“Galera, sei que não deu pra gente desta vez, mas quero falar uma coisa pra vocês: tudo isso aqui foi sensacional e tou com muita vontade que a gente seja campeão da Copa, nem que seja uma única vez”. Foi assim que Maurício, capitão do PCF masculino, reuniu o time no gramado em um dos últimos jogos da Copa Paulo Francis em 2012. Tudo bem, não foi exatamente com essas palavras, mas o que ele tem de idade, a minha memória tem de ruim.
Mandaram-nos falar das meninas também, mas elas massacram tanto que julgamos que nem seria necessário. Só que, justamente por isso, elas merecem demais. Marcela, Carol, Lolla, as Dudas, Tatão, Victória, Bia, Luiza, Mariana e Suenia fizeram um espetáculo digno de aplauso em pé no ano de estreia na Copa Patrícia Poeta, tendo o ataque mais positivo, a defesa menos vazada, uma das artilheiras e a craque do certame. Golaços, dribles desconcertantes, dribles-que-fizeram-duas-jogadoras-do-RYU-se-chocarem-de-cara, um treinador que fica rouco após cada jogo e que se ajoelha vibrando a cada gol, pernocas e shortinhos, cheerleaders animadíssimas e barulhentas e até gol de falta na final. Isso tudo foi uma pequena parte do repertório do PCF, que promete ser um rolo compressor ainda mais compressor em 2013, rumo ao bicampeonato.
A macharada marrom, que ficou comendo poeira do time feminino, promete chegar na 11ª edição do mais aclamado torneio ludopédico do mundo, do planeta e, quiçá, da Terra, com sangue nos olhos e, se preciso for, comer grama até chegar ao tão desejado objetivo: erguer a taça e jogar merda nos outros. Mike “The Wall” Torres, que divide suas expressivas qualidades esportivas entre ser arqueiro do time masculino e treinador do feminino, e que é o primeiro goleiro cego da história da CPF, já está treinando à Rocky Balboa para arrematar pela segunda vez o prêmio Lev Yashin da competição. Felipe Cabral, o motorzinho do time, dono de um fôlego invejável, tentará compensar sua completa falta
O cocô estará firme e forte em campo! SE PISAR, escorrega! Estejam avisados.
E que soem os sinos. We're coming on like a hurricane. ;)
Por Felipe Cabral, Jorge Cosme e Mike Torres, atletas cocozentos e discípulos do Mr. Hankey.
Apresentação honesta, bonita, decente. Deuses, musos, feiticeiros, vocês são demais. Só falta o outro, porque, que mané marrom, dourada a camisa já é.
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