A bola mal rolou e tão logo nos puniu. Escassos segundos bastaram para o BAU abrir o placar. A derrota na rodada anterior ainda ecoava, ainda nos trazia seqüelas. O MAA, em pouco tempo, tomou três gols. Perdia sem entrar em campo. Parecia o fim.
Do lado de fora, gritos de zombaria, desconfiança, desdém.
Dentro de campo, porém, um time de homens. Que não haveria de arrefecer o sonho de chegar à final da Copa Paulo Francis. Não ali. Não daquele jeito. Não sem suor e alma.
Coração no gramado, fomos à luta. Com a paciência de um monge. Com a impavidez de um pássaro. Com o instinto de um pirata atrás do tesouro perdido no fundo do mar. Escondido num BAU.
O MAA foi amigo da tempestade. E colheu a bonança.
Numa das reações mais dignas e emocionantes da história do futebol, a equipe que este ano se despede do torneio fez jus às palavras do poeta francês Victor Hugo, tão bem empregadas ao esporte bretão. “Nada é mais iminente que o impossível”.
E o impossível aconteceu. Com gosto de sonho. Com tempero de suor. Com sentimento de alma lavada.
Com cinco gols do maior artilheiro da Copa Paulo Francis, que já soma 12 tentos nesta edição e 58 – repito, 58 – em toda a história da competição. Pra quem duvidava da marca, é só fazer a conta e reverenciar o mito. Com direito a golaço de calcanhar. Com direito a espetáculo de dribles, a adversário esparramado no chão, a samba no melhor estilo “o show tem que continuar”.
Com dois gols de Júnior, o incansável faz-tudo, agora zen. Com um Tiago soberbo na marcação e eficiente nas assistências. Com a braveza do assírio David. Com a muralha psicodélica Rodrigo crescendo durante o jogo e pegando tudo depois da virada. Com um 7 a 4 que recolocou o MAA na liderança do torneio, a um empate da vaga inédita na grande final.
A bola pune, mas também afaga.
Do lado de fora, gritos de zombaria, desconfiança, desdém.
Dentro de campo, porém, um time de homens. Que não haveria de arrefecer o sonho de chegar à final da Copa Paulo Francis. Não ali. Não daquele jeito. Não sem suor e alma.
Coração no gramado, fomos à luta. Com a paciência de um monge. Com a impavidez de um pássaro. Com o instinto de um pirata atrás do tesouro perdido no fundo do mar. Escondido num BAU.
O MAA foi amigo da tempestade. E colheu a bonança.
Numa das reações mais dignas e emocionantes da história do futebol, a equipe que este ano se despede do torneio fez jus às palavras do poeta francês Victor Hugo, tão bem empregadas ao esporte bretão. “Nada é mais iminente que o impossível”.
E o impossível aconteceu. Com gosto de sonho. Com tempero de suor. Com sentimento de alma lavada.
Com cinco gols do maior artilheiro da Copa Paulo Francis, que já soma 12 tentos nesta edição e 58 – repito, 58 – em toda a história da competição. Pra quem duvidava da marca, é só fazer a conta e reverenciar o mito. Com direito a golaço de calcanhar. Com direito a espetáculo de dribles, a adversário esparramado no chão, a samba no melhor estilo “o show tem que continuar”.
Com dois gols de Júnior, o incansável faz-tudo, agora zen. Com um Tiago soberbo na marcação e eficiente nas assistências. Com a braveza do assírio David. Com a muralha psicodélica Rodrigo crescendo durante o jogo e pegando tudo depois da virada. Com um 7 a 4 que recolocou o MAA na liderança do torneio, a um empate da vaga inédita na grande final.
A bola pune, mas também afaga.
(Wagner Sarmento)
2 Comentários
E tanto gol que daqui a pouco vão lançar a campanha W69. Acho que o outro gordinho, Ronaldo pode até entrar, no bom sentido, na campanha...
ResponderExcluirhahaha
ResponderExcluirW69? Isso parece até filme pornô.