segunda-feira, 30 de junho de 2008

Paulo Francis pelo Mundo



A semana foi marcada pela despedida de um dos maiores ídolos da organização da CPF -Eurico Miranda, eterno presidente do Vasco da Gama, veio a deixar a presidência de seu clube, no que alguns já apontam como uma tentativa de golpismo. Uma vergonha para um homem que dedicou toda sua vida em nome da honestidade e do futebol arte como princípios.

Porém, não estamos aqui pra falar de factóides. Venhamos sim registrar o sucesso da Eurocopa 2008 organizada diretamente pelo nosso Ex-Primeiro Ministro, João Batista Alencar (MAA) e nosso ex -diretor de arbitragem, Danilo Lima ( VTU) que desde o início do ano tiveram suas presenças solicitadas por meu querido Vovô ( João Havelange - pra quem não sabe) e fizeram uma Euro inesquecível. Passes precisos, lances inimagináveis, defesas inacreditáveis, suecas, russas, italianas, romenas, francesas, alemãs, tchecas , e claro, espanholas. O futebol brilhou premiando a Espanha como equipe campeã.

Mais um teste para organização da Copa Paulo Francis. Mais um sucesso. Talento e dedicação dando luz ao futuro luz.

Próximo passo? Após a reunião de cúpula que deve reunir todas as cabeças desses seis anos de CPF estaremos partindo com nossa delegação para monitorar os jogos olímpicos em Beijing.

Fifah

terça-feira, 17 de junho de 2008

Isso é futebol?

Entrevista com Sócrates sobre os rumos do futebol publicada na Revista CartaCapital

http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=1165

Sócrates, ex-craque do Corinthians e da seleção brasileira sempre considerou que seu papel de homem público ia além das quatro linhas. Dono de um estilo elegante em campo, destacou-se como um dos principais idealizadores do movimento Democracia Corintiana, que lutou contra hábitos autoritários no futebol.

CartaCapital: Houve alguma mudança tática substancial no futebol desde a Copa de 1994?
Sócrates:
Tática, não. Houve uma evolução física dos atletas. O jogo foi ficando mais feio, com maior contato físico, menos tempo para pensar. Ocorreu uma desvalorização do talento, da habilidade. Na verdade, é um esporte em extinção.

CC: Por quê?
Sócrates:
O futebol sempre foi fascinante por não premiar a regularidade, por permitir que um time mais fraco ou menos preparado vença. Onde há espaço para o acaso, o incidente. Mas daqui a pouco, do jeito que as coisas caminham, não será mais assim. Todos serão iguais e nem os “acidentes” ocorrerão mais. Por que, se todo mundo se preparar para o óbvio, os riscos de uma adversidade diminui e o jogo vai ficando mais chato. Hoje em dia, torce-se para o trapezista cair. Raramente vê-se uma jogada de talento, de habilidade. Mas, quando ela ocorre, costuma ser decisiva.

CC: Aumentar o campo ou diminuir o número de jogadores faria diferença?
Sócrates:
Acho que se poderia reduzir o número de jogadores para nove. Mas acho improvável que ocorra essa mudança. Em comparação com os anos 70, quando, acredito, o futebol atingiu o pico de qualidade técnica, houve uma brutal evolução física. Os jogadores, há 30, 40 anos, corriam 4 quilômetros por jogo. Hoje correm mais de 12 quilômetros.

CC: O futebol inglês parece um paradoxo, diante dessa realidade. Melhorou tecnicamente, atrai público e, neste ano, dominou a Copa dos Campeões na Europa. O que acontece lá?
Sócrates:
O futebol inglês fez o percurso que outros tinham feito antes. Era o mais feio, violento e irracional. No fim dos anos 80, mudaram tudo. Tiveram coragem de mexer nas estruturas: nos clubes, no estádios, na polícia. Lá o futebol deixou de ser foco de conflitos e virou casa de espetáculos. Saíram do fundo do poço porque antes não jogavam futebol. É como o São Paulo atual, que parece um time inglês de 30 anos atrás, o cara que cruza a bola 50 vezes por minuto na área. Os ingleses puseram a bola no chão. Por isso são exceção. No continente europeu, está todo mundo caindo. Os italianos foram os primeiros a instituir a idéia do futebol como negócio, mas não conseguiram sustentar essa estrutura. O fluxo de torcedores aos estádios por lá caiu 40% nos últimos anos.

CC: Há algo de especial nessa geração atual do futebol brasileiro?
Sócrates:
O jogador brasileiro é diferente, por princípio. Sempre vai ser especial. Isso tem a ver, entre outras coisas, com a miscigenação, com as fibras longas dos nossos atletas. O maior problema é de formação. Isso está cada dia mais claro, até para quem não entende de futebol. Trabalhamos muito mal a base. Não temos escola de treinadores, não há a menor preocupação com a formação intelectual dos indivíduos. Quanto à qualidade, ela caiu. A responsabilidade é da influência do poder econômico, que seleciona um tipo de jogador mais fácil de ser negociado ao exterior, com certas características que, em geral, não estão relacionadas ao talento. Uma escolha burra, no fim. Tem atleta negociado ao exterior que não sabe dar um passe. Se ficasse um mês na Bahia, garanto que encontraria ao menos uns 20 garotos muito melhores do que a maioria dos titulares dos principais times do Brasil. Por que esses moleques não estão nos gramados? Porque não foram descobertos por quem faz a intermediação. Não se busca mais o jogador diferenciado.

CC: Por falar em diferenciados, ou diferentes, o que se passa com o Ronaldinho Gaúcho?
Sócrates:
Continua tendo o mesmo talento de antes. O que mudou foi a sua relação com o público do Barcelona. Há uma fase em que, como no caso do cantor, tudo que se faz, mesmo os erros, são aplaudidos pelos fãs. Mas o beneplácito acaba quando a paixão acaba. E é muito difícil reconquistar, precisa ter estrutura emocional. Durante dois anos, tudo que o Ronaldinho tentava, dando certo ou errado, era aplaudido. Não que não possa ocorrer novamente, mas hoje ele não tem mais coragem de tentar para não ser criticado. Seu desempenho está muito abaixo do que foi nas últimas temporadas. Acredito que, se lhe derem oportunidade, ele vai fazer as mesmas coisas de antes ou até melhor. Sendo massacrado, ele não vai conseguir manter o nível, que, eventualmente, está mais na fantasia do torcedor do que na sua real habilidade.

CC: E o Fenômeno?
Sócrates:
Desde que o Ronaldo foi para a Holanda, colocaram uma sobrecarga muito grande sobre ele. Basta ver a sua massa muscular de quando jogava no Cruzeiro e depois de ir para a Europa. Aí não tem ligamento que agüente. Quando o Ronaldo fez a primeira cirurgia do tendão, um especialista, de quem não posso citar o nome, por questões profissionais, contou-me que o outro tendão já estava na mesma situação. Ou seja, era uma questão de tempo estourar também. E foi o que aconteceu. Acabaram com a estrutura física dele. É um típico caso de absurda exploração de imagem. Acabaram com o atleta, com o artista, com o ser humano.

