sábado, 20 de junho de 2009

Bronze de ouro


Todo mundo sabe que bronze é melhor que prata. Afinal, melhor se despedir com vitória do que com derrota. A prata é o atestado máximo da expressão "nadou, nadou e morreu na praia". O bronze representa o time que, por alguma infelicidade, não chegou à final. Mas se chegasse... O BAU fez uma bela campanha nesse ano. Um dos melhores ataques, uma das melhores defesas, duas belas goleadas e, claro, o retorno de Ronaldão. Mas competir com o PDF não dava. A estrela do ano brilhou sobre eles, os verdes, e seria uma afronta enfrentá-los. A opção foi jogar uma Copa à parte. Ganhamos o bronze de ouro. Somos os campeões. Toda a equipe está de parabéns, do nosso implacável goleiro (Nilton) ao nosso certeiro artilheiro (Breno). É notável a ascendência meteórica da equipe. A entrada de um canhoto para reforçar o falho setor esquerdo da equipe foi de suma importância, principalmente se o canhoto é nosso querido réporter CBN: Fábio Mendes, até então reconhecido apenas pela sua voz. O incrível aumento na qualidade do nosso projeto de Peter Crouch, Diogo Guedes Boneco de Olinda, é outro ponto a ser ressaltado. Os passes de calcanhar a la Sócrates estão quase atingindo o ponto certo, e sua função de pivô é cada vez mais aproveitada pela equipe. Na zaga, nosso maior calo, Túlio e (mais uma vez) Fábio garantiram menos (o que não significa pouco) trabalho para Nilton. O time encaixou, Ronaldão nos socorreu no jogo contra o ETC, fazendo uma belíssima e única (entendam como quiser) re-estreia (putz, como essa palavra mudou!). O time do BAU está de parabéns. Aprendeu a andar com suas próprias pernas e, espero, próximo ano já será visto com outros olhos pela comunidade franciana. Agradeço por todo o esforço do time, toda a dedicação, que me deixaram orgulhoso, não como um pai a um filho (chega desse clichê), mas como um amigo a outros. Vou à CPF todo ano jogar bola e fortalecer amizades. E é por saber que eu tenho meus amigos amarelos lá, me apoiando, jogando e se divertindo comigo que jogo. Para vencer, não para ganhar. O BAU pode não ser o ganhador, mas é um time vitorioso e, por isso, a minha medalha de ouro vai para vocês, meus jogadores, meus colegas, meus amigos, meu BAU. Despeço-me deixando suspensa a confirmação da minha participação na Copa para o próximo ano, e, por isso, desejo ao meu eterno time do coração toda a sorte do mundo, e que me tragam a medalha de ouro e o troféu, para eu beijá-lo como se a cada um de vocês. Força, BAU!!

Abraços,
Diogo, líbero emocionado do BAU.

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