Olá, amigos.

Suponho que poucos de vocês me conheçam pessoalmente. Mas espero, sem modéstias, que a maioria saiba quem está por trás destas mal digitadas linhas. Um dos primeiros organizadores. Um dos criadores do embrião da CPF. O primeiro presidente.

É com muito orgulho que vejo a Copa Paulo Francis chegar à sétima edição ininterrupta. Confesso que duvidei do sucesso do torneio após o fim da primeira geração de jornalistas-boleiros, que se encerrou com a despedida do MAA no ano passado. Sete anos se passaram desde a primeira pelada entre o time do OBC (salve, amigos!) e o MSN, configurando aquilo que seria o primeiro grande clássico do torneio. Sete anos... e o espírito de disputa ainda vive!

Meus caros, são sete anos. São 84 meses ou mais de 2500 dias de vida. Para mim, é com ver o aniversário do meu filho (perdão Benjamim, Léo e Arthur) e perceber nele o sorriso de agradecimento pela festa. "Obrigo, pai, por ter me dado a vida". Vocês não imaginam o quanto isso me orgulha. É o meu legado. Minha herança. Meu filho!

Sinceramente, sinto-me como Jules Rimet ao criar a Copa do Mundo ou como Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin, ao retomar os Jogos Olímpicos na Era Moderna: coloco-me ao lado deles e a alegria que surge diante de mim é incomensurável.

Sete anos. Sete lutas. Sei como é difícil organizar o maior torneio do mundo e o quanto de dedicação é preciso para que o sucesso seja mantido. O trabalho dos novos membros do comitê organizador fica mais difícil a cada torneio, a cada jogo, para que a qualidade não seja perdida nem vencida pelas dificuldades. Com humildade, coloco-me diante de todos vocês, desde o presidente até o aluno mais perronha do torneio, para agradecer. Parabéns a todos que se dedicaram para que a sétima edição fosse uma realidade. Mais uma vez, congratulações a vocês, amigos.

Felipe Salgado (o eterno "Pequeno")

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P.S. : Chegará o dia que todos terão seu valor reconhecido.