CC: De volta ao assunto da formação dos atletas: há alguma iniciativa pública relevante?
Sócrates:
Ninguém quer discutir isso. Todo jogador de futebol tinha de ter, no mínimo, nível médio de educação. Para o moleque nascido na periferia, uma das poucas possibilidades de ascensão social no Brasil é virar jogador de futebol. Se o ídolo dele, se o cara que ele ouve sempre, nunca se preocupou com isso, nunca estudou, por que ele vai estudar? O garoto descarta de cara. Só que, dos milhares que sonham em virar profissional, uma centena, e olhe lá, consegue. E o resto? Na verdade, estamos estimulando a marginalização de boa parte da população. Porque os jogadores são referência em tudo neste País. Se moralizarmos o futebol, diminuirmos ou chegarmos perto da extinção da corrupção, da manipulação de resultado, vamos mexer em toda a sociedade, pois o futebol é o que unifica o Brasil. Por que um País tão díspar culturalmente nunca teve nenhuma manifestação séria separatista? Como é que o nordestino conversa com o gaúcho? Ele tem de ter uma linguagem uniforme. Eu acho que uma das linguagens mais presentes, mais importantes, é a do futebol. É a única bandeira nacional. Temos de usar esse meio, esse mecanismo, como fator predominante de mudança.

CC: O que acha que deveria ser feito de imediato?
Sócrates:
Primeiro, ter maior participação e controle do Estado. Acho um absurdo a manutenção de uma estrutura que não presta contas ao poder estatal e que mexe com tantos símbolos, como a bandeira, o hino, as cores do País. Nada se move pelo interesse nacional. Diga-me um único gesto de promoção da atividade física, do esporte, patrocinado pela Confederação Brasileira de Futebol, a não ser aquelas enganações de campeonatos de favela? Uma entidade que fatura 80 milhões de dólares por ano e investe 100 mil reais.

CC: O Brasil terá algum ganho com a Copa de 2014?
Sócrates:
Não acredito. Teremos uma festinha de um mês, depois vai sobrar um monte de trambolho que ninguém saberá como manter. Veja o que aconteceu com as instalações do Pan. O estádio Engenhão, que custou mais de 300 milhões de reais, foi alugado ao Botafogo por 29 mil. E o pior: a população, que deveria ser a maior beneficiária, não usa. No caso da Copa de 2014, multiplique por dez as parafernálias do Pan. Vai ser isso. E com dinheiro nosso, não tenha dúvida. Até agora ninguém mexeu uma palha para organizar o evento. Quando chegar 2011, 2012, farão tudo de última hora. Aí fica sem controle, né, de um jeito bem conveniente (risos). Países sérios estariam com tudo planejado. E ainda querem fazer uma Olimpíada aqui.

CC: O Michel Platini (ex-jogador, atual presidente da Uefa) propôs limitar o número de jogadores estrangeiros em times europeus a cinco por jogo. O que pensa a respeito?
Sócrates:
É absurdo um órgão esportivo tentar meter o bico em decisões que cabem a países. Se a Inglaterra decidir não ter nenhum inglês em campo, o problema é da Inglaterra, é política de Estado. O que a Uefa tem a ver com isso? É muita pretensão.

CC: Você gosta do trabalho do Dunga à frente da seleção?
Sócrates:
Não vejo nada de mais. Acho incoerente, por exemplo, ele dizer que se preocupa com as Olimpíadas, mas a preparação ser tão ruim, quase nula, como tem acontecido.

CC: O Dunga é mais um técnico linha-dura, dentro da tradição autoritária do futebol e do Brasil, não?
Sócrates:
Sim. No Brasil, os técnicos promovem a política estrutural dos clubes. Em geral, chega, manda dez embora, contrata outros dez, vai embora em pouco tempo e quem fica com o prejuízo é o time. Como se permite que isso aconteça? Por que toda a estrutura ligada ao futebol é mal construída, não há ninguém comprometido pensando a longo prazo. Veja o Alex Ferguson (treinador do Manchester United). Ele não é um simples técnico. É um cara do clube, está ali há 30, 40 anos. Está mais para um gestor que também faz as vezes de treinador. Não há nada parecido no Brasil. O cara fica um ano no clube, recebe uma proposta melhor e tchau. Como é que vai promover a política de uma instituição com a qual não está comprometido? Por outro lado, como alguém vai se comprometer se não tem estabilidade? No fundo, o gestor tem de ser tratado como sócio.

CC: A má-formação dos atletas leva a um gosto por técnicos autoritários? Apreciam o “professor”, o “comandante”...
Sócrates
: Há muitos jogadores que gostam disso, pois, quanto mais protegidos, mais besteiras podem fazer. Melhor um ditador do que alguém que dê liberdade. É aquela história: o que o cara vai fazer com a liberdade? A idéia de Democracia Corintiana era dar responsabilidade a todo mundo. Liberdade com responsabilidade, virar gente, homem, cidadão. Alguém imagina um cirurgião cardíaco dormir no hospital para operar no dia seguinte? Por que é preciso a concentração no futebol? É uma relação arcaica. Por exemplo: por que os clubes não fazem contratos com jogadores e treinadores relacionados a resultados? Em vez de altos salários fixos, bônus, cotas. Mas aí os caras pegam um moleque e pagam alto. O sujeito tem 10 anos e já ganha 60 contos por mês (risos). Passa a receber sem a necessidade de produzir à altura, de forma a justificar o ganho. O cara sai da base para o topo da pirâmide em um piscar de olhos sem produzir nada. É absurdo, cria-se um musgo social.

CC: O Brasil um dia vai aproveitar a constante safra de jogadores para tornar o futebol um negócio de sucesso aqui?
Sócrates:
Como quase tudo no Brasil, no futebol se vende commodity. Não nos preocupamos em industrializar. Tem produto mais importante no futebol do planeta do que o jogador brasileiro? A gente tem mania de vender o artista e não a arte dele, o que é burrice. Vende cacau e compra chocolate. Mandamos o jogador para a Itália, a Espanha, a Inglaterra e depois compramos a transmissão televisiva desses campeonatos. É o que dá a falta de gestores, de pessoal comprometido com o negócio. Alguém competente mataria a pau. Vou dar um exemplo familiar de como funcionam as coisas no futebol. Meu filho Gustavo é advogado e atua na área de futebol. Uma vez ele escreveu um artigo na imprensa sobre o caso da transferência do (lateral) Rogério do Palmeiras para o Corinthians. Era o início da Lei Pelé e, se quisesse, o Palmeiras não pagaria nada, mas a diretoria perdeu o prazo de contestar o contrato. O Palmeiras decidiu processar o Gustavo por causa desse artigo. E o que aconteceu? Eles perderam o prazo para dar prosseguimento ao processo contra o meu filho (risos).

