quinta-feira, 8 de junho de 2017

Resenhas | 4º Rodada | Copa Paulo Francis 2017

Rodada marcada pela despedida de um dos mais tradicionais e emocionantes jogos da Copa, que acabou sendo o menos empolgante do dia. Porém, os outros dois romperam as expectativas e fizeram uma rodada não recomendada para cardíacos. Viradas em cima de viradas, muitos gols, calouros sendo calouros, PCC vindo não só pra beber e BJU sofrendo para ir a final. Essa foi a penúltima rodada da CPF 2017. 


THC 6 x 7 PCC

O cenário permitiu uso de jogadas
 inspiradas no polo aquático
Disputado até o último minuto. Foi assim o primeiro embate da história entre THC e PCC, um confronto que já nasceu clássico. De um lado, o time que mais bebe em linha reta do universo a fim de tocar o terror. Do outro, os calouros legalize 4:20 doidos pra fazer fumaça pela primeira vez em sua curta história. Promessa de jogão cumprida.
O primeiro tempo foi cheio de reviravoltas.  Raí Mano Brown abriu o placar logo no começo do jogo e, logo após, ampliou. Parece que depois disso os verdes terroristas acordaram e a dupla Marcelinho, O Mindinho & King Joffrey funcionou mais uma vez. Com dois gols marcados rapidamente a partida voltou a ficar disputada. A essa altura, os jogadores já estavam sentindo dificuldades para se adaptar ao terreno pantanoso que se formou na Arena Jockey Pocotó Of Confrotation DE Pernambuco. Várias modalidades de nado foram praticadas, e até drifts foram presenciados no campo.
A Dupla Cinza Dória Raí e Vinigol mostrou evolução na questão entrosamento e sempre levava perigo quando chegava no campo adversário. E aí já sabe, perigo de gol contra o PCC já pode considerar tento marcado. Mas, inspirados em Ayrton Senna, a Facção mostrou que sabe jogar em dia de chuva. O agregado Léo, conhecido como Ziani de cabelo negros foi bem na parte defensiva e ainda marcou dois. Ainda assim, o THC se mantinha à frente no placar, enquanto o PCC corria atrás do prejuízo.  No final, o jogo foi aberto e saiu com os três pontos quem soube aproveitar melhor as chances. Mas o THC também saiu com pontos neste jogo, no supercílio de Danilo após uma jogada confusa entre os marcadores do PCC. Serviu de consolação pros cinzas, que encaram o IML na próxima rodada. Já os criminosos viram a vitória como mais um motivo para encher a cara, e alimentam certa esperança de conseguir um triunfo contra o PCF e disputar um inédito terceiro lugar.


PCF 1 x 11 MBP

O torcedor solitário do MBP ficou
feliz pelo resultado  mas triste pois
 não joga mais com o PCF
Liderados pelo faro artilheiro de Henrique Imecap Hair e a “ousadura” de Igor, estreando nessa edição da Paulo Francis, os bidus não tomaram conhecimento do PCF. Os marrons, dessa vez reforçados com Caio Volleystein, davam a impressão de que iriam apresentar um melhor futebol, em relação à derrota para o IML. Mera ilusão. Os cocôs estavam pálidos, abatidos, sem muita resistência. Apesar do bom jogo de Caio, que corria todo o campo, a falta de capacidade aeróbica era notável entre os demais, e o MBP se aproveitou. Após um sonoro 6x1 na primeira etapa, os viagras se mantiveram intensos no segundo tempo, buscando sempre o gol, mas perdendo vários, devido a uma certa displicência por já ter a vitória em mãos. Mesmo assim, mais cinco bolas foram para o fundo das redes de Mike e a goleada foi decretada. 11x1, um placar que surpreendeu a todos pelo histórico e tradição do PCF em copas. E tal resultado mostra a força azul rumo ao bicampeonato do torneio, com um entrosamento acima dos demais adversários, o que os credencia fortemente ao título. Porém, o BJU também confirmou sua vaga na final, e vem com gosto de gás para se vingar da derrota no ano passado. Na última rodada, bidus e morsas se enfrentam para dar um gostinho do que veremos na grande final do dia 17/06. Vai ser interessante.


BJU 5 x 4 IML 

Mário agradeceu aos deuses da CPF pelos
gols no final, enquanto Marlon entrava em modo beserk
O último jogo da quarta rodada era também aquele que poderia definir de vez as finais da CPF. Com a vitória do MBP, o BJU precisava de uma vitória para garantir matematicamente a repetição da final de 2016, contra um IML que ninguém parecia botar fé. Porém aqueles que foram pra casa mais cedo, esperando um jogo de cartas marcadas, perderam aquele que, sem medo de soar exagerado por parte deste que vos escreve, foi o maior jogo das duas copas até então. Com uma garra que há tempo não se via nos gramados da Jockey Arena, lembrando momentos áureos de clássicos como PCF x MBP ou RYU x FDM, o IML pressionou o BJU, chegando a estar na frente do placar mais de uma vez, com destaque para uma atuação exepcional de Borges, que não só marcou dois golaços como foi o principal responsável por quem diria manter a calma do seu time, após fazer um pacto com criaturas divinas conhecidas como Angels. Porém o feitiço foi além do que se esperava, porque o espírito do Borges de 2016 acabou sincronizando com o presidente Marlon. A mistura do Campo de Terror Absoluto de Borges aos conflitos internos do presidente por viver uma vida de corrupção e lobby que já estavam misturarados com suas frustrações por não ter conseguido seguir uma carreira de skatista no Janga, superaram até mesmo as expectativas do Projeto de Instrumentalidade Humana ao gerar uma criatura ainda mais assutadora do que o EVA-01, que pulava e gritava em na beira do campo a cada passe realizado por seu time. Os acontecimentos acabaram, porém, dando certo pras ovelhas-negras, porque distraidos com a performance de Marlon, os coveiros não conseguiram manter o ritmo e acabaram sofrendo a virada nos últimos minutos do jogo, tendo que se contentar apenas com a disputa pelo bronze. Já o BJU, treina na semana que vem contra o MBP, prometendo se vingar e passar a frente dos bidus no número de títulos no dia 17.

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