segunda-feira, 2 de abril de 2012

Memória CPF 2 - Eduardo Maia

Continuando a série "Memória CPF", apresentamos mais uma peça chave que ajuda a montar o quebra-cabeça da História da Copa. A palavra desta vez é do primeiro "Craque Paulo Francis", Eduardo Maia (MSN). Como sabemos, o maior artilheiro da competição foi Wagner Sarmento, do MAA, marcando 64 gols em seu tempo. Porém, muitos jogadores da primeira geração afirmam que, se tivesse participado de mais edições, o atacante do MSN poderia ter superado o número. Enfim, são questões que não pretendem ser - nem nunca serão - respondidas; tanto é que, no texto a seguir, Maia nem toca no assunto. Como o título trata de afirmar diretamente, se trata do embrião da ardente rivalidade paulofranciana.
Pois bem... o texto:

O primeiro grande clássico: IMP X MSN
Por Eduardo Cesar Maia

O melhor time que vi jogar no meu tempo de Paulo Francis foi o IMP – ainda que eles tenham atuado apenas no primeiro ano (2003) e que o tenhamos derrotado por duas vezes em jogos realmente emocionantes. O melhor, portanto, nem sempre é o maior ou o mais merecedor. Não quero aqui fazer média com os caras e tentar uma trégua diplomática 10 anos depois da guerra. De fato, as duas partidas foram verdadeiras batalhas, com lances polêmicos, xingamentos pesados, carrinhos do joelho pra cima, expulsões, confusões extracampo etc.; mas a realidade é que, pelo menos nos três primeiros anos da Copa¹  , os outros times não conseguiam fazer partidas no nível das que IMP e MSN realizavam, seja pela qualidade técnica, seja pela rivalidade feroz entre os atletas. Os jogos com os times dos calouros (na época o MAA e a PIA) eram encarados por nós e pelo IMP como simples treinos e como ocasião para marcar muitos gols e tentar a artilharia. Os placares eram sempre muito elásticos.
Muito frequentemente, vocês bem o sabem, a carreira de jornalismo e a prática do futebol não costumam andar juntas ou, quando andam, geralmente o fazem de forma, digamos, desengonçada. Era difícil para qualquer turma, inclusive para o meu MSN, conseguir completar o time, muito menos ter reservas no banco. Tivemos sempre que contar com a boa vontade de jogadores improvisados, que nunca tinham batido uma pelada na vida. Mas o IMP era um pouco diferente, e neste ponto começo a justificar minha opinião de que eles tiveram o melhor time da época. Os IMParciais (nome babaca, alguns dirão, e eu concordo...) tinham pelo menos 4 jogadores acima da média.

Imparciais
Diogo Argentino, Heiner Farias, Marcelo Pedroso,
Leo Salazar, Lula e, na horizontal, Grupillo.
 
Destaco, em primeiro lugar, o maior atacante da época, o matador Diogo Argentino, uma espécie de “Evair” da Paulo Francis, que sabia tanto finalizar com frieza e precisão quanto servir os colegas com assistências muito bem feitas. Minha disputa pessoal com Diogo era uma coisa antiga, desde os tempos de colégio (Lubienska), mas hoje reconheço nele um jogador muito mais talentoso do que eu, com muito mais controle de bola, apesar de às vezes faltar nele, em momentos decisivos como aquele, um pouco mais de garra e de liderança. Nossa rivalidade foi ainda aumentada porque ambos atrasamos o curso no mesmo ano para fazer um intercâmbio na Espanha e lá jogamos muitas vezes juntos e separados; quando voltamos, fomos disputados por nossas antigas salas para compormos o time original. Por isso, nunca joguei pela OBC (turma na qual concluí o curso) e ele nunca jogou pelo MSN (idem). Menciono, ainda do IMP, o nome de Leonardo Salazar, que também conheço desde moleque, das peladas que batíamos num campão de terra onde hoje está erguido o edf. Sítio Jacobina, nas Graças. Leo é um grande zagueiro, forte e habilidoso com a bola nos pés. Jogou sempre com muita garra, mas acabou prejudicando o seu time por excesso de nervosismo e por ter sido expulso duas vezes em jogos conosco. Admito, aqui, que uma das nossas estratégias (do grego ΣΤΡΑΤΗΓΙΚΗΣ, do inglês strategy, do francês stratégie) era provocá-lo no jogo e fora de campo. O maior craque do IMP, no entanto, em minha opinião, era Luiz Marcelo, o Lula, que hoje é músico e toca na banda Mula Manca, se é que ainda existe o grupo (vou mandar meu estagiário apurar o fato). Jogador completo: atacava com velocidade e habilidade; defendia com força e inteligência – um “Xavi” do jornalismo. À época, eu jogava com ele uma pelada de altíssimo nível todas as quintas-feiras num campinho na Fernandes Vieira, e ele era invariavelmente um dos primeiros a ser escolhido na hora de tirar os times.
Os três que mencionei eram os verdadeiros craques na origem da Paulo Francis, e o IMP ainda contava com Heiner Farias, um jogador competente e útil, mas de um nível um pouco abaixo dos demais. Completavam o time os perronhas Artur Grupillo e Marcelo Pedroso, que tentavam pelo menos dar umas lapadas quando entravam em campo, mas nem isso eles conseguiam. Outra grande vantagem do IMP era contar com um bom goleiro (coisa rara na Paulo Francis): André Telles.