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Hora do Adeus


Uma homenagem aquele que deixa a Copa Paulo Francis como o principal nome que já passou pela competição. Da promessa da primeira edição a maior marcador de todos os tempos, três vezes artilheiros, eleito melhor craque, presidente que conduziu o processo de renovação, aclamado rainha e agora rei da CPF.
Wagner, meu amigo e irmão, sempre lhe disse que não conheci ninguém que merecesse mais que você o título de Campeão. E não só pela polêmica atuação no campo. São inúmeros os exemplos de jogadores que demonstraram amor ao time que defenderam, mas nenhum amou tanto a Copa Paulo Francis como você.
Parabéns a você e a todos do MAA que tanta dedicação demonstraram à CPF.
O reconhecimento e a sua despedida da Copa me fazem lembrar o grande nome da música sertaneja. Um rei, assim como você: Luiz Gonzaga. Ele compôs essa música como uma despedida, mas continuou cantando e tocando por muito tempo mesmo depois de lançar a canção. Algo que sei que você vai continuar fazendo no futebol.
Só não esqueça de continuar respeitando Januário, hehehehe.

Hora do Adeus


O meu cabelo já começa pratiando

Mas a sanfona ainda não desafinou

A minha voz vocês reparem eu cantando

Que é a mesma voz de quando meu reinado começou

Modéstia à parte é que eu não desafino

Desde o tempo de menino

Em Exu no meu sertão

Cantava solto que nem cigarra vadia

E é por isso que hoje em dia

Ainda sou o rei do baião

Eu agradeço ao povo brasileiro

Norte Centro Sul inteiro

Onde reinou o baião

Se eu merecí minha coroa de rei

Esta sempre eu honrei

Foi a minha obrigação

Minha sanfona minha voz o meu baião

Este meu chapéu de couro e também o meu gibão

Vou juntar tudo dar de presente ao museu

É a hora do Adeus

De Luiz rei do baião

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Análise da Rodada - Terceiro Lugar


Disfarça e Chora.

Empolgados após a magnífica vitória frente o ETC, o time do nono período não demonstrou o mesma bola contra o MAA e teve que ficar na disputa pelo bronze. No meio do caminho tinha o PDF. Para o VTU era antes de mais nada questão de honra se despedir com a vitória em 2008 e abrir o caminho para as VTUzetes que logo depois entrariam no gramado desfilando sua beleza na Patrícia Poeta.

Acometidos pro mais uma ressaca( a descula sempre é essa) - o VTU - com sede de vingança, tropeçou.

Princesa Sarah retomou seu posto na realeza. Vendo Henrique adiantado, deu por cobertura e o narrador-jogador engoliu o frango melado na Farofa, ninguém conseguiu entender.

Depois disso cada jogador do VTU parecia ter sua própria bola. João Chitãozinho de Lucas (isolado) não conseguia passar pelo paredão de Taipa. Hugoboy encatado com os mêlos de Cazuza. Casagrande não conseguia passar pelo bloqueio de Venturini.

5x1

Tal como a matriarca, a princesa fez a honras da corte ao banquete. Prato principal: chocolate.

E agora Farofa, para onde? Até Bob entrou para tentar mudar o cenário da partida. Porém, não teve jeito. PDF montou no cavalo de fogo, galopou nos ébrios de camiseta branca rumo ao inédito pódio. Ao VTU só restou - mais uma vez- cair na festa. Cazuza ainda aproveitou um pouquinho do álcool para cuspir.

Agora, é pensar na despedida definitiva do Paulo Francis 2009. Com o retorno de Baiano, o VTU ganha em sobriedade e, pelo menos, deve chegar na final.


Gostaríamos também de registrar a arbitragem e presença de Arthur Gomes, também conhecido como Arthucano -o prostituto da idéias- eterno ícone da CPF.




VTU 2009: Farofa; Henrique Juma; Hugoboy; Hugo Casagrande; Bob; Karlos- o Rosembrink da CPF e João Chitãozinho de Lucas.






PDF 2009: Cazuza; Princesa Sarah; Fujimoto;Chico; Gustavo Taipa; Sotero; Venturini Juminha e Luiz Januário

terça-feira, 3 de junho de 2008

COPA PATRÍCIA POETA

Com o fim da Copa Paulo Francis, podemos dizer que os garotos do RYU não titubearam e jogaram com muita raça, vestindo e suando a camisa cinza com muito orgulho. E que mesmo com todas as derrotas, nossa torcida permaneceu forte e confiante, porque RYU que é RYU tá sempre disposto pra próxima luta (jogo) com a temível gana de vitória. Depois de muita torcida para os garotos, que, infelizmente, honraram a tradição "Calouro sempre na laterna", as "Chun Lis" (Escalação: Rachel, Gabriela, Júlia Arraes, Idalina e Júlia Caldas), enfim, puderam sentir o gostinho da vitória. Sábado (31/05) foi dia das meninas colocarem as chuteiras em campo e ceder a arquibancada para os garotos no jogo mais "paz e amor" da copa.

Após momentos de grande vaidade, as "Chun Lis" tiveram um breve treinamento com a Revelação da Copa Paulo Francis. Ferrugem mostrou as suas habilidades futebolísticas e com muitos chutes a gol, sem nenhum gol, a torcida ficou tensa e apreensiva sobre que resultado esperar do jogo.
Apito soado, bola em campo. RYU e VTU mostrariam a partir daquele momento o verdadeiro futebol-arte e o legítimo espírito esportivo, constituido de garra e muito respeito. A partida foi bastante limpa, com apenas uma falta, segundo expectador, fazendo da Copa Patrícia Poeta um exemplo a ser seguido na Paulo Francis, que esbanjou cartões, sobretudo nos primeiros jogos.
A rede balançou com chutes de um só pé, Júlia Caldas fez todos os gols da partida, exibindo beleza e talento, característica principal da Copa Patrícia Poeta. Terminava assim o maravilhoso jogo, que agradou a quem viu e maravilhou quem participou.
O RYU gritou VITÓRIA. E todos juntos todos comemoraram o título. Ano que vem tem mais. Força na Peruca!

*Agradeço a todos, principalmente às meninas da equipe, que realmente honraram o nome equipe e jogaram de igual para igual num jogo sem estrelismo e com muito respeito. E agradeço, ainda, às meninas do VTU por ter proporcionado um jogo realmente lindo, sem brigas e sem pancadaria, numa competição emocionante, regada de espírito esportivo. A Rafael, quero dizer que agradeço a paciência de Jó.

Gabriela Bezerra - RYU

Momentos

Escrever depois de haver perdido um título que defendíamos pode parecer um tanto despeitado. Tenho, no entanto, feito algum esforço para falar com distanciamento.

1. Esse texto não precisa de factóides. Tampouco se prende a choramingos. Mas é fato: o MAA entra pra história sem nunca ter ganhado do ETC. É provável que o fato passe despercebido pelos leitores desinteressados do almanaque da Copa – a ser lançado -, mas, bem, os olhares educados pro futebol – livres da idiotice da objetividade, como dizia Nélson Rodrigues – saberão que o escrete vermelho perdeu o bicampeonato tendo vencido e empatado com o campeão. Se o MAA é campeão, agora, num empate com o ETC na final, parece que o principal responsável é o VTU. E não preciso de maiores explicações a esse respeito.

