sexta-feira, 29 de março de 2013

O PCF vem aí

Qual é a primeira coisa que você associa com a palavra “marrom”? Chocolate? Merda? A música que diz “marrom bombom nossa cor marrom” cantada pelos inesquecíveis Os Morenos? Bem, nós do PCF temos um raciocínio um pouco diferente. Assim que pensamos no marrom, nos vem raça, superação, trote, glória, troféu quebrado por despeita, álcool e gol. Marrom é a cor das nossas vestes, marrom é a cor que queremos abrilhantar o pódio da CPF deste ano *toca música épica*.




“Galera, sei que não deu pra gente desta vez, mas quero falar uma coisa pra vocês: tudo isso aqui foi sensacional e tou com muita vontade que a gente seja campeão da Copa, nem que seja uma única vez”. Foi assim que Maurício, capitão do PCF masculino, reuniu o time no gramado em um dos últimos jogos da Copa Paulo Francis em 2012. Tudo bem, não foi exatamente com essas palavras, mas o que ele tem de idade, a minha memória tem de ruim.




Mandaram-nos falar das meninas também, mas elas massacram tanto que julgamos que nem seria necessário. Só que, justamente por isso, elas merecem demais. Marcela, Carol, Lolla, as Dudas, Tatão, Victória, Bia, Luiza, Mariana e Suenia fizeram um espetáculo digno de aplauso em pé no ano de estreia na Copa Patrícia Poeta, tendo o ataque mais positivo, a defesa menos vazada, uma das artilheiras e a craque do certame. Golaços, dribles desconcertantes, dribles-que-fizeram-duas-jogadoras-do-RYU-se-chocarem-de-cara, um treinador que fica rouco após cada jogo e que se ajoelha vibrando a cada gol, pernocas e shortinhos, cheerleaders animadíssimas e barulhentas e até gol de falta na final. Isso tudo foi uma pequena parte do repertório do PCF, que promete ser um rolo compressor ainda mais compressor em 2013, rumo ao bicampeonato.




A macharada marrom, que ficou comendo poeira do time feminino, promete chegar na 11ª edição do mais aclamado torneio ludopédico do mundo, do planeta e, quiçá, da Terra, com sangue nos olhos e, se preciso for, comer grama até chegar ao tão desejado objetivo: erguer a taça e jogar merda nos outros. Mike “The Wall” Torres, que divide suas expressivas qualidades esportivas entre ser arqueiro do time masculino e treinador do feminino, e que é o primeiro goleiro cego da história da CPF, já está treinando à Rocky Balboa para arrematar pela segunda vez o prêmio Lev Yashin da competição. Felipe Cabral, o motorzinho do time, dono de um fôlego invejável, tentará compensar sua completa falta de altura de habilidade com a pelota com muita vontade dentro de campo. Cássio Oliveira, monstro sagrado da zaga, está em retiro espiritual nas distantes colinas de San Laurent de la Matê junto com os manos monges da cidade daquela outra Copa lá de menor importância, organizada pela FIFA. Mateus Fernandes-ex-movido-a-bacon-e-agora-geração-saúde, que de fofo só tem a cara, corre todos os dias para deixar seu preparo físico em dia e, no gramado, quebrar canelas dos adversários (e, se derem mole, dos próprios companheiros também, por que não?). Caio Wallerstein, também conhecido como Castian Schwaillersteiger, dono de uma raça até então desconhecida, provou que não desiste fácil e chegará na voadora, se preciso for. O sargento Henrique Ferro, a.k.a. Iron Henry, vai botar quente pra cima de calouro que tentar gracinha para cima dele, dando berros iguais àquele figadalmente urrado numa longínqua aula de História das Artes Plásticas no 1º período. Maurício Penedo, que agora se entregou ao poder e virou político corrupto na alta cúpula franciana, foi artilheiro e “pulmão” (ele tem um só, tá, pessoal?) no ano passado, vem com muita gana de vitória, mas pedimos encarecidamente aos adversários para que peguem levem com o representante da 4ª idade do PCF, não queremos pô-lo num asilo (não agora). Danilo Galindo, agora ministro de eventos da CPF, prometeu largar o cigarro e parar de ficar cansado já no aquecimento e, assim, ser peça importante no esquema do time. E, por fim, Jorge Cosme, que chegou metendo bocão e exigindo a camisa 10 do time, encarnará novamente os espíritos dos melhores armadores do esporte bretão (cof cof cof) e construir as jogadas do scratch cocozento.



O cocô estará firme e forte em campo! SE PISAR, escorrega! Estejam avisados.


E que soem os sinos. We're coming on like a hurricane. ;)




Por Felipe Cabral, Jorge Cosme e Mike Torres, atletas cocozentos e discípulos do Mr. Hankey.
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1 Comentários

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  1. Apresentação honesta, bonita, decente. Deuses, musos, feiticeiros, vocês são demais. Só falta o outro, porque, que mané marrom, dourada a camisa já é.

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