sábado, 16 de junho de 2018

Palpites e Expectativas | FINAIS | CPF e CPP 2018


Entre as garotonas, duas equipes que nunca viram a cor da taça. Entre os cara, a terceira edição seguida da final que o Brasil já se acostumou a ver.

Copa Patrícia Poeta - IML x THC





Amizade é amizade, jogo é jogo.
A final da décima edição Copa Patrícia Poeta nos reservou a reedição de um dos jogos mais emocionantes do torneio. Times pernambucanos perderam o posto de clássico das emoções depois que presenciamos o embate entre IML e THC na Copa Patrícia Poeta. No único evento onde a rivalidade feminina é permitida (e muito bem posta), as jogadoras sabem o potencial uma da outra e aumentam a esperança para o título.
O THC chega para sua segunda final sem o mesmo favoritismo que tinha antes do início da peleja. As cinzas, que não se acostumou muito bem com o campo do Internacional, sentiu a diferença do ano passado pra cá, onde trocaram as vitórias de goleada pela humildade (e pelo cansaço de correr o campo inteiro).  Camila, Júlia e suas amigas do barulho foram ofuscadas por uma luz amarela chamada IML. No único jogo em que perderam, de apenas 1x0, as maconheiras tentam desde então usar isso como combustível em vez da substância ilícita pra ver se conseguirão segurar o ataque que é Lunath, duas jogadoras que funcionam tão bem juntas que seria errado dissociar uma da outra. 
Seria esse ano o da redenção para as recém-veteranas? Afinal, ainda carregam o amargo do 1x0 na final de 2017. Traumas passados que podem ser fantasmas ou aliados para Camila, Júlia, Samantha, Giovanna e Agnes - escalação do ano passado e possível para de hoje. 
Rivais nos gramados e candidatos a esponja etílica
Enquanto isso, voltando ao presente, as confiantes coveiras fizeram por merecer durante todo o campeonato se mostram um potencial de garantia das próximas finais também. Se não bastasse o ataque Lunath, contamos ainda com Sophia no gol - que dispensa comentários, Joyce na zaga (que consegue transformar seus gritos fora de campo em corrida) e Helo, sempre mantendo as conversas dentro de campo talvez até pra desequilibrar o adversário. 
Mas, parafraseando minha ex, certo dia ela disse: “quem ganhar ou quem perder nem vai ganhar ou perder.  Vai todo mundo perder”, claramente representando os corações divididos tanto na torcida, quanto entre as comadres jogadoras.


Palpite: SANGUE



Copa Paulo Francis - MBP x BJU

Wagner está ansioso para partida de despedida de logo mais.
Marlon canta serenata de amor para acalmar goleiro Douglas
Um duelo CPF raiz, casca grossa. As turmas mais velhas da CPF se enfrentam pela terceira vez consecutiva, algo inédito no torneio. Com esse jogo, o nono, as equipes igualam PCF x FDM (no feminino) como jogo com mais partidas contando tanto a CPF como CPP. O confronto é recheado de tabus e estatísticas. Com a classificação para a quarta final em sua história, o BJU se tornou o time que mais vezes foi à decisão da Copa, apesar de ter pipocado na maioria (curiosamente menos em 2014, também ano de Copa do Mundo). Pelo lado azul, os caninos, que já haviam batido um tabu de 11 anos em 2017 (dois titúlos consecutivos), buscam se tornar os primeiros tricampões da história do torneio, que aconteceria todas as vezes do arquirival negro. Matemática à parte, o lado psicológico deve ser fundamental na partida de logo mais, tanto para os flopados, que almejam há tempos um título em cima dos azulinos, quanto para os bidus, que tem a ambição de confirmar a freguesia histórica. Fatores não faltam para esquentar o duelo. Além da despedida azul, o Ex-presidente Wagner e o DJ GG Embrazado empataram na ponta da artilharia no último fim de semana, e duelam não só pelo título, mas pelo posto de goleador da edição. O BJU vem de uma campanha de recuperação, que  foi salva pelo gongo, que atende pelo nome de THC. Sorte ou azar? Não sabemos ainda. Mas disputar a quarta final na CPF é, além de instigante, um momento de absoluta certeza de que somos um bom time. “BJU tem camisa”, como diria o maestro Thiago Vieira. Além do Ganso Alvinegro, o BJU conta com os passes cagados de Hugo, com as jogadas bem executadas do elenco composto por Ziani, Guilherme, GG, Mário Jr. Douglas, Paulo Passos e  os gritos de Marlon. Do lado azul, uma campanha mais tranquila, líderes isolados desde a primeira rodada. Mas com a baixa da auseência de Gulherme Mago, que inventou de fazer alguma coisa em Fortaleza. Revirando o Baú da CPF, lembramos que o Mago também faltou na final de 2016, vencida nas penalidades pelos cachorros. Independente de resultado, teremos novamente um eletrizante e belísssimo jogo, recheado de respeitosas dedadas no olho e gritos histéricos das duas torcidas, que se encontram pela última ves em sua história.

Palpite: Gritaria, dedo no cu, Marlon gritando e gente chorando no final.

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