2. Ser campeão sem ter vencido, em qualquer tempo ou lugar, o ETC apequena o título. Embora, convenhamos, não sou imbecil de discutir o título. O MAA é campeão.

3. Numa situação ideal, decisões com empate iriam para prorrogação ou pênaltis. Mas, na falta de tempo, sem possibilidades para a disputa, me pareceria mais legítima a prevalecência dum critério: o vencedor do confronto direto. É assim que fazem, no caso dos empates por pontos, os campeonatos Espanhol e Italiano.

Mas isso é conversa fiada, papo de mal perdedor e até soa um tanto oportunista falar nisso depois de perder um título. Ou não?

Ano passado, empatamos em número de pontos e na final por 4 a 4 – a validação do título veio da constatação inevitável de que depois de havermos vencido a PIA por 4 a 2 éramos considerados os melhores. Fomos campeões.

Este ano, empatamos em pontos e, na final, ficamos nos mesmos 4 a 4 – igualmente, vencemos, no confronto anterior, nosso adversário da final por 4 a 2. Não fomos campeões.

Temos um título e não dois.
MAA Campeão – Copa Paulo Francis 2008.

Luís Henrique - ETC

domingo, 1 de junho de 2008

MAA: o melhor adeus

Não aprendi dizer adeus,
mas tenho que aceitar
que amores vêm e vão,
são aves de verão.
Se tens que me deixar,
que seja, então, feliz.

(Leonardo)

____


Ah, eu vim aqui, amor,
só pra me despedir.
E as últimas palavras desse nosso amor
você vai ter que ouvir.

(...)

Ah, saudade vai chegar.
E, por favor, meu bem,
me deixe pelo menos só te ver passar.
Eu nada vou dizer.
Perdoa se eu chorar.

(Roberto e Erasmo Carlos)

____

Hoje, todos os versos de saudade são meus. Quanto mais bregas, mais sinceros. Quanto mais simples, mais dizem. Difícil olhar adiante e saber que não vou mais poder sentir a emoção de disputar a Copa Paulo Francis. Que, a partir de agora, seremos só lembrança. A mais bela lembrança. Mas o MAA entrou em campo sabendo que aquela final seria o último ato. Um jogo nos separava da imortalidade. Ser lembrados como os campeões da propalada melhor copa da história ou cair no limbo dos derrotados? Quem seriam os azuis para a posteridade?
Se dependesse dos palpites, o desejo do MAA não vingaria. Enquete realizada no site da competição apontou que 61% acreditavam que o título ficaria nas mãos do ETC. Jogávamos contra os prognósticos. E assim foi durante toda a competição. Já haviam colocado PDF, BAU e VTU como favoriros contra a gente. Desmentimos. Recriamos a verdade. Azul, como o céu.

O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo,
ainda que tenha razão.

As palavras de Fernando Pessoa dão a exata dimensão de nossa conquista. Em seis anos de torneio, jamais sonhamos que, um dia, no último dia, poderíamos ser campeões. Decerto porque o sonho não seria tão bom quanto a realidade. Nascemos para ser campeões. E o descobrimos antes tarde do que nunca. Inesperadamente. Movidos a alma.

A vantagem de 3 a 0 costurada ainda no primeiro tempo deu o tom da superioridade do MAA. Sem reservas, fomos acuados em seguida pelo ETC, que buscava reagir. Em vão. Os minutos que se passavam eram juízes na audiência da história. Os deuses do futebol eram senhores do relógio e confabularam o destino sob o apelo do fundador da copa Benjamim De Moura, que queria ver o MAA com o troféu. A expectativa era parceira da luta. A explosão era refém de uma contagem regressiva.

A felicidade era questão de tempo. E veio. Com um suado 4 a 4.

O apito final. A consagração. A justa premiação do time que esteve presente em todas as copas. As cortinas do show se fecharam com os devidos aplausos à equipe que mereceu sorrir. O grito, preso meia década na garganta, ecoou. É campeão!

Melhor campanha, melhor ataque, melhor defesa etc. Dono do melhor futebol apresentado, time mais regular, equipe mais compacta etc. Artilheiro, craque, mito etc. Isso mesmo. ETC virou só complemento dos arautos que clamam o MAA no lugar que lhe é de direito. O topo. O céu. Irremediavelmente azul.

Despeço-me com, agora, 64 gols. Para quem duvidou do W50, os 18 tentos em uma única edição foram o melhor cala-boca. Respondi com gols. Nunca duvidem do Pelé da Paulo Francis. W64, a ditadura do gol.

O MAA, hoje, é só uma página de glória nesta competição que se perpetuará pelos séculos. Foi um orgulho imenso dividir emoções com vocês, companheiros de equipe e adversários, todos amigos. É sempre triste dizer adeus, mas a vida é feita também de despedidas. A eternidade nos aguarda.

(Wagner Sarmento)

Os campeões:
Rodrigo Psicodélico; Tiago Chacon, Júnior Macalé, David Diniz e Wagner Fenômeno Sarmento. Menção honrosa ao distante, porém presente, parceiro JB.

sábado, 31 de maio de 2008

DE ALMA LAVADA

Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade

Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade

Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade

C'est tout!
JB

Expectativas

E depois da rodada que poderá consagrar pela primeira vez o MAA ou pela segunda o ETC como campeão da Copa Paulo Francis, teremos a premiação da CPF. Além do cerimonial – comandado por Henrique Juma (VTU) - onde haverá a entrega da Taça de campeão e da premiação para os segundos e terceiros colocados, teremos uma série de outros prêmios, seguem os mais cotados para ganhá-los. Façam suas apostas.

Melhor Goleiro: Farofa( VTU); Fifah ( ETC); Múmia AJ (BAU); Rodrigo Psicodélico (MAA).

Craque: Wagner (MAA); Júnior Macalé (MAA); Luís “El Loco” (ETC); Caio (ETC).

Revelação: Daniel Ferrugem (RYU); Fujimoto (PDF); Hugo Boy (VTU); Rodrigo Psicodélico (MAA).

Prêmio Guilherme Gatis: Luís “El Loco” (ETC); Breno (BAU);

Melhor Torcida: VTU; PDF; RYU

Cara Paulo Francis: Wagner (MAA); Henrique Juma (VTU); David ( MAA); Rafael “El Gordito” (ETC); Gustavo “Taipa” (PDF)

Lembrando que a festa será na casa de Bella (VTU):

Rua Des. Célio de Castro Montenegro, numero 32, edf. solar das palmeiras.

Vindo pela estrada do encanamento: próxima rua depois do sr. guaiamun (parentela) à direita. ou última rua a direita, já que a estrada é sem saída.

Vindo pela estrada do arraial: última rua à esquerda antes de bater na 17 de agosto. ou a próxima rua depois do restaurante china norte. pra quem vem da 17 de agosto e entra na estrada do arraial (primeira rua a direita depois do red lounge, no sentido centro-suburbio) é a primeira rua à direita.

