O futebol não é uma caixinha de surpresas. Se o fosse, teríamos conseguido a vitória sobre o ETC. Mas o desenho do jogo teve o mesmo enredo de sempre. Começamos vencendo, mas permitimos a aproximação do adversário na segunda etapa. Foi assim na maioria de nossos empates e derrotas em cinco anos de Copa Paulo Francis.
Meteórico, o MAA só precisou de alguns segundos para abrir o placar, em chute indefensável do locutor-artilheiro-que-vos-fala. Mantivemos, durante quase todo o tempo, o controle da partida. Mas o futebol é uma conjunção técnica e física. Qualidade nunca nos faltou. Pulmão jamais nos sobrou. Padecemos no ponto fraco do time: a falta de preparo anatômico. Cedemos o empate a poucos minutos do apito do juiz e ficamos de fora da final. Ainda que a gente vencesse, no entanto, o sonho da decisão não ganharia contornos de realidade, haja vista que a PIA fez sua parte e bateu o VTU, garantindo, legitimamente, a chama do título acesa.
Mesmo assim, o MAA fez da luta sua onipresente companheira. Seis homens e um só coração. Suor. Entrega. Persistência. Palavras que deram norte a nossos passos. Se não é possível disputar a finalíssima, assegurar um lugar na disputa pelo bronze coroa nossa participação no torneio. Pesou em nossa desclassificação a derrota na estréia para o BAU, quando jogamos sem este locutor-ausente-que-vos-fala e também sem Júnior. Três pontinhos valiosos que deixamos escapar e que nos fizeram falta.
Após a polêmica que norteou a semana, a rodada foi relativamente tranqüila. Prevaleceu o bom senso dos dirigentes e das equipes, que demonstraram consideração. A gente brinca, provoca, até ofende, mas o respeito sempre esteve na ordem do dia. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos.
Agora, é pensar no PDF. Convoquei a Princesa Sara a, desta vez, não faltar ao duelo. O garoto prometeu presença em campo. Cazuza, mais que ideologia, quer revanche. O MAA, que já enquadrou os calouros uma vez, tem tudo pra repetir a dose e embebedar os feras - invictos até nos conhecerem - com duas derrotas em dois jogos. Sábado é o dia.
Wagner Sarmento
A Paulo Francis, que é sempre apegada a tradições, viu nesta edição mais uma delas ser confirmada: MAA, o time que poderia ter sido.
ResponderExcluirÉ sempre assim. Desde quando jogaram a primeira Copa os então calouros já eram apontados como a promessa do campeonato. Foram tidos na época como terceira força, à frente de times como OBC e PIA, que depois viriam a ganhar o torneio.
O que se viu na seqüência foi o inverso. O time foi findando, findando... Chegou até a se juntar com o VTU, na maior fusão etílica da história do futebol mundial. Mas nem isso foi suficiente para fazer o time voltar a ser o que se esperava dele.
Não é por acaso que ganhou o apelido de Espanha, dado pela direção anterior da Copa. A Fúria, de quem se espera sempre muito na Copa do Mundo e acaba jogando pouco ou perdendo por falta de dedicação e às vezes por erro da arbitragem.
Quase chegaram lá agora... morreram na praia, mais uma vez. Talvez o exemplo do Náutico tenha inspirado dois dos principais jogadores do time, Wagner e João, que não por acaso torcem pelo alvirrubro.
A tempo, com a vitória e a vaga garantida, a PIA entra pra história da Paulo Francis como o time que mais disputou finais, foram três.
Se ganhar o jogo final, assim como o OBC, vai ser bi. Um título bem propício pra quem estuda no CAC...
O jogo foi um dos mais emocionantes. Do lado de fora todos aguadavam. PIA e PDF torcendo pela vitória do ETC.
ResponderExcluirE jogo das comadres? Deixa isso pra lá.
Apesar de quase perder a cabeça numa bicicleta de Júnior, estou bem.
Destaque ETC.
Péron, mais uma vez fez a diferença. Chegou no segundo tempo e manteve o tabu. ETC nunca perdeu para o MAA (nem para o UAL.
Destaque MAA
Rodrigo firme na balisa, não fosse ele o ETC poderia até ter saido com a vitória.
Bola Murcha: Júnior. Nervoso e com uma marcação especial, fez sua partida mais fraca.Promete retornar contra os meninos do PDF.