segunda-feira, 27 de abril de 2009

RUN mostra letra oriental e vence no começo da Paulo Francis

Texto por Carlos Moraes


Coube aos calouros abrirem a Copa Paulo Francis com seu RUN. O embate seria contra os já-deviam-ter-sido, os mais que veteranos do VTU. Os jogadores do VTU foram chegando ao local do jogo e logo pediram um reforço para sua rigorosa dieta à base de cevada -"Mais uma aqui na mesa, amigão!”. Cumprimentaram os calouros do RUN e, cheios de simpatia, alertaram que no último período os RUNners também estariam cheios, porém com mais que simpatia e cabelos a menos. Um pouco de intimidação faz parte e o RUN foi lembrado das tradicionais más campanhas dos times organizados pelo primeiro período.

Entraram em campo como primeiríssima escalação do RUN: Resk, Terni, Donida, Moraes e Rafael como goleiro. Na falta de técnico ou faixa de capitão, Resk tomou para si a função de dizer aquelas palavras de encorajamento e ficou decidido quem faria o que. "Só me deixa aqui atrás”, garantiu o zagueiro Moraes, camisa 5, inspirado por muita disposição e confiança e pelo pouquíssimo fôlego.

O primeiro tento não tardou a ser marcado a favor do RUN por Donida, começando a escrever aquele que seria o nome do jogo: o seu próprio. O ótimo goleiro do RUN, Rafael, ia garantindo o placar ajudado pelo sobe-e-desce infernal de Terni entre a defesa e o ataque, e por Moraes fincado, que dificultava as tentativas dos atacantes do VTU fechando os ângulos, mas foi quase sem ângulo que, de um chute rasteiro vindo da
direita chegou o empate.

Resk servia bem o goleador Donida, Terni estava em toda parte, e o goleiro Rafael segurava o empate auxiliado por Moraes. Esperavam o apito de término do primeiro tempo para recompor o time e renovar o espírito de confiança resultante da inauguração do placar, que não podia ser abalado pelo empate do VTU.

Apitou-se o intervalo, jogo empatado em 1 X 1, Moraes, em seu retorno fisicamente despreparado aos gramados, é substituído por Mano, "antes que eu tenha que ser retirado de maca" - declarou. O RUN retorna para o segundo tempo com a alteração de Mano no lugar de Moraes.Com a entrada do aniversariante do dia, a zaga ganha mais mobilidade e não custa muito para Donida marcar mais um gol. A partir daí o VTU parece ter perdido a esperança de manter a tradição de iniciar a Copa Paulo Francis com derrota dos calouros.Perdem a esperança, mas sem perder a viagem, quando vez ou outra esquecem a bola.

Chega então, Thiago , apressado, substituindo Resk ainda no início do segundo tempo para, após cruzamento de Donida (a essa altura sem dúvida já o nome do jogo), receber no segundo pau e chutar de letra (uma letra oriental talvez, porque ninguém entendeu!), marcando o terceiro gol dos RUNners e fechar em ótimo tamanho o placar em 3 X 1 para o RUNners.

A torcida incentivou bastante sendo importantíssima, com direito a um parabéns para você para o eficiente zagueiro que completava 19 anos naquele dia. Foto do time, abraços e sorrisos - o RUN estréia bem sem medo de tradição.

Ah, e a pergunta era: o que diabos significava a sigla VTU? Alguém arriscou que seria "Vamos Tomar Uma" - provavelmente acertou!
Comentários
4 Comentários

4 comentários:

  1. A letra oriental eh uma tradiçao milenar passada de geraçao pra geraçao entre todos os perna-de-pau do Mundo, ela baseia-se em chutar com a direita e deixar a bola tocar na outra perna, seria um corta luz pra si mesmo...

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  2. O time dos calouros deveria chamar-se EGO.

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  3. Não... Egocêntrico é como bêbado, nega até morrer.

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