ônibus que passam ali na 17 de agosto (descer na pracinah do monteiro): dois irmaos/rui barbosa, alto santa isabel (que já entra no comecinho da estrada do arraial, descer no pé da ladeira), sitio dos pintos/ dois irmaos, rio doce/dois irmaos, sitio dos pintos/imip/ joana bezerra, macaxeira/parnamiri m.

ônibus que pegam a estrada do arraial e descem na FRENTE DO MEU PRÉDIO: alto do mandu e casa amarela/cruz cabugá.

Maiores informações, na Arena.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Prestação de contas

Como ex-primeiro-ministro e agora conselheiro da CPF, venho, por meio de imagens, prestar conta dos nossos afazeres profissionais na França.
Depois de ministrarmos três meses de cursos intensivos de futebol para franceses e europeus em geral, organizamos também a primeira CPF (Coup Paul Francis) em solo francês.















Ao saber do repentino sucesso na terra de Napoleão, a rainha (a mais velha) entrou em contato com o Joseph (o Blatter) e marcou uma reunião em pleno palácio de Buckingham. A preocupação estava quase virando desespero. Fora da Eurocopa que começa no próximo mês, o trono está ameaçado. Ela, então, nos pediu conselhos para profissionalizar os cartolas da grande ilha. Afinal, foi lá, que no século XIX, alguns malucos resolveram chutar algo mais ou menos redondo e chamaram o tal fato de gol...
O mais incrível, na verdade, ainda estava por vir. Os Deuses da bola, como sempre, são imprevisíveis.
Eis que, na véspera da reunião oficial, em um pub londrino, sem mais nem menos, encontro com um dos idealizadores da Copa Paulo Francis. Isso mesmo. Sem o meu conhecimento, a rainha (ressalto, a mais velha) mandou buscar um representante das peladas que deram origem à CPF.
Ou seja, se em campo o ciclo se fecha com a despedida do MAA; no pub, passado e presente se encontraram. O primeiro calouro e o mais velho dos veteranos. Para os mais jovens que não o conhecem, ele se chama Marcelo Pedroso, jogador aposentado do IMP.



Abraços,

JB

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Números da CPF 2008

Enquanto não chega a hora do embate final entre MAA e ETC, aqui vão algumas estatísticas daquela que é considerada a melhor edição da CPF.

Jogos: 15
Média de público: maior que as de Ituano e São Caetano juntas!
Gols: 104 (média de 6,93 por jogo)
Gols perdidos que até Vó Enedina faria: 237
Gols não narrados por que os locutores tavam conversando miolo de pote: 56
Lágrimas derramadas pelo time do BAU: 6,02 × 10²³
Grades de cerveja - supostamente - pagas pelo VTU pra o ETC entregar o jogo: 1
Vezes que a bola atingiu os tapetes dos carros que o tio lá da frente lava: 6,02 × 10²³
Pastéis comprados a Dona Cláudia: 384
Cervejas compradas a Dona Cláudia: 1527
Cascos de cerveja quebrados: 2
Quantia movimentada em decorrência da CPF: 6,02 × 10²³ centavos de coroas suecas
Contigente destacado pela PM para fazer a segurança do evento: 2 homens
Aumento do PIB do bairro da Tamarineira em decorrência da CPF: 5,2%
Altura do Boneco de Olinda/BAU: 6,02 × 10²³ polegadas
Trocadilhos com músicas de Cazuza feitos em homenagem a Cazuza/PDF: 6,02 × 10²³
Jogos que Hugo Boy/VTU faltou por que esqueceu de ir: 1
Vezes que Luís/ETC desrespeitou Januário: 6,02 × 10²³
Coisas relevantes a se dizer do futebol dos calouros: 0
Comemorações rídiculas de Wagner Sarmento/MAA: 16


ETC...


...ou MAA...Quem levará a taça?




Tabela Final



Artilheiros:
16 gols: Wagner (MAA)
6 gols: Lucas (ETC); Luís Henrique (ETC); Cazuza (PDF); Princesa Sarah (PDF)
5 gols: Farofa (VTU); João Lucas (VTU); Rafael Perón (ETC); Breno (BAU);
4 gols: Júnior Macalé (MAA); Túlio "sem braço" (BAU); Luiz (PDF); Rafael (RYU)
3 gols: Karlos (VTU); Diogo "Chernobyl" (BAU); Múmia AJ (BAU);
2 gols: David (MAA) ; Henrique (VTU); Hugo Boy (VTU); Gustavo (PDF); Aaron (RYU); Daniel “Ferrugem” (RYU)
1 gol: Rodrigo Psicodélico (MAA); Tiago (MAA); Caio (ETC); Diogo “Boneco de Olinda" (BAU); David (RYU)
Obs.: Grande Final - Sábado, 31.05.08:
14h - Disputa de 3º Lugar: VTU X PDF
14h30 - Copa Patrícia Poeta
15h30 - Grande Final: MAA X ETC
16h30 - Festa da Final: Casa de Bella (VTU)

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Um sonho...

Acordei sorrindo esta noite. Triste e feliz. Sonhei que estava voltando pra casa. Do céu, via os rios da Veneza Brasileira se aproximarem depois de mais uma longa jornada ausente. Os olhos brilhavam, as pernas tremiam, o coração apertava. No aeroporto, a certeza de que a família estaria lá. No avião, a saudade aumentava a cada segundo...

A mente, claro, pensava na família e nos amigos, mas a alma... Ah, essa só tinha um desejo: correr para a rua José Carvalheira, vestir um colete e revelar, mais uma vez, ao mundo exterior, a sua grande paixão: MAA!

Voltemos ao aeroporto. Poucos minutos após os primeiros abraços, o pedido, a súplica: “Vamos, vamos, tenho meia-hora pra chegar. Hoje é a final! Eu preciso jogar com os meus parceiros!”
Mas, ao sair do saguão, os olhos abertos encararam a realidade. Era apenas um sonho. Que pena! Entretanto, a paixão pelo MAA e a inédita vaga na final da Copa Paulo Francis não são ficção!

Assim, de longe, só me resta torcer por uma bela exibição de despedida. E antes que me perguntem se sonhei com o placar do jogo, eu logo vos digo:

Resultado? Isso é o que menos importa. Claro que ser campeão é o desejo de todos. Somos humanos. Mas a vida não é feita apenas de conquistas concretas, visíveis, sociais. A existência humana é marcada, sobretudo, por vitórias pessoais, socialmente invisíveis, espiritualmente concretas. Ou seja, vitórias da Alma!

E é por isso que, mesmo geograficamente distante, presto aqui minhas reverências a essa equipe que se despede da Copa Paulo Francis de forma memorável.

Parabéns ao filósofo parceiro Júnior, ao psicodélico parceiro Rodrigo, ao guerreiro parceiro Davi, ao pegador parceiro Tiago e ao parceiro dos parceiros Wagner.

