Paz na CPF

Amigos de Paulo Francis,

Na última rodada, alguns fatos de indisciplina e confusão por muito pouco não estragaram essa nossa grande festa, deixando todos os que fazem essa bela copa perplexos. Por isso tudo, acho que necessitamos de um momento de reflexão para nos conscientizarmos de nosso erros e para que repensemos nossas atitudes.

Temos de tratar as vitórias e as derrotas no esporte como algo natural, que nos ajuda a amadurecer, o mais importante, como diz aquela velha máxima repetida por avós, mães tias, é mesmo participar. Porém com o advento da pós-modernidade e a conseqüente ruptura das noções de tempo-espaço, as conquistas e a ânsia de títulos acabam sobrepujando a cordialidade e afabilidade.

Se faz necessário que nos lembremos dos pilares que alicerçaram a Copa Paulo Francis. Podemos e devemos ficar tristes com as derrotas e tropeços dos nossos times; até porque passamos um ano esperando este mágico momento de disputar a Paulo Francis. Mas, antes de uma competição esportiva, a CPF é um espaço para se conversar e fazer amigos; um grande e especial momento de confraternização. Deixemos o ódio, o rancor, as ofensas e as provocações de lado e vamos jogar bola. Os Deuses do Futebol nos chamam.

“O prazer de disputar a Copa Paulo Francis é um dom que está em todos os aspirantes a jornalista da UFPE” (Wagner Sarmento – Presidente de Honra da CPF).