sexta-feira, 18 de março de 2011

Racha dos figurões da CPF

Magal era afilhado político de Gustavo Maia. Agora, não se falam mais diretamente.
Quem vem acompanhando os preparativos do maior torneio de futebol da América Latina (e não significa que não seja o maior do Mundo. Pois. É.) já sabe que tem um novo manda-chuva na parada. Desde o final do ano passado, quando se lançou, de forma sigilosa, a campanha Sai o Maia, entra o Magal, já se sabia que o poder de presidir a Copa Paulo Francis mudaria de mãos. Arrodeios arrodeados, Rafael Magal pôs fim nos (dois) anos de competente tirania de Gustavo “Paredão” “Mussolini” Maia. Para dar início a um novo império de opressão? É o que tudo indica.
Aquele que imaginou que Magal era apenas mais um testa de ferro está provavelmente enganado. Depois de se aproveitar da influência del padrino Mussolini, o ex-muso (e muso eterno) parece que pretende agora andar com seus próprios pés. E os primeiros sinais dessa rebelião filial puderam ser presenciados há cerca de um mês, mas apenas para palacianos. Em reunião de cúpula para decidir os assuntos da Troça Carnavalesca Jornalística Futebolística Cervejeira Unidos da Copa Paulo Francis, o solar Breno se sentou diplomaticamente entre o atual e o antigo presidente. Uma fonte anônima revelou que eles não trocaram palavras durante toda a sessão, apenas se cumprimentaram com um aperto de mão na saída.
Rafael e Luiz, há duas semanas, em encontro amigável
Mas a coisa começou a esquentar mesmo quando, há duas semanas, o novo vice-presidente, Matheus “Geléia” “Popstar” Torreão, declarou que “este ano, teremos uma CPF que botará todas as outras CPFs no c*”. O depoimento, aparentemente, feriu o ex-vice-presidente, Luiz Felipe Campos, que lhe respondeu: “se vocês são tão melhores, como é que, no blog, o meu nome e o de Gustavo ainda aparecem com os antigos cargos?”. Para desvendar e resolver a situação, Magal teve que pegar seu jatinho particular e encontrar com o atual secretário de Design, Internet e Relações Exteriores, Aaaaaaaron, em seu domicílio, localizado em algum lugar indefinido nas proximidades do Zimbábue. Uma nota da assessoria do secretário disse que tudo não passava de uma confusão. Aparentemente, um dos estagiários havia surtado, porque teria que trabalhar no sábado de estreia da CPF. De acordo com a nota, o conserto do problema já está em andamento. O estagiário, entretanto, nunca mais será o mesmo.
Mas, a partir desse mal-entendido, o caso desingrolou de vez. Magal afirmou que vai trazer o Anônimo CPF de volta e Gustavo o acusou de “ser muito jovem ainda para administrar o caso direito”. Semana passada, Magal foi clicado em clima de romance político com Luiz, enquanto, no início da semana, Gustavo foi visto na frente do Centro de Artes e Comunicação (CAC) conversando com um grupo de calouros. Segundo fontes, ele teria dito que largara o cargo, contudo, voltaria “nos braços do povo”. “Um claro caso de cooptação”, foi tudo o que Magal se limitou a comentar. “Um claro caso de arrogância”, retrucou Gustavo.
Comentários
7 Comentários

7 comentários:

  1. Cooptação. Cooptação pura. E desleal! haha!

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  2. Ao jogar Magal contra Gustavo, o ex-vice-presidente e articulador político tem como objetivo enfraquecê-los politicamente para ascender ao poder

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  3. Minha recente reunião com o presidente Magal reafirma a minha trajetória de negociação política e respeito aos preceitos democráticos. Não se surpreendam se, em breve, o ex presidente Gustavo Paredão for nomeado ministro chefe da Casa Civil do governo Magal.

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  4. O que achará disso Matheus Geleia, vice-presidente?

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  5. politicagem CPFiana! não duvido nada que a próxima matéria investigativa (/política) exponha a corrupção do governo anterior!

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  6. Minha assessoria jurídica está estudando a melhor forma de processar quem escreveu esse texto cheio de calúnia e difamação.

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