Abraços saudosos,
do sonhador parceiro JB

sábado, 24 de maio de 2008

Festa e Premiação


A Festa de encerramento e entrega de todas as premiações se aproxima. Todo o deleite e empolgação será na casa de Bellinha Vale ( VTU) fazendo desde já, uma prévia do período Junino com muito bolo milho, adivinhação, beijo na boca e, claro, os clássicos do forró elétro - eletrônico. Ouvimos falar, incluive, que o Forró da Capitá já estaria sendo adiado em virtude de tamanha euforia em torno do arráia da CPF.

Fora isso tudo, ainda teremos os pronunciamentos da organização, leitura de uma carta especial escrita por Benjamim e Pequeno, Despedida do MAA e muitas outras surpresas.

Premiação

Campeão: Medalhas de Ouro Maciço, Trófeu Paulo Francis e Cheque da FIFA.

Vice Campeão: Medalhas de Prata Fina.

Terceiro Lugar: Medalhas de Bronze reluzente.

Patrícia Poeta: Medalhas de Ouro Maciço.

Premiação Especial

Homenageados: Wilma Morais e Mário Júnior

Musa: Faixa Musa Paulo Francis 2008 e beijo do Muso

Artilheiro: Medalha de Ouro Maciço e Chuteira Dudu Maia - Nike.

Craque da Copa: Medalha de Ouro Maciço

Melhor Goleiro: Luvas de Couro de bolsa de Canguru- Nike.

Muso: Faixa de Muso Paulo Francis 2008 e beijo da Musa

Prêmio Guilherme Gatis: A se pensar.

Cara Paulo Francis: Medalha com o rosto de Paulo Francis, em alto relevo, e viagem com tudo pago para conhecer a Fundação Paulo Francis.

Revelação: Medalha de Ouro Maciço

Melhor Torcida: Uma Dúzia de Fogos de Artifício Paulo Francis e entrada para a área Vip da Festa.

Façam suas apostas.

Obs. Em virtude da reserva do salão de festas será cobrada uma taxa simbólica para conservação e limpeza do espaço.

Obrigado

Fifah

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Rápida Análise - quinta rodada

ETC x PDF/ MAA x VTU

Após a inacreditável derrota do ETC para o VTU o campeonato parecia que tomaria outros ares. Na enquete realizada a final entre MAA e ETC era a menos acreditada. Mais uma vez, o MAA desacreditado.

Porém, despedidas precisam ser belas. Marcantes. E assim, o MAA calou a boca de todos os críticos e escurrachou o VTU. A alma venceu o álcool. A rainha comandou o banquete com muita farinhae farofa. Limpou os dentes com a rede do barbante. Ao VTU só restou descer ladeira abaixo e disputar o bronze com o PDF.

Isso mesmo, O show não pode parar. Após uma queda na ausência de El Comandante - Rôssef Luis - o líder do exercito vermelho entrou em campo determinado a não deixar a revolução declinar em mãos nefastas. Fez três, dos quartro gols, e como o imperador Bonaparte, fez seu retorno triunfal.


Agora é esperar. MAA e ETC chegam a final da CPF 2008 com o mesmo número de pontos conquistados, o time dos formados leva vantagem pelo saldo de gols e joga com empate na mão. Porém, o restrospecto pesa em favor do sétimo período que nunca foi derrotado pela equipe azul.

MAA e ETC! Dentro e fora de campo mostraram com justiça e suor que essa final deveria desde o início ser disputada entre eles. Uma vitória do ETC os consagra com o Bicampeonato, igualando o feito dantes só alcançado pelo OBC ( 2004-2005), Já um triunfo do MAA em sua primeira final finalizará com chave e medalhas de ouro a alma de cada um

Bola Murcha: Princesa Sarah e Hugoboy não demostram o mesmo futebol jeitoso e agora fazem um duelo a parte na disputa pelo bronze.

Bola Cheia: Na outra ponta, Lucas Lego voltou a marcar e promete infernizar Macalé com seus dribles cambalache.

Fotos da Quinta Rodada

http://picasaweb.google.com.br/MilenaTimes/PauloFrancis170508

http://picasaweb.google.com/bella.valle

Mais uma vez agradecemos às Fotográfas.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

A TERRA É VERMELHA

Manchester conquista Liga dos Campeões
Qua, 21 Mai - Agência EFE

O Manchester United venceu o Chelsea por 6 a 5 a decisão por pênaltis, após um empate de 1 a 1 no tempo normal e conquistou a Liga dos Campeões no Estádio Olímpico Luzhniki de Moscou.
O United abriu o placar aos 26 minutos de partida: o lateral-direito Wes Brown fez cruzamento na medida à área e Cristiano Ronaldo subiu sozinho, cabeceando no canto direito de Cech. O goleiro do Chelsea nem se mexeu.
Mesmo sob pressão, o Chelsea conseguiu empatar a partida aos 44 minutos. A defesa do Manchester falhou e permitiu que Essien chutasse de longe. No rebote, Lampard se aproveitou de um escorregão do goleiro para empatar o placar no Luzhniki.
Nos pênaltis, Tévez, Carrick, Hargreaves, Nani, Anderson e Giggs converteram suas cobranças e o Manchester venceu por 6 a 5. Cristiano Ronaldo, que já havia perdido uma cobrança no tempo normal na semifinal contra a Roma, desperdiçou a segunda cobrança do Manchester.





Já estão antevendo a final da CPF...

terça-feira, 20 de maio de 2008

Paulo Francis invade o mundo, invade a França.
Confiram um pouco da alegria que brindará dia 31.


segunda-feira, 19 de maio de 2008

RYU: Eterno Campeão




Quem assistiu Street Fighter II Victory sabe: Ryu nunca deixa um torneio de mãos abanando. E é com muito orgulho que conquistamos, com 100% de aproveitamento, a liderança isolada da tabela. Líderes de trás para frente, mas ainda assim líderes.

Como percebem, não vim aqui dar desculpas (apesar de que a chuva, a arbitragem, o recente surto de dengue e o gol completamente roubado que Diogo fez ao cabecear a bola que eu já havia dominado com as duas mãos tenham afetado profundamente a nossa campanha), e sim parabenizar a todos os meus companheiros de time pelas excelentes partidas. Cinzentos e inabaláveis, como a pedra que rola e a tempestade que cai, fizemos o nosso trabalho.

Agora passamos a tocha para as nossas meninas, aproveitando para reconhecer que sem elas não teríamos feito uma campanha tão consistente. É isso aí garotas: dêem um Super Combo Finish nas adversárias por nós.

Um grande Hadouken de fogo para vocês,

Matheus "Rambo" Torreão

Análise da Rodada - BAU x RYU

BAU se despede com vitória e aguarda time feminino

Valentes, Determinados, sempre lanternas. O time do BAU em sua terceira CPF tinha a missão de uma vez por todas mostrar sua garra e não deixar-se ser objeto do gozo calouro.


