Finalmente o silêncio foi rompido. Boatos de que o BJU não existe correram pelos corredores do CAC, mas as morsas focas estavam atentas e à espreita durante todo esse tempo, planejando os detalhes de sua estreia no maior campeonato de futebol (e cerveja) já disputado pelos calouros.
Misteriosos, os principiantes escolheram como sigla “BJU” e, desde anunciado o escudo, são questionados em coletivas de imprensa sobre a origem do nome inusitado que, segundo as más línguas, tem relação com a grande filósofa cantora Valesca Popozuda, possível patrocinadora do clube. A resposta dos que carregam o escudo preto e branco com orgulho no peito é unânime e firme: Valesca sequer tem envolvimento com questões financeiras da equipe, mas é admirada por todos do BJU.
A morsa simpática do escudo também foi motivo de chacota e fortes questionamentos por parte dos jogadores dos outros clubes que disputarão o grande campeonato. Como resposta, a assessoria de imprensa da equipe publicou uma nota oficial na última edição da revista da ESPN, explicando que a escolha do curioso animal como mascote tem origem em estudos filosóficos e foi baseada na liberdade de expressão defendida por Voltaire. A morsa é símbolo do que é fora do comum e defende os ideais libertários do BJU.
A última entrevista concedida pelo time foi breve. O técnico da equipe não quis revelar táticas de jogo ou as posições dos jogadores, já que “os atletas preferem concentrar-se no campeonato de forma sigilosa e sem qualquer distração ou pressão”. Segundo fontes que preferem não ter a identidade revelada, o BJU está hospedado no Marante Plaza Hotel, em Boa Viagem, e realizando treinos na Arena Pernambuco até o dia do primeiro embate, a ser realizado na Arena Setúbal of Confrontation no próximo dia três. O clima entre eles, de acordo com os jornalistas que compareceram à entrevista, é de ansiedade e empolgação para a tão aguardada CPF.
BJU quer vencer a timidez e provar que, de fato, existe na CPF |
E a festa?
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