segunda-feira, 8 de maio de 2017

Expectativa CPF/CPP - BJU: Um time menos preocupado



2016 não foi um ano ruim para as ovelhas negras do BJU. Ser vice, depois de um início de campanha terrível como o da edição passada da CPF, não foi lá tão ruim. E foi aprendendo com os erros do passado que o BJU chegou a este ano com a intenção de estar mais leve em campo, sem as pressões externas cobrando-lhes mais uma taça para colocar na estante e deixá-la empoeirada. 2017 é o ano de jogar com a cabeça focada em bons resultados e talvez um bicampeonato, e quem sabe em cima do atual campeão e principal rival das viúvas negras. 

Cansado dos inúmeros plantões dados aos sábados, o BJU sente a fadiga do mercado de trabalho e prefere aproveitar os dias de folga para beber uma cerveja e curtir um sol quente de leve no lombo. A campanha futebolística desta temporada é “Beba, jogue e divirta-se”. Porém, isso não quer dizer que o time não esteja almejando vitórias gloriosas e alguns bons carrinhos que deixam a unha do pé na “peinha”. Negativo, avançar sempre, desistir nunca. 


O time masculino vem com a mesma garra de sempre e com algumas novidades: Após largar o tabagismo, Guilherme Ziani, o galego do cocão, vem para os jogos com o reforço de mais um pulmão, agora ele tem dois. O atual presidente da copa e torcedor mais cabuloso de beira-de-campo, Marlon Diego, chega como um possível reforço em campo, além dos gritos e chiliques ao comemorar gols feitos e lamentar os sofridos. Segundo ele “chamem o samu por precaução”. Thiago Vieira em imerso num futebol arte desenvolvido na europa, mais precisamente na cidade de Rivière Douce, onde treinou com nomes como Beto Cogumelo, Telmo da Galinha e Serginho capoeira, grandes nomes do futebol arte no continente chique. Mario Jr. trás consigo uma bola extra, que carrega na altura da barriga, embaixo da camiseta. Segundo o atleta, é pra equilibrar o eixo do corpo. O goleiro é o paredão de sempre, astuto e sagaz, Douglas Alex, que vem investindo em aulas de MMA para não deixar passar nada, além da alma do oponente sobre o seu punho ágil. Por fim, um dos nomes mais fortes deste time, Guilherme II, preferiu ficar calado e mostrar sua alegria nas pernas em campo. 


O time feminino traz consigo a certeza de que mesmo não ganhando nada, o que vale é tocar a bola e fazer o time adversário ficar confuso no meio da jogada. Como todo time que se preze, as Ovelhas negras se dizem confiantes para uma temporada de saldo negativo, mas de uma copa onde não se perde o espírito de diversão para colocar o de competição a frente. Como diria o ditado, “é botar a carroça na frente dos bois”. E isso está terminantemente proibido. No gol, o destaque de 2016 na CPP, Arlene, continuará se esforçando para concluir belíssimas defesas. Denise, Emi e Esther e Marília Gabriele formando a comitiva de frente mais ousada e desousada da copa. É, amigos, um time e tanto que se ajuda mesmo nas piores partidas, ou seja, em todas. Mas, sejamos francos, em pleno 2017, com tantas coisas para se pensar, conhecer e se preocupar, quem realmente vai estar nervoso para mais uma edição da Paulo Francis e da Pati Poeta? O BJU é um time experiente, da casa, e este ano vai mostrar que sabe jogar futebol arte, sem medo de errar e perder.

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