De início já havia um clima muito estranho no ar, de desânimo. O clima chuvoso, a certeza de que o nosso eterno capitão Cazuza estaria na Arena Paulo Francis apenas para nos assistir e a insistente demora de Paulo a chegar não eram bons indícios. Nem a foto do time nós tiramos. Enfrentar os calouros, por outro lado, não nos assustava. Para falar a verdade, por mais que estivéssemos tentando manter a humildade, tenho que admitir: menosprezamos os daltônicos. Afinal de contas, éramos (somos) o PDF, o esquadrão verde, o campeão dos campeões. Equipe invicta e retumbante em 2009. Quem poderia nos abater?
Mesmo após um início preocupante, que contou com a contribuição da brilhante atuação de um aguerrido RYU, é bem verdade, nós, jogadores do PDF, só pensávamos em golear. "Os calouros perderam de seis. A gente tem que fazer saldo", cheguei a dizer. E começou. A torcida começou a se aglomerar no alambrado. A vibração, com louvável exceção de alguns gritos de alguns poucos torcedores em momentos espaçados da partida, não lembrava o mar verde e revolto que se viu ao redor dos gramados no ano passado.
Primeiro tempo. Bombardeio. Quase não toquei na bola. Chuva. A torcida se afasta. O goleiro deles fazia milagres. Ao fim dos doze minutos regulamentares, zero a zero. Era inacreditável. Cazuza gritava fora dos gramados, "vamo lá, vamo ganhar essa porra". Por mais inspiradores que fossem seus brados, a sua presença fazia falta. E com isso não desmereço Chico e/ou Rafael, que substituíram Eduardo e Paulo (que insistia em não chegar). Eles tentaram de tudo, foram além dos seus limites, mas não conseguiram. Paciência.
E quem poderia dizer o contrário ao ver tantos outros chutes
A atenção tinha que ser redobrada. Perdemos o gol mais feito da história do torneio (veja o vídeo). Mas o jogo ainda estava nas nossas mãos. Ledo engano. Aquela bola desviada por Anderson foi tão cruel quanto a morte. Gol contra? Do maior ídolo do time? Contra os calouros? A natureza estava nos dando um belo alerta. Precisávamos recuperar a sede que nos fez reis da CPF. A necessidade do título. Uma incontinência. Não somos e não podemos ser tão facilmente saciados. O campeonato só começo. Ainda dá tempo de gritar:
RAÇA PDF, PORRA!
Este texto (que ficou bem grande, eu sei. Desculpem-me a empolgação) é um relato de uma experiência pessoal. A resenha oficial do blog ainda será publicada. Aguardem!
Ps.: Paulo chegou três minutos depois do jogo perguntando quando começaria. Dá-lhe, Paulo!
Ps.: Paulo chegou três minutos depois do jogo perguntando quando começaria. Dá-lhe, Paulo!
"Como perdemos este jogo?" é uma pergunta retórica, ou vocês estão esperando uma explicação de um profissional?
ResponderExcluirVendo aqui os registros:
ResponderExcluirPDF, maior sequencia de vitórias (8)
ETC, maior sequencia invicta (9)
Deixo ainda a proposta lançada pelo Homenageado Afonso de realizar a copa em dois turnos ( primeiro e se gundo semestre)
Até sabado com a grande estréia de Paulo e o retorno de El gordin
o PDF ostenta a melhor campanha de um time em uma edição da CPF. No ano passado, em nenhum momento da competição estivemos atrás no placar. Mais ainda: a não contar pelo 0 a 0 que inicia as partidas, em nenhum momento da competição estivemos, sequer, empatados no placar. Começamos vencendo, vencemos durante, e terminamos vencendo todos os 7 jogos. Na final, uma vitória por 8 a 1 contra o fortíssimo time do RUN, favorito esse ano. Sem sombra de dúvidas o time mais brilhante que os gramados da CPF já viram em sua história.
ResponderExcluirMas se a velha máxima é verdadeira, quem vive de passado é museu. O PDF vai recuperar a auto-estima, os pulmões, fígados e tornozelos trincados de seus atletas. Vamos jogar na camaradagem, como sempre jogamos.
A rede balança, meu amor, nos avise quando for a hora.
Vamo com calma... vamo com calma..
ResponderExcluirainda tem muita bola pra rolar...
ResponderExcluirIsso tudo porque o DPC, com seu goleiro paredão Romero, mostrou que não é apenas um time de calouros que só quer saber do DA...
ResponderExcluirOlha, admiro o PDF, mas ganhar de vocês foi uma delícia...
HAHAHAHHA
Até porque metade das pessoas que estavam dentro do campo, mas fora do jogo, pareciam torcer para que um calouro se espatifasse, e os veteranos ganhassem.
De DPC, só o nome...
=D
Ah, o goleiro se chama Romero, galera!!
ResponderExcluirAbraços,
Diogo.
velho, essa foi as melhores fotos ilustradoras de uma matéria que eu já vi
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