Selfie da vitória, com o futuro coordenador Thikos. |
Em 2012, ninguém sabia, mas uma regra estava prestes a ser quebrada. Pela primeira vez na Copa Patrícia Poeta, um time de calouras seria o campeão da competição. Modéstia a parte, o time não encontrou grandes dificuldades no caminho e foi campeão invicto, sem levar um gol sequer. No final da Copa, duas certezas: a campanha das meninas marrons foi merecedora de quantos e quaisquer “VRAUs” quisesse e misturador de drinks é mais importante que troféu.
Em 2013, a façanha estava prestes a se repetir, não fosse um obstáculo inesperado: o encontro de um desentendimento interno que vinha incomodando as jogadoras do próprio time e, por isso, prejudicando o desempenho das meninas em campo, com a garra e as jogadoras do FDM. O PCF feminino perdeu pela primeira vez um jogo. Em dois anos de participação na Copa. Aquela permanece sendo, até hoje, a única derrota do time – que também só empatou uma vez na sua história. Naquele ano, poderia ter perdido qualquer outra partida, mas perdeu a errada. Paciência. No final da conta, mais duas certezas: prata é prata e pés no chão nos faltaram.
Esse ano, porém, a historinha foi outra. Desde o começo, confesso, cantei a bola de que seríamos campeãs. Assim, sem humildade mesmo! Tínhamos tudo pra ser, como nos dois anos anteriores. O time começou sem sua principal estrela: Lolla, que fez participações especiais (e significativas em duas partidas, sendo a final uma delas), mas ganhou outros reforços: Cassandra, por exemplo, ainda não havia jogado, mas entrou em campo e mostrou grande força de vontade em defender o time. Suenia e Bia fecharam a dupla de defesa mais intransponível que o PCF feminino já tinha visto (as canelas de Gabriella Autran foram provas irrefutáveis e roxas disso). Carol Brito continuou com a garra de sempre, atacando, defendendo e marcando gols. E, fechando a nossa barra, um revezamento de sucesso: Dudão e Dudinha – que também fez bicos na linha.
É, tivemos alguns joguinhos “dificeizinhos”, mas nem tanto. Em campo, algumas brincadeiras na hora certa e outras na hora errada (desculpa, amigas). Mas pra que levar as coisas tão a sério? Pra mim, as Copas (Paulo Francis e Patrícia Poeta) sempre foram mais diversão do que competição – óbvio que diversão com troféu de primeiro lugar é ainda melhor - e mais brodagem do que sacanagem.
Mas, tem também a coisa do “clima”. Esse ano, por exemplo, percebi que, pelo menos eu, não tava no clima de segundo lugar. Tava no de primeiro mesmo. Na verdade, todas nós estávamos. Taí o resultado. E, pra finalizar, repito duas coisas que já disse antes. São as duas certezas da Copa Patrícia Poeta 2014: a primeira é que ouro é ouro. E a segunda é que o troféu voltou, finalmente, ao time do qual nunca deveria ter saído e, ouso dizer, nunca mais sairá (seja em forma de misturador de drinks ou como no belíssimo e dourado objeto que agora agrega valor à minha estante).
Beijinho no ombro,
Marcela. (artilheira, craque e campeã)
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