quarta-feira, 16 de maio de 2018

Resenhas | 1ª Rodada | CPF 2018

Virada emocionante no jogo dos atuais bicampeões contra os calouros heterotop, um THC reforçado empatando no último lance do jogo contra o BJU, e PCC e IML fazendo suas primeiras partidas sem tomar gols na história.

MBP 2x1 MCB

O primeiro embate do dia já nos deu uma pequena amostra de que este ano o rolê vai ser topzera. Os cachorros idosos encararam o desconhecido time do Movimento Cristão Brasileiro, juventude versus experiência, melhor pros que já terminaram de pagar Português 3. Estranhamente, o MCB começou mais organizado, apesar de jogarem juntos pela primeira vez. Talvez o MBP tenha se assustado achando que estavam jogando contra o PCF. No primeiro lance de perigo da partida, Wagner mostrou as consequências da idade avançada e do consumo irresponsável de álcool ao chutar contra a própria meta, possivelmente achando que o gol contra contaria para a artilharia.

O jogo permanecia zerado até que o menino do PCF MCB que o editor não sabe o nome costurou a defesa azul como quem mata aula de Vizeu e marcou o primeiro gol da CPF em 2018. No segundo tempo as coisas mudaram quando alguém avisou aos meninos bidus que o jogo em questão não era contra o PCF. Os calouros já estavam escrevendo o próximo textão hétero em caps lock para se passar nas redes quando Wagner fez o gol de empate, num rebote cagado. Logo depois Igor marcou o gol da virada num forte chute no canto. Melhor organizados e provando que a idade não afetou seus pulmões, o MBP segurou a vantagem até o fim e obrigou o PCF desbotado a se limitar a ligações diretas do goleiro Renan até o ataque. "Essa bola é muito ruim", esbravejava um dos 87 arqueiros beges. Por fim, terminou mantida a tradição de calouros não vencendo na primeira rodada da CPF, que já dura desde 2009.

No próximo sábado o MBP folga joga contra o PCC e os calouros decidem seu futuro na CPF contra o BJU.


BJU 3x3 THC

Com o maior número gols do dia, o confronto
ganhou o selo Alex Muralha
Com um jogo que parecia mais competição de grito de torcidas (Marlon vs Camila), os dois times subestimados surpreenderam no quesito quero-virar-esse-jogo, afinal, bastava o adversário fazer um gol que logo o outro time emplacava mais um. E assim o jogo poderia correr até o final dos 20 minutos se não fossem as seguidas quedas, cartões (deliberadamente distribuídos para o THC) e até MÃO NA BOLA (o que não é clubismo, apenas a verdade) para deixar todo mundo mais ansioso para o resultado. Raí teimoso todo emplacou 1 gol para o THC, enquanto GG não conseguia ser parado por ninguém e meteu logo 2 na rede. O prefeito Lucas - atento a todos os detalhes do jogo - mandou um gol fantasma que pouca gente viu como aconteceu. Mário também passou despercebido mas deixou sua marca no placar, e o agregado Cunhado (subestimado no ano passado) mostrou que está diferente em 2018.

Quem conhece o THC masculino sabe que esse jogo foi uma vitória pros marmanjos. Com uma escalação repaginada, vimos a dupla de Charlie e Mano Brown ser complementada por Lucas (também conhecido como o prefeito de Carpina), Vinícius - outro interiorano que fez sua estreia no campo - e Cunhado (QUEM???), agregado que também participou ano passado.

Enquanto isso, o BJU escolheu Mário (aquele que...?), Douglas, Guilherme, o implacável GG, que mexeu tanto com a rede do gol quanto com algumas integrantes da torcida, e Ziani que parecia querer competir com Raí pra ver quem caía mais.

Revelador. Nada menos que isso. Acho que não encontraria palavra melhor para definir o combate entre as ervas daninhas e as morsas/ovelhas. O que ano passado foi uma derrota avassaladora de 5x2, este ano nos surpreendeu com um empate de 3x3 - o que, acredite, é muito.


PCC 0x0 IML

Imagens do IML na partida
O primeiro jogo de coveirinhos e terroristas pela Copa Paulo Francis foi um 0x0 digno de jogo da série D sub-12 do Campeonato Tahitiano (meu amigo, que jogo horrorível, Jesus!). Os amarelinhos tiveram uma performance aquém do que mostraram na campanha que lhes rendeu o 4º lugar em 2017, enquanto que o PCC, por sua vez, se apresentou muito bem na marcação, engessando as jogadas do time maisena e saindo no contragolpe quando dava.

O goleiro Yago Menotti e o arqueiro GG, que foi emprestado pelas morsas do BJU, pouco participaram do jogo devido à ineficácia dos ataques de ambos os times. Borges e seus afilhados tiveram como principal arma durante o jogo o chute forte pra fora, insuficiente para balançar as redes.

Se o futebol não estava definindo o vencedor, houve a tentativa de conquistar a vitória a partir de outros esportes. Com um low kick digno de Anderson Silva, a facção rebelde conseguiu uma queda que quase levou o jogador estrangeiro do IML, Ivan, o Terrível, a óbito. Infelizmente, por não ser MMA, os verdinhos tiveram o jogador expulso, largando na frente no troféu Corcel Indomável, mas nem assim o zero saiu do placar. Lúcio, que entrou em campo para substituir Khal Drogo, mostrou total competência no desconhecimento das regras do futebol.

O resultado marca a primeira vez que o PCC empata – e o mais incrível – a primeira vez que os mexicanos saem de campo sem sofrer gols, marca que também foi atingida pelos zumbis. Agora, PCC enfrenta seus padrinhos azuis, enquanto o IML encara um fortalecido THC.

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