Sem puder com técnica Apurada de João Guilerme Ronaldão que se recupera de uma lesão sofrida na Paulo Francis de 2006; e da ébria presença de Davi Cozzi acometido por uma cirrose hepática a equipe do quinto período, reapelidada por BUA, uniu jogadores em torno da honra.


Múmia (rebatizado por AJ), Boneco de Olinda, Sem Braço, Chernobyl, Frank e o polêmico Breno mantiveram a tradição ao encaixotar o time do RYU num em 6x3.

A partida, que assegurava a permanêcia das equipes na competição do próximo ano começou sem grandes emoções, sem a hilária narração de Henrique Juma. A única coisa que trazia glamour era a grande (porém tímida) presença da torcida Chun-li.

Com os problemas técnicos resolvidos as equipes ganharam nova emoção. Os calouros esboçaram uma traquinice, com um belo gol de Ferrugem. Porém, a equipe BAU não se podia ver mais uma vez derrotada. Múmia - AJ despertou.

Jogando apenas uma partida em 2006 ( em que foi expulso) AJ não baixou a cabeça e logo se mostrou um dos pontos mais fortes do BAU. Evitou por diversas vezes que o escrete amarelo levasse goleadas homéricas, se tornando um ponto seguro para o resto do time. Na última participação do BAU em 2008, AJ foi para a linha no segundo tempo e arruinou a esperança dos jogadores de Fliperama. Em poucos minutos marcou três gols é um dos concorrentes ao prêmio revelação.

Outro ponte forte da rodada foi o retorno de Frank que mais uma vez participou apenas na etapa complementar, deu seus comentários pertinentes e exibiu todo seu preparo físico ao pendurar-se no gradeado da Arena. Frase da Rodada " Eu pensei que já tinha visto de tudo".

Já o RYU precisa largar os games e encarar o mundo real. O Jornalismo lhes ensinará que quando o assunto é vitória não se pode brincar. Fora isso, ficaram de parabéns pela festa estrondosa de abertura e assim como o BAU só lhes resta bradar pelo futebol e exuberância das meninas. Resta saber se a Copa de Radialismo vai sair mesmo para marcarem alguns amistosos.

Só para adiantar todos devem comparecer a Final e a Festa de encerramento onde teremos a entrega da premiação, eleição da Musa 2008, pirotecnia e um super telão com os melhores momentos da CPF 2008.

domingo, 18 de maio de 2008

Movidos a Alma, enfim, na final


Como jogar um campeonato inteiro sem contar com um reserva sequer? Como superar a ausência de JB, o parceiro, um dos jogadores mais importantes da equipe? Como vencer mesmo quando os palpites da rodada sempre apontam o adversário como favorito? Como chegar à final inédita depois de cinco anos de frustração? Como encontrar forças para mudar o curso da história?

Descobrimos a explicação de tudo no jogo decisivo contra o VTU. Desvendamos a essência do MAA. Não tão etílica quanto se pensava.

Movidos a Alma. Isso é MAA.

Antes do jogo, profanaram que o VTU seria o ganhador e ficaria com a vaga na grande decisão. E assim foi quando enfrentamos BAU e PDF. O MAA era o azarão. Os prognósticos sempre nos deixavam na condição de surpresa. Era preciso alma para jogar contra tudo e contra todos. Nos tornamos inimigos do óbvio.

Começo de jogo truncado, mas o tempo foi senhor da razão. Depois do primeiro gol, o MAA se impôs. A goleada foi conseqüência, embora a vitória tenha sido árdua. O cansaço nos baqueou no segundo tempo, o VTU pressionou, a classificação para a finalíssima chegou, por instantes, a ser ameaçada. Era preciso alma para resistir. Nos tornamos heróis.

Parêntese. Sobre a polêmica comemoração. Em nenhum momento, tive a intenção de menosprezar ou humilhar o VTU, instituição pela qual tenho enorme respeito. São irmãos etílicos, desde a fusão UAL, em que fomos unidos pelo álcool. O futebol, porém, é feito de provocação, brincadeira, bom humor. E foi o que quis fazer, de maneira saudável, sem nenhuma pretensão de macular a bandeira VTU.

Melhor campanha. Melhor ataque. Melhor defesa. Artilheiro com 10 gols à frente do vice. O céu é azul. A Copa Paulo Francis é azul. Os números não poderiam estar enganados. Não seria justo o MAA ficar fora da final. Os deuses do futebol, no júri da bola, premiaram quem fez por merecer. Esperamos meia década para encontrar a felicidade engavetada. A despedida tinha que ser especial, e fizemos por onde. Com competência, raça e superação. Movidos a Alma.

(Wagner Sarmento)

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Palpites e Informações da 5ª Rodada

Ninguém esperava que a 5ª Rodada da VI Copa Paulo Francis fosse cercada de tanta emoção e rivalidade. Das seis equipes que disputam o torneio, quatro ainda têm chance de disputar a grande final do dia 31 de maio e as outras duas lutam bravamente para ver quem ficará com a última colocação. Neste sábado teremos uma prévia da final. Arena lotada, ânimos acirrados e emoção à flor da pele.

BAU X RYU

O primeiro jogo da tarde será entre as equipes da ponta de baixo da tabela. BAU, com dois pontos, enfrenta os calouros (RYU) que até agora não marcaram um ponto sequer. Quem perder e sagrar-se lanterna da VI Copa Paulo Francis ganhará automaticamente a vaga para disputar a I Copa José Mário Austragésilo – Campeonato dos estudantes de Publicidade, Radialismo e Cinema.

BAU: A equipe amarela não quer repetir a mesma atuação de 2007, quando foi último colocado. Para isso partirá para cima do RYU com a ânsia de gols do vice-artilheiro Breno, com a inteligência de Chernobyl, a raça de “Sem Braço”, a alegria e disposição do Boneco de Olinda e a força física de Victor Frankenstein.

RYU: Sem ganhar nada até agora, as crianças do RYU vêem no jogo contra o BUÁ a chance de terem a sua redenção. De toda forma, já começam a pensar no campeonato do ano que vem. Acham que depois que tiverem aulas com Dacier, Momesso e Isabel Duarte estarão mais gabaritados para ganhar alguma coisa.

Palpite: BAU


ETC X PDF

O embate entre o 7º e o 3º período tem tudo para pegar fogo. O ETC (9 pontos) se classifica para a final com o empate.

ETC: Os vermelhos viram uma classificação tida como certa escapar por suas mãos. Após uma vergonhosa derrota para o VTU, os vermelhos entram em campo com uma única missão: ganhar do time verde. Nos bastidores, após a última rodada, o treinador da equipe – Caio Sonic – repreendeu violentamente seus comandados e esbravejou que, quem não mostrar serviço na tarde de sábado, dará adeus à equipe do ETC.

PDF: O PDF está vislumbrando uma vaga na Final. A equipe, revelação em 2007, nem acreditava mais nessa possibilidade, mas, após os resultados da 4ª rodada, o sonho tornou-se palpável. Os integrantes do elenco são uníssonos quanto ao resultado do embate contra o ETC. Afirmam que não tem jeito: já estão na Grande Final.

