Antes do texto uma explicação:
Não escrevi sobre os últimos dois jogos (a derrota para o MAA e o empate com o BAU) por motivos estritamente pessoais que nada tem a ver com o insucesso da minha equipe nas últimas rodadas (1 ponto conquistado em 6 disputados).
Começarei pelo meio. Eram 14:34h do dia 10 de maio de 2008. Não chovia. Fazia calor. Havia acabado o primeiro tempo do jogo entre PDF e RYU. Caio, jogador do ETC, bradava: "Que vergonha", "O PDF é o time da ejaculação precoce, começa bem e logo cai". Outros torcedores não-identificados manifestaram o seu descrédito em relação à escrete verde. Estávamos dando motivos. Começamos a competição como um dos favoritos ao título. Ganhamos, com grandes dificuldades mas muita raça, o primeiro jogo. Perdemos vergonhosamente, num apagão coletivo de todos os jogadores do PDF, no segundo. Empatamos no terceiro jogo no qual, com todo o respeito ao BAU, tinhamos obrigação de ganhar. Mesmo com a notícia matinal de que não poderíamos contar com a nossa grande estrela Anderson "Princesa Sarah" e com a provável quase revelação da CPF 2008 Fujimoto Tsubasa, só nos restava vencer sem desculpas o time dos calouros, RYU, que, em três jogos de história, não havia conquistado nenhum ponto, havia levado nove gols e marcado apenas dois. Até o momento em que no relógio se via a hora 14:36 não era isso que se estava vendo em campo.
O PDF havia levado três gols e feito apenas dois. Três gols, mais do que o time lutador de rua havia feito em toda a competição. Estávamos perdendo. Estávamos cansados. André estreou com a camisa nova e pouco tocou na bola. Rafael Sotero, que chegou atrasado e por isso teve que ser inserido digitalmente na foto "Backstreet Boys" do time, corria sem rumo pelo campo (Pelo menos não tinha feito um gol contra). Gustavo Taipa fez um gol mas levou dois. Eduardo Cazuza levou o outro. Chico não conseguiu marcar mesmo quando estava sozinho na cara do gol. Luiz fez um gol, tocou a bola pra um lado e pro outro, mas foi excessivamente driblador, chegando a perder bolas bestas. O fato é que não estávamos bem e caminhávamos para um desastre retumbante. Isso iria mudar...
Assista ao primeiro tempo do jogo, na íntegra, aqui (parte I) e aqui (parte II)
Narração e comentários de Clarissa Gomes e Cecília Santana
No intervalo optamos pelo descanso e pela concentração. Impropérios nos serviram de incentivo. A chama do orgulho havia sido reacesa. O F do nosso nome não poderia ser contrariado.
Como princesa ou sem princesa era a hora da ressureição do PDF.
14:37h. Com outra postura, recomeçamos o jogo. A vontade de ganhar era tanta que aos 42 segundos do segundo tempo, com um passe preciso de Chico Butico, Cazuza fez um gol. A partida estava empatada. Um sinal da nossa mudança foi a comemoração do poeta. Uma cambalhota. O PDF estava fazendo o mundo virar de cabeça para baixo, ao menos por um segundo. 30 segundos depois um novo susto. Aaron fez um gol, o quarto do time cinza. "Que vergonha!", gritou Henrique. Mas isso não nos abalou. Tínhamos correndo nas nossas veias um veneno antimonotonia e no nosso time um capitão com uma faixa rosa na cabeça. Só pro nosso prazer e o da linda torcida que nos motiva, ele fez mais três. Ele é assim mesmo, exagerado. Escolheu jogar todo o futebol que houver nessa vida no segundo tempo, antes que o tempo parasse. O outro gol de Luiz "Respeita Januário" foi só um mero detalhe na festa. Estávamos de volta à briga pelo título. Essa partida não nos reservaria mais surpresa alguma. 7 a 4. PDF vitorioso, novamente. E na hora certa.
A quinta e última rodada promete. São quatro equipes brigando por duas vagas na grande final. O PDF depende agora "apenas" de uma vitória simples sobre o ETC para entrar na história como o time mais jovem a disputar o título da Copa Paulo Francis. No próximo sábado teremos novamente a presença da Princesa Sarah e muito provavelmente a tão aguardada estréia de Fujimoto. Aguardem.
esse jogo deu um novo ânimo aos jogadores do PDF! Partiremos com tudo pra cima do ETC! E mais: Princesa Sarah marcará presença! (e gols!)
ResponderExcluirparabéns meninos, mas minha filmagem tá digna de ser tirada do ar.
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