segunda-feira, 1 de junho de 2009

Estrelas cadentes


Estrelas nascem para brilhar. Não importa o que aconteça, suas luzes não se apagam. Ou brilham, ou morrem. Simples e dicotômico mesmo. Diferentes são os astros. Esses precisam de algo que os faça brilhar, a(s)cender. Enquanto estão iluminados, fazem a diferença, são únicos, diferente daquele bando amarelo homogêneo. Mas um breve momento de reflexão, olhando para o apagado céu de ontem à noite me fez perceber a beleza de um tipo variado dessas estrelas insossas: estrelas cadentes. Não, não as vi, só lembrei de suas existências. Aqueles enormes jatos de luz amarelos anunciadores de bons ventos. Que nascem para brilhar, e quando passam, fazem a diferença. Estrelas cadentes são estrelas e astros, ao mesmo tempo. Ontem não vi estrelas no céu. Nem no sábado. Noites nubladas pelas bandas de cá. Sem estrelas, não vi astros. E desejei ter visto uma estrela cadente. A vi no pensamento, e a nomeei Raquel Lasalvia. A estrela cadente do BAU, que passou, brilhou, foi única e nos concedeu o desejo de ver bom futebol aliado a simpatia e serenidade. Você é a prova viva de que valeu a pena lutar pela Copa Patrícia Poeta.

p.s.: Nunca é demais lembrar: Quel é sobrinha-neta de Bita, maior artilheiro do Clube Náutico Capibaribe, um dos maiores atacantes que o país já teve, e, conseqüentemente, neta de Nado, parceiro de ataque e irmão de Bita. Além de ex-jogador da seleção brasileira.

Abraços,
Diogo.
Comentários
5 Comentários

5 comentários:

  1. Muito bom o post.

    Raquel joga muito!

    Queria muito ter visto Bita jogar. Em especial, naquele 5x3 contra o Santos de Pelé, em plena Vila Belmiro, com direito a quatro gols do homem do rifle.

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  2. Queria deixar claro que o post foi uma homenagem a Quel porque faz muito tempo que eu queria poder vê-la em campo, já que faltei o jogo da CPP em 2007 (em que Quel jogou). Não tem nada a ver com os debates anteriores nesse blog, tanto que só comentei uma vez lá, e de forma breve e dirigida.

    Abraços,
    Diogo.

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  3. Diogo Boneco de Olinda1 de junho de 2009 às 20:10

    Quel me fez acreditar novamente no futebol como arte.

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  4. Muito feliz a crônica, Diogo!

    Raquel é o futebol-arte.

    Quero ver mais!

    Quem sabe próximo ano ela possa ir a todos os jogos e, naturalmente, brilhar mais vezes.

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