Parece que a gente só anda pra trás, não é? A gente até que tenta se livrar. Tudo dentro da gente diz pra ir em frente. Mas a gente não controla o que é externo. E aí de repente... ah, de novo não.
O texto e a música podem se referir a muitas coisas, porque o confronto entre FDM x PCF encheu mais o saco do que os riffs repetitivos de Kevin Parker. Mas representa, acima de tudo, um adeus. Dessa vez, a semente da indecisão foi embora, e depois de muitas despedidas (o último dia de aula, a última viagem, a última colação de grau, as últimas fotos de formatura) chegou para o FDM a data que todo time teme desde que sai o listão. Logo mais, as Flores do Mal entrarão em campo pela última vez, com o objetivo de se despedir da forma mais bonita possível.
Além do tetra ou do bi, Flores do Mal e cocôs esperam celebrar a rivalidade. |
E pra honrar a amizade entre as duas turmas, o PCF espera poder dar um presentinho de despedida para suas veteranas. Artilheira, revelação, craque, tricampeã... são tantos os títulos que não dá nem pra contar. Mas se você pensa que, a essa altura do campeonato HAHA, elas não se preocupam mais com vitória, está profundamente enganado. Aqui a regra é quanto mais melhor e o tetra tem sido o principal assunto das marrons durante a semana.
E se é pra voltar pra trás, cada um dos dois times tem suas datas preferidas. Para o FDM, é claro, sempre é válido lembrar de 2013, onde a invencibilidade do PCF foi embora num sonoro 4x0, no dia do aniversário de sua maior jogadora. Já o PCF, tem um leque de possibilidades muito maior. Primeira turma caloura a ganhar medalha de ouro chupa BJU em 2012, o disputado título de 2014, as duas lapadas em cima deste mesmo FDM em 2015. Mas talvez o mais importante seja a chance de olhar pro passado pela última vez e honrar a maior rivalidade da história da Copa Patrícia Poeta com um jogão. Porque hoje, finalmente, chegou a batalha final.
Palpite: The greatest game that ever was.
ai meu coraçãozinho
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