quinta-feira, 24 de maio de 2018

Resenhas | 2ª Rodada | CPF 2018

O segundo sábado foi marcado pela recuperação dos calouros e dos coveiros, após tropeçarem na rodada inaugural. Após empatar com os vice-campeões, o THC ficou só no arranque, enquanto o BJU segue sem vencer. MBP se isolou mais ainda na ponta dando um choque de realidade no PCC, em busca do primeiro gol na CPF.


BJU 1x3 MCB


Os calouros usaram da juventude para bater as morsas idosas
****, os calouros ganharam. Um jogo esperado por todos mostrou o que ninguém queria ver: os calouros existem e fizeram jus às propagandas que todos desacreditaram. Analisando o jogo do adversário no sábado anterior, o BJU estava confiante mas sabia que poderia enfrentar algo mais. Enquanto isso os beginhos, inconformados com a derrota e com muito sangue nozói, não se deixaram tomar pela ansiedade, mesmo sabendo da grandeza do adversário - tanto nas quedas, quanto nos gols.
Mesmo sem muito entrosamento, os calouros calados sabem como é jogar em grupo. Renan, o goleiro, que ficou responsável por treinar o time - e principalmente incentivá-lo - fez um ótimo trabalho, deixando escapar apenas uma bola de Mário no primeiro tempo.
Um clima tenso pairava no ar e o pensamento “p****, o MCB ta jogando bem” tomou conta do BJU após um gol de Vinícius no final do primeiro tempo. De fato, não se pode comparar a empolgação de primeiro período com quem já ta exausto de correr nessa copa - tão ficando velhinhas as ovelhas. O MCB, além de estar no gás de sua primeira copa, conta com um efetivo de mais de 1285 novos soldados da polícia militar de Pernambuco no time. Quando um dos aspiras cansa, entra outro garoto com os pulmões de quem nunca usou drogas pesadas.
Marlon a essa altura já tava mais pistola que universitário quando perde o ônibus, e tentava reerguer o time quando, na segunda etapa, Pedro emplaca 2 gols com ajuda de Ytalouco (esse apelido vai pegar por favor me digam que não) e garante tanto a vitória quanto a chance de ir pra final (serasse?)

No fim, a juventude levou pra casa a vitória de 3x1 e garante que quer mais. O adversário já sentindo os pesos da idade talvez ainda brigue pela final, mas com muito mais chances de perder a vaga para os recém chegados e ficar com o título de 2014 como consolo para toda a vida acadêmica.


IML 1x0 THC


Após empate com PCC, IML ressurge na CPF.
Um dos jogos mais encardidos desta edição da CPF. IML e THC brigavam pela bola como se fosse a última latinha de cerveja do mundo. Pode-se comparar, também, a um jogo de campeonato argentino, de tão pegado que foi. O THC com seu time completo, pondo suas esperanças na dupla Raí e Vinícius, acabou saindo frustrado de campo. O IML contou com a volta do islandês Klismansson, após um fim de semana de plantão nas geleiras do Ártico. Os coveiros marcaram atrás da linha da bola, encurtando os espaços dos cinzentos e não deixando Raí jogar. Na defesa dos Dórias, Dudu Pharrell 14 Jesus colava nele. No ataque, Klisman. A forte marcação tornou o jogo equilibrado, mas quase sem chute a gol no primeiro tempo.
Na segunda etapa, lances bizarros de quase gol contra evitado por Menotti (que levou 2h para ficar de pé novamente) e Raí furando o chute, tendo o gol aberto (ele caiu e lascou o joelho). Mas com tanto lance tronxo, o gol amarelo saiu. 14 aproveitou o rebote do goleiro e, com o gol aberto, empurrou pras redes e foi fazer sua dança de tecno-brega-samba-break na frente da torcida. Depois só dava THC, mas nada do empate sair. Vítor Slender quase dá um gol de bandeja para Mano Brown, que foi travado na hora H por Dudu Nobre. A vitória deixa o IML na vice-liderança, com uma pontinha de esperança de beliscar uma vaga em alguma decisão no dia 16 - seja o terceiro lugar, ou a sonhada final. Ao THC, frustração pela partida apática diante do rival e a necessidade de se reabilitar o quanto antes.


MBP 7x0 PCC

O time de Wagner não mostrou problemas com a
lesão de Sibito e segurou o abacaxi numa boa
O jogo entre PCC e MBP não teve nada de novo. Os terroristas, que demonstraram uma defesa sólida na primeira partida do certame, sucumbiram nos primeiros minutos ao jogo Bidu. Mesmo contando com um grande número de agregados, devido aos compromissos militantísticos do resto da facção, não houve nada que King Joffrey pudesse fazer. O Bicampeão MBP, por sua vez, se impôs logo no começo da partida. Passando como caminhão sem freio por cima dos rebeldes, o time azul promoveu até mesmo revezamento de goleiros, devido à lesão do arqueiro Sibito, entre Wagner, que acusou o cansaço depois de apitar 238 jogos no campeonato, e Ícaro, que foi o destaque positivo ao marcar seu primeiro gol na história da CPF. No mais, o resultado por 7x0 (pelo menos não se repetiu aquele placar maldito) era o que previa a lógica e fez com que o MBP disparasse para a liderança isolada e o PCC assumisse a lanterna, espaço cativo dos terroristas nestes 4 anos de CPF.

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