RYU investe no asceticismo para ser campeão da CPF 2011

Enquanto a maioria dos times que disputarão a Copa Paulo Francis 2011 segue em uma verdadeira guerra por uns gatos pingados advindos de outros cursos, geralmente de outra habilitação do curso de Comunicação Social - a exemplo do apontado em matéria neste blog, Fernando Sposito, de Publicidade e Propaganda - e seus integrantes se jogam, com os dois pés juntos, nas principais prévias carnavalescas da cidade do Recife e Olinda, o RYU investe no asceticismo para ser campeão da Copa Paulo Francis 2011. Impulsionados pela vibe careta do melhor goleiro da CPF 2010 (que Nilton não leia isso), Davi lira, todos os jogadores da Seleção Jornalismo 2008 ficarão reclusos durante o hedonista carnaval Pernambucano. Entre os dias 4 e 8 de março, os craques participarão do 20° Encontro da Nova Consciência “É a Paz durante o Carnaval”. A ideia é imergir em uma experiência espiritual, exercitando a tolerância, o diálogo inter-religioso, o desenvolvimento sustentável e inclusão social. E com isso, claro, dar mais um passo em busca do título da CPF 2011, última participação do time no campeonato jornalístico mais badalado do estado.


Asceticismo ou ascetismo, como preferirem, é a filosofia de vida baseada na recusa aos prazeres mundanos. Isto mesmo, pura austeridade. Segundo a enciclopédia livre Wikipédia, responsável por 101% das pesquisas jornalísticas feitas por vocês, nos seus respectivos estágios, os ascéticos defendem que essas restrições auto-impostas trazem grande liberdade em várias áreas de suas vidas, tais como aumento das habilidades para pensar limpidamente e para resistir a potenciais impulsos destrutivos. Tudo que você não faz no carnaval. Tudo que é preciso para vencer uma competição do nível da CPF.

Imagine então passar uma semana sem beber aquela stella, devassa ou skol mesmo, bem gelada, no bar central, ou deixar de fumar aquele cigarrinho ou um _ _ _ _ instigadíssimo, fazendo malabarismos para não aparecer nas câmeras escondidas da Central de Videomonitoramento do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods) do governo do estado, espalhadas pela Região Metropolitana do Recife, ou dando uma de doido quando passa alguma viatura da Polícia Militar? Impossível, né não? Não para o RYU.

Mas, se por acaso algum de vocês, assim, sem querer, encontrar ou até mesmo ver, de longe, um dos jogadores do RYU em alguma prévia, troça, bloco, enfim, por aí, durante as festas momescas, tudo não passará de uma desértica miragem a la Mubarack. A não ser que seja na Troça Carnavalesca Jornalística Futebolística Cervejeira Unidos de Paulo Francis. E só.