Palpite: ETC


MAA X PDF

É o jogo mais esperado da tarde e também o mais acirrado. È também o jogo dos mais experientes. Um empate coloca o MAA na Grande Final, ao VTU só a vitória interessa. É o reencontro daqueles que fizeram o UAL.
No ano de 2005, em uma jogada lastimável de bastidores, os representantes das duas equipes tentaram formar um supertime – um misto dos melhores jogadores de cada lado. Assim a tarefa de ganhar o campeonato tornar-se-ia menos árdua. Com isso criou-se o UAL – Unidos ao Álcool. Os planos, porém, foram por água abaixo, a equipe só conseguiu uma 3ª colocação, em um campeonato de 4 equipes e a cerveja esquentou. No ano seguinte, a ordem, a tradição e os bons costumes foram restaurados para o bem da Copa Paulo Francis e para o bem de todos.


MAA: Felizes com a primeira colocação na CPF, o MAA busca a chance de, pela primeira vez, ser campeão. Júnior promete lances geniais aliados à tranqüilidade para esmorecer o VTU. Já Wagner quer deixar sua marca histórica como artilheiro da CPF.

VTU: É impressionante como uma vitória muda o astral de uma equipe. O VTU vinha sendo chamado, no começo do campeonato, como o time do quase lá. Porém, pouco a pouco, a equipe veio tendo ótimas atuações dentro de campo e galgando posições na tabela. O ápice veio com a vitória incontestável frente ao ETC (VTU 6 X 3 ETC). De time sem esperanças, o VTU é agora forte candidato ao título.
O escrete etílico quer novamente chegar a uma final (foi vice no ano de 2006, quando perdeu na final para a PIA). Mas desta vez prometem fazer diferente, se chegarem, vociferarão o grito de vitória. Mas para isto terão de se focar primeiro no jogo contra o MAA. Entrarão com a mesma estratégia e gana que deu certo contra os vermelhos: uma linha de 3 defensores, para vencer na marcação e, assim, poder explorar os contra-ataques com João Lucas e Karlos.

Palpite: VTU

Festa da Quinta Rodada


Com lágrimas ou alegrias teremos mais uma festa após as partidas da quinta rodada da Copa Paulo Francis 2008. Dessa vez Nossa Realeza - Wagner Sarmento - e Nosso secretário de eventos - Farofa - preparam uma seleção com o melhor do brega, que vai de clássicos do estilo como Reginaldo Rossi e Falcão até suas novas vertentes tipo Pop-Brega, o Brega esquisito e o brega night. Sem esquecer daquele estilo único do Mestre Kelvis Duran.



A festa vai ser na casa de Breno Dames Cry ( BAU). Bebidas, copos e gelo devem ser trazidos para refrescar o suor dos embates.

Edifício Chateau Cabernet. Rua Visconde de Itaparica, 142, Torre.

Como chegar:

Vindo de Parnamirim, você desce a ponte-viaduto do Carrefour, pega a primeira à direita, depois a primeira à esquerda e depois a primeira à esquerda.

Vindo da Madalena, pega a avenida que vai até o Carrefour (José Bonifácio), faz o retorno embaixo da ponte-viaduto e, então, faz o mesmo que quem vem de Parnamirim (direita, esquerda e esquerda).O prédio é branco e marrom e tem dois blocos.

Patrícia Poeta começa a ser movimentada.

Beleza e Profissionalismo. Caráter e Elegância. Dedicação e Talento.
Poucas jornalistas conseguem juntar tudo isso como Patrícia Poeta. Nossa eterna musa há alguns meses assumiu o comando da Revista Eletrônica Fantástico/ Tv Globo com segurança e determinação.
Só amanhã vamos ficar sabendo quem disputará a gradiosa final do dia 31. Mas uma coisa é certa: a Copa Patrícia Poeta mais uma vez reunirá as mais animadas e compromissadas torcedoras do torneio.
Ano passado as Bauzetes desfilaram em campo (e após se livrar das disciplinas da Professora Sheila Borges) voltarão a campo. Esse ano as VTUzetes largaram na frente como melhor torcida e melhor fotografia. Porém, O ETC Girl promete soltar suas garras na última rodada e a novidade desse ano ficará por parte das Chun-lis. Claro, sem esquecer das PDFs, que tem em Cazuza uma ideologia pra vencer.


quarta-feira, 14 de maio de 2008

Tabela de Classificação


Artilheiros:

12 gols: Wagner (MAA)
6 gols: Cazuza (PDF)
5 gols: João Lucas (VTU); Lucas (ETC); Rafael Perón (ETC); Breno (BAU); Princesa Sarah (PDF)
4 gols: Farofa (VTU)
3 gols: Júnior Macalé (MAA); Luís Henrique (ETC); Túlio "sem braço" (BAU); Luiz (PDF); Rafael (RYU)
2 gols: David (MAA) ; Henrique (VTU); Hugo Boy (VTU); Karlos (VTU); Diogo "Sem Nome" (BAU); Gustavo (PDF)
1 gol: Rodrigo Psicodélico (MAA); Tiago (MAA); Caio (ETC); Diogo “Boneco de Olinda" (BAU); Aaron (RYU); Daniel (RYU); David (RYU)
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Obs.: Próxima Rodada (17.05):

1º Jogo: BAU X RYU

2º Jogo:
ETC X PDF

3º Jogo: MAA X VTU

terça-feira, 13 de maio de 2008

Informações Importantes

A última e decisiva rodada se aproxima. Próximo sábado, Os Deuses do Futebol vão estar atentos e definirão de uma vez quem merece fazer o grande duelo do dia 31. Sem esquecer que BAU e RYU lutam para ver quem irá disputar as preliminares com os times de RTV. PPP e CNM.

Outro sucesso da CPF 2008 foi garantir aos participantes grandes e marcantes festas todas as rodadas.

Uma abertura estonteante no Hall de Mateus Rambo/ RYU, depois vieram o luau e o pancadão (ambos na casa de Mykaela/PDF) e o pagodão da semana passada (Casa de Farofa/ VTU). Agora é a vez do Arrocha e do Brega. Seja lá quem vencer a festa está confirmada na Casa de Breno/BAU.


Para que tudo continue lindo e animado voltamos à parte chata. Domingo devem chegar os charutos e o Whisky 44 anos que encomendei para a festa de encerramento. Além disso também vamos comprar o troféu, as medalhas, os brindes e os uniformes estilo PP ( Patrícia Poeta). Portanto, essa é de fato a última data possível para fechamento de TODAS as cotas ( Já adiei porque era final de mês e dias das mães). Pra quem ainda tem dúvida fechamos em um total de R$ 160,00 sendo R$ 140,00 do campo + R$ 20,00 para a premiação.

Procurem os capitães de suas equipes para acertar tudo e acabarmos de vez com essa chatice. Sábado não restará outra opção à diretoria senão a eliminação.

Portanto, vamos lá.

Atenciosamente.

Philipe de Castro
Secretário Executivo