quinta-feira, 1 de junho de 2017

Resenhas | 3º Rodada Copa Paulo Francis 2017




BJU 7x2 THC



Devagar e sempre... assim você vencerá a corrida. Para aqueles que não tem o talismã do coelho, esse é um importante conselho a ser seguido e também parece ser a tônica do BJU nessa rodada. No jogo do último sábado, o time estava novamente equilibrado e, mesmo enfrentando um adversário claramente inferior, soube impor seu jogo de forma serena. Seguindo a risca a fórmula que levou o time ao título de 2014 e à final de 2016, as ovelhas-negras se preocuparam em manter a cadência de jogo e fazer o deles para conquistar mais uma vitória. A ausência de Mário Jr durante o primeiro tempo não atrapalhou a equipe, que pode contar novamente com as atuações inspiradas de GG, que veio esse ano provar que é possível que alguém do BJU arrase nas festas e no futebol. Já os calouros demonstraram uma clara evolução, com destaque para a atuação de Raí que rendeu até mesmo votos para a seleção da rodada. Não foi o suficiente porém para parar a máquina preta que segue na cola do MBP com a intenção de repetir a final do ano passado. Talvez seja preciso acelerar um pouquinho, se não a corrida jamais chegará ao fim...



Boatos dizem que o MBP recorreu a astrologia
para conquistar o bi.
MBP 12x1 PCC

Os bidus vieram com pala de gripe, lesão, ressaca, ai ai ai, ui ui ui, mas a realidade foi bem diferente disso. Mesmo sem banco, o MBP passou por cima da facção, os jogando para a lanterna do campeonato. O PCC até tentou com os piques de Jeffrey, os pinotes de Marcelinho e as chegas duras de Bruninho. Mas a performance foi longe do suficiente para conter os cachorros azuis. Novamente Wagão e o professor Henrique foram decisivos na linha de frente. Já El Mago e Cacá impediram a criação das principais jogadas verdes, enquanto Sibito foi quase que o mero espectador do embate. A reportagem do blog teve acesso a fontes ocultas que afirmam que o placar de 12 gols a favor dos azuis fizeram parte de um pacto místico visando o bicampeonato, com um gol ofertado a cada signo do zodíaco, seguindo conselhos do astrólogo João Bidu. Astrologias à parte, quem tem que se benzer é Ícaro. O rapazola azul fez um ótima partida, chegando muito perto de seu primeiro gol na CPF e, de novo, parou na malemolência de Dudu Nobre Pharrell 14. Em rara oportunidade do PCC, Marcelinho chegou frente a frente com