Movimento dos Sem Nome
De pé: Léo Grego, Rafael Ferreira, Eduardo Maia, Arthucano, Benjamim.
Sentados: Carlos Gamarra, Dudu Surf, Marcelo e Vilela.
Minha equipe – o glorioso MSN – era, pelo menos no papel, muito mais modesta. Tínhamos, é verdade, um zagueiro muito bom, Carlos “Gamarra”, essencial na nossa conquista. Jogava com muita força, mas sem cometer tantas faltas, e sabia sair com a bola com categoria. Jogou bem todas as partidas e era o ponto de equilíbrio do time. Arthur Gomes, que ficou conhecido na época como “Arthucano” por suas perigosas tendências direitistas, era um jogador muito bom, mas sofria com uma série de problemas físicos: joelho podre, tornozelo, coluna... Ele fez um grande esforço para jogar a Copa e jogou muito bem, disputando, inclusive, a artilharia. Nosso atacante fixo era Dudu Surf, que tinha um bom controle de bola e fez gols importantes, mas era um tanto irregular, porque vivia pensando em Maracaípe, mesmo na hora dos jogos. Deixou o MSN na mão em alguns fins de semana por preferir o surf ao futebol, um pecado mortal que ele ainda pagará no inferno. Mas, quando entrava para jogar, colaborava muito. Leo Grego, nosso homem no Itamaraty, era um zagueiro esforçado e brigador; compensava as deficiências técnicas com muita vontade de ganhar e com lapadas nas canelas dos outros: foi fundamental nos jogos mais duros. Sobre mim mesmo, diria que me superei nessa Copa. Não tinha a habilidade de Diogo Argentino, nem a força de Salazar e muito menos a “completude” futebolística de Lula, mas coloquei toda a minha vontade em cada partida, e aproveitei muito o fato de chutar bem de longe, marcando muitos gols dessa forma. Renato Lima foi nosso “gigante” no gol. Defendia a meta com muita raça e se atirava nas bolas sem se importar com a queda e não tinha medo das bombas dos atacantes adversários... Tanto que machucou a mão e foi substituído pela revelação Rafael Ferreira, que foi o goleiro da grande final e teve um papel importante no resultado. É dele a invenção da “defesa manchete”, que consiste em suavizar um chute potente utilizando o conhecido movimento de braço utilizado por jogadores de vôlei. Era estranho – verdade – mas funcionava.
O primeiro jogo – No primeiro enfrentamento, lembro-me de que o domínio do IMP era quase absoluto: mandaram no primeiro tempo e saíram na frente com um gol de Diogo Argentino. Deixo vocês com o depoimento de Benjamim sobre o confronto, escrito na coluna que ele mantinha no blog da Copa daquele ano, no qual comentava todas as rodadas: “O segundo confronto da rodada era o clássico mais esperado da primeira fase. IMP e MSN se enfrentaram fazendo o jogo que muitos apontam como a provável final da Copa. Os dois times iniciaram o jogo na defesa. Foi o contra-ataque do nono período que funcionou melhor. Diogo Lopez marcou aos seis do primeiro tempo. Cinco minutos depois Dudu Maia empatou. Diogo Lopez, terceiro lugar na briga pela artilharia, com dois gols a menos, e Arthur Grupillo marcaram para o IMP antes do intervalo. No segundo tempo, o MSN iniciou no ataque e no primeiro minuto de jogo Arthurcano marcou o gol que lhe garantiu a artilharia da Copa por mais uma rodada. Dudu Maia empatou aos dez minutos e aos dezessete pôs o MSN na frente pela primeira vez na partida, que terminou com esse placar”. Como você podem perceber, foi um jogaço... E começou aí o clima de hostilidade e pancadaria que iria se repetir no último e decisivo confronto.

