É uma história de amor, porra!

A imagem é meramente ilustrativa e não representa a totalidade do DPC

Sem querer vir com aquela história de “nunca antes na história dessa competição” mas quase que entrando nela, acho que o DPC é o time que representa aquela vontade de jogar por jogar. A gente vai, se diverte no alongamento, se diverte na torcida, se diverte no jogo e se diverte no apito final, mesmo perdendo (o que, convenhamos, acontece muito). Eu lembro que no começo ficava triste quando perdia, mas depois de não ganhar nada por muito tempo a gente se acostuma."

Os meninos, polêmicas à parte, são incansáveis, lutam toda semana de CPF para formar um time. Mesmo que seja para perder de 8x2. Isso não quer dizer que não nos importamos com os resultados. Quem não fica feliz em ganhar? Acho que a vitória mais linda do Dez Por Cento foi essa última na conquista do bronze. Foram quatro gols detalhadamente planejados (sóquenão) contra nenhum do outro time. E foi uma festa porque ganhamos alguma coisa, e de uma forma tão bonita. Apesar de termos sido vice-campeãs ano passado.

Mas é sabido que a alma do DPC está nas festas. Não importa se ganhamos ou perdemos, porque no final do dia a festa vai ser boa do mesmo jeito. Vamos fazer a coreografia de Bad Romance em conjunto, cantar gritando Where Have You Been e We Found Love, dançar o brega até o chão com Bilinha ~roubar alguns troféus~ e Vinícius vai ensinar a todos a coreô do Pica-pau, ele é maluco. E Wilson vai irritantemente parar o som várias vezes seguidas para gritar "DPC minha porra".

É bronze e está na moda. DPC, minha porra!

No entanto o mais importante pra mim é estar no DPC. Estar com os outros times e conviver com eles é muito bom, tem muitas pessoas maravilhosas em todos os outros. Mas não tem nada como estar com as peças dpcianas, cada uma com sua característica marcante. Alongando até o chão, fazendo borboleta em campo e planejando táticas surreais, mas que seriam muito engraçadas se executadas. A alegria de estar junto todo sábado é incomparável, ainda mais nesses tempos de fim de curso onde nem sempre (quase nunca) todo mundo vai pras aulas. Acaba que não é nenhuma vergonha, nenhuma infelicidade ser um time café-com-leite. É até bom.

Sara Brito,

DPCiana com amor.