segunda-feira, 10 de outubro de 2022

RESENHAS - 1ª RODADA - CPP

 APOSENTADAS 0X3 DNA - WO

"Cadê as meninas?", ouvi uma caloura esperançosa em usar toda a tática estudada em cima da adversária. Alguém esqueceu de avisar que as meninas estavam muito ocupadas fazendo outra coisa menos importante. E isso acontece há mais de quatro anos... 

IML 3X0 LSD

As amarelinhas ressuscitaram, mas não
por muito tempo

Ver as amarelinhas em campo de novo é sempre prazeroso, principalmente com uma formação completamente alternativa e chamando Samantha (sim, a do Corceu Indomável) para ficar no gol. Para quem tinha Luane e NathsóNath teriam que vencer com Helô e Joyce?

Sim, e foi isso que aconteceu. As amarelinhas brigaram pela bola, e com as adversárias que eram novas e não estavam entendendo como era o jogo. Iris tentando proteger a cabeça e a tatuagem do sol escaldante no Recife abriu o placar com um lindo gol.

Helô também não deixou barato e deixou o seu logo no começo do segundo tempo. Luisa, do LSD, sentiu pena das amarelinhas e pensou "por que não ajudar essas queridas"? E também deixou o seu, mas foi contra.

Destaque para Ingrid, que ainda não entendeu que futebol é com os pés e cometeu três faltas em menos de cinco minutos. E o gol das lodinhas que foi erroneamente anulado pelo juiz.

THC 1X2 POC

Meliah e Mile, as craques da partida

Apesar de nenhuma prática e tentativas de silenciamento (você quer me calar?), a verdade é que a POC deu o nome na torcida e dentro de campo.

Com o time composto por Mel, Mile, Cysneiros, Helô e Bea Severo (por onde anda Bea Severo? Um beijo para Bea Severo!), a empolgação da torcida e competição afloraram dentro de campo contra a THC, resultado? 2 a 1 fora o baile.

Os passes entre as jogadoras nem sempre eram certeiros, muitas vezes sequer acertavam a bola. Com muitos empurrões em jogo e marcações acirradas contra as jogadoras da THC, que aparentemente, estavam jogando em uma pista de patinação…

Na torcida, muita pressão psicológica  — e agressão verbal — mas no campo, Cysneiros e Helô conquistaram a função de meio campo/ zagueiras pelo time, passando a bola para as atacantes, Meliah e Mile, elas marcaram os gols e foram as verdadeiras craques do jogo. No gol, estava Bea com determinação e proteção severa contra os ataques da THC (que não foram muitos).

Mesmo com os boatos de insuportáveis (às vezes, sim) ou perguntas de quem é essa turma, a POC mostrou que a competição é levada a sério na CPP, hein? Com o esforço de levar a bola para o outro lado do campo, ou chutar com 3% de força, as meninas mostraram que, apesar da bola passar entre seus pés, o time vai fazer de tudo para ganhar.   

MCB X GDE - WO DUPLO

Entra ano e sai ano com as irmãs sempre renovando a capacidade de testar o regulamento desta Copa séria. Elas foram as criadoras do WO duplo, que começou em 2019. A tradição das duas é flop total, e o esforço para procurar alguma novinha para completar o time é nula. 

Aliás, as novatas abriram um sorriso quando algum arr#mbado confirmou que tanto MKB quando GGE correm dos verdes campos da Arena Tiruleire como correm de qualquer outra responsabilidade. A disputa, acirrada, entre elas é para ver quem segura a lanterna.

DNA 2X1 IML

Elas jogam e bebem (não exatamente nessa ordem

Em uma partida muito disputada, com uma arbitragem muito polêmica, o DNA teve que remar contra a correnteza para conquistar a vitória contra as meninas do IML. A turma que conta com a melhor e mais fanática torcida, teceu duras críticas aos juízes.

Com uma suada vitória por 2 tentos a 1, os dois gols da pantera cor de rosa foram marcados por Nicolle, fazendo jus a sua alcunha de “filha de CR7” Siiiiii. A camisa 21 fez bela jogada pelo lado direito do campo e de canhota abriu o placar, que no início do segundo tempo foi igualado com gol de pênalti cobrado por Helô Pelanty. 

Mais tarde, o DNA ficou à frente novamente no placar, e dessa vez de forma definitiva. Um dos destaques cômicos do jogo foi a atleta Joyce (IML), que em alguns momentos abandonava a partida para discutir com a torcida do DNA pedindo silêncio.

Além dela, vale destacar a atleta Alice. Icônica capitã, a camisa 10 do time rosinha foi incorporada pelo espírito de Neymar, não pelo futebol, mas sim pelas 25 quedas (e contando) durante a partida. O time de cor de rosa feminino é um adversário a ser batido, mas a questão é: quem conseguirá pará-las? Continuem de olho que as panteras prometem.

THC 5X0 LSD

O sorriso de felicidade das cinzentas

As lodinhas assistiram o primeiro jogo do THC no dia e devem ter pensado "é, a gente vai fazer uma gracinha". Mas não esperavam o retorno de Jedi de Julia, a grande craque do time junto com a finada querida Camuller. 

Só no primeiro tempo, o LSD perdia pro 3x0, o que é normal quando se tem alguém profissional demais em campo. A tentativa de não levar um gol no segundo tempo foi frustradíssima "falhamos miseravelmente", contou uma emocionada.

Julia marcou quatro gols (ela é maldosa assim mesmo), e Samantha também contribuiu e sonha com a artilharia. Infelizmente é isso que espera de um time de míopes. 

MCB 0X3 POC - WO

Na segunda partida do dia, as meninas não se deram nem o trabalho de entrar em campo e desfilar todo seu futebol. A partida foi vencida por W.O, já que a equipe feminina da MCB contava com apenas 1 atleta (amém).


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