O IMPério tenta contra-atacar
Antes da grande final, alguns jogadores do IMP fizeram um protesto
contra a organização do torneio. Segundo eles, os articulistas do
Blog da CPF estavam maculando suas imagens e transformando-os
em vilões... Quem mandou acreditar em IMParcialidade, hein, papai?
Terminamos, portanto, a primeira fase do torneio em primeiro lugar, e chegamos à final com o direito de empatar a partida, mas o MSN nunca foi time de jogar pelo empate. O time começou o jogo de forma muito intensa, até mesmo nervosa, mas acabou dando certo e acabei marcando o primeiro gol do dia, em um chute forte, cruzado e de longa distância. Os Imparciais, pressionados pela necessidade de marcar pelo menos dois gols, foram para cima e conseguiram o empate com um gol de Diogo Argentino. A partir daí lembro que o jogo pegou fogo: catimbas, ameaças, pancadas realmente fortes... Tudo se encaminhava para uma briga generalizada entre os dois times e mesmo com gente que só assistia, mas que queria ver o cacete comer de qualquer jeito. Não quero cometer injustiças e dizer que eles tiveram a culpa: estava todo mundo no mesmo clima, mas a diferença é que nós mantivemos a calma diante do juiz, e ele não teve como expulsar ninguém do nosso time (levamos quatro cartões amarelos, mas ninguém repetia o erro). Do outro lado, Leo Salazar, muito nervoso desde o princípio, acabou levando o vermelho. Desempatei o jogo após uma jogada muito bem feita por Carlos Gamarra e Arthurcano, e o jogo terminou dessa maneira. Os destaques da partida, segundo a crônica esportiva da época, foram o goleiro Rafael Ferreira e Dudu Maia (sim, eu mesmo), do MSN; e, também, Diogo Argentino, do IMP, que conquistou a artilharia do campeonato. Depois, a emoção tomou conta de todos e só posso dizer que houve entrega de medalhas, do troféu e até volta olímpica. A bonita e imponente taça de campeões da 1º Copa Paulo Francis encontra-se atualmente em minha residência, e todos os dias olho para ela com orgulho... Ainda sobre a partida final, quero registrar que o jogo foi filmado pela nossa colega de classe Maria Eduarda Andrade, que hoje é cineasta/documentarista em NY. O material está sendo procurado pela mesma e, se encontrarmos, prometemos uma sessão especial no Cine São Luiz para exibição dessa peça de rara qualidade cinematográfica e futebolística.


Epílogo

Bem, no ano seguinte (2004) as coisas foram bem diferentes... O IMP já não participou, não fomos campeões (o título ficou com o medíocre time do OBC...); mas conquistei a artilharia com um número de gols que acho que até hoje não foi batido numa única Copa. Ainda não conseguimos resgatar estes dados para confirmar, portanto isso fica pra um próximo texto.



¹ Em 2003, fui campeão e fiquei em segundo lugar na artilharia; em 2004, vice-campeão e artilheiro absoluto, com mais de 10 gols a frente do segundo lugar; em 2005, não pude mais jogar, mas acompanhei os jogos da Copa.
Comentários
14 Comentários

14 comentários:

  1. Belo texto!
    Mas, desculpa aí, Eduardo, números são números. Pretérito imperfeito não determina estatísticas. Futebol é gol e craque eterno mesmo é Wagner.

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  2. Essa série de memórias tá sendo linda de se ver; fosse possível aumentar meu respeito e devoção pela Copa, o faria só de lê-las. Há nove anos já havia, e haverá pelos próximos nove, assim espero, loucos obcecados em viver e registrar cada detalhe dessa que é a maior competição futebo-jornalística do planeta. Bem vindos de volta, mitos paulofrancianos.

    Daniel Ferrugem
    Vice-Presidente CPF 2012

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  3. Amigo anônimo,

    Wagner, de fato, não foi um atleta desprezível... Afinal ele foi um dos que aprendeu na Escolinha do Dudu. E agrego ainda que a ciência da estatística leva em conta fatores circunstanciais sim! Joquei dois anos e fiz 41 gols... O meu amigo Wagner (que quando presidente batizou o prêmio de artilharia como "Chuteira Dudu Maia", em minha homenagem) marcou os expressivos 64 gols em 5 edições! Ou seja: em números absolutos, ele ganha; em média, ganho eu...

    Você deve ser mais uma das viúvas de Wagner...

    Mas o que importa é que, este ano, nós dois jogaremos no mesmo time, e aí, camarada, vai ter pra ninguém não.

    Eduardo Cesar Maia.

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  4. Gostaria de frisar as dificuldades iniciais do MAA em formar um time. Fomos a equipe que mais sofreu com a falta de um elenco. Na primeira edição, não houve um jogo sequer em que tivemos o time completo. Sempre jogamos com um a menos. No ano seguinte, a mesma coisa. Foi até por isso que se resolveu posteriormente diminuir o número de jogadores na linha em um. Por isso também chegamos a fazer a união com o VTU, o UAL, tema que rende uma postagem exclusiva, tamanha foi a polêmica na época.

    Dudu foi o primeiro craque da Copa. Como o IMP nunca foi campeão, a história não quer nem saber. É assim, feliz ou infelizmente. O MSN não era só ele, tinha Arthucano, por exemplo, que jogava muito, mas Dudu era o cara do time; motor e homem-gol. Tem meu respeito e minha admiração.

    Mas vale ressaltar também que, com o passar do tempo, a copa ficou bem mais equilibrada - o próprio time do MAA se estabeleceu, a PIA se fortaleceu, outros times fortes surgiram. O comprometimento de todos cresceu, o que era embrião se sedimentou. É que nem o futebol em preto e branco, com bola de meia, e o futebol profissional. Com o tempo, não teve mais bobo na CPF.

    Se Dudu faria mais ou menos, nunca haverá resposta. Ele fez 41 numa época de goleadas rotineiras, eu fiz 18 numa época de muito mais equilíbrio. O futebol, como tudo, evolui.

    Acima de qualquer dúvida, Dudu foi um grande craque. Isso é soberano e indiscutível. E, com os dois em campo, juntos, vai ser apelação.

    Wagner Sarmento

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  5. Eu só me oponho a uma colocação. Acho que a CPF está repleta de ilustres goleiros. Não sei como era no começo, se os goleiros eram fixos, ou rotativos, mas grandes nomes se firmaram guardando as traves da competição.
    O nome de Nilton AJ (BAU), por exemplo, não requer nem menção, tamanha a fama que ganhou, sendo considerado não só a melhor goleiro todos os anos, como a craque. Gustavo Maia, do PDF, era essencial na formação. Rafael Magal (do RUN, meu time) tem muita segurança e agarrou o pênalti da final contra o BAU que rendeu o título aos mais jovens vencedores da CPF.
    Além do mais, são carismáticos fora de campo também. E isso é só de agora.
    Mas talvez seja uma questão de evolução mesmo. Como Wagner frisou aí em cima, o número de gols foi se reduzindo ao longo das competições, com os times ficando mais competitivos.

    André "Wally"

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  6. Lembro somente que há o projeto, ainda a ser confirmado, de que, na sexta rodada, haja o tira-teima histórico entre Dudu Maia e Wagner50, em partida entre equipes formadas por ambos, dentre os veteranos da competição. Vão pensando nos seus companheiros.

    Daniel Ferrugem

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  7. Opa, Daniel, bom saber!

    Se é assim, já estão escalados no meu time:
    Carlos "Gamarra"
    Arthucano
    Diogo Argentino
    Luiz Marcelo (Lula)
    Dudu Surf
    Dudu Maia

    Com esse time jogo até o Pernambucano e só tenho medo do Salgueiro!

    Eduardo Cesar Maia.

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  8. Ah, só esclarecendo, que ficou dúbio. Dudu fez 41 em duas edições. Eu fiz 18 em apenas uma e 64 na história da competição.

    W9

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  9. Agora,
    Como Secretário de Audiovisual da Copa, eu tô animado pra ver esse registro antigo dos jogos. Pressiona essa tua amiga, Eduardo!

    André

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  10. Confesso que meu coração bateu mais forte com essa aura, ansioso pela décima edição!

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  11. Excelente o texto, Dudu. Acho que você cometeu somente uma injustiça, ao não mencionar a atuação do Marcelo (Melo?) no time do MSN. Nós nunca havíamos o visto jogar antes. Ele, na verdade, havia se formado em Rádio e TV e estava concluindo jornalismo na nossa turma. Apesar de um tanto desajeitado, revelou-se uma grata surpresa. Tinha boa visão de jogo e fez alguns gols (de bicuda, é verdade).

    Eu tenho esperanças de jogar algum jogo pelo time dos veteranos e por à prova a canela dos novatos.

    Abraços,
    Leonardo Rabêlo

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  12. Valeu, Grego!

    Foi injustiça mesmo. Ele ajudou em alguns momentos sim. Valeu pela lembrança. Quero ver você aqui no jogo dos veteranos!

    Pessoal, o cara que escreveu o comentário anterior é o famigerado Léo Grego, o rompe-canelas do MSN.

    Eduardo.

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  13. Eduardo, o MSN realmente aplicou uma goleada em 2003 na PIA. Mas em 2004, vc ganharam por um placar magro. Acho que foi 3x2 ou 4x2.

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  14. Dudu, seu texto me fez relembrar, como se estivesse na minha frente, todas as polêmicas envolvendo IMP e MSN. Realmente a primeira CPF não foi nada amistosa. Disputas entre salas eram constantes. O MSN tinha como "inimigos" o IMP, por questões esportivas, e o OBC, por ideologia. O OBC, por sua vez, tinha suas diferenças com a turma da PIA. Acho que só os novatos do MAA não se envolveram diretamente nessas polêmicas. Fico feliz em ver que a CPF virou a celebração da amizade e da integração entre as salas do curso de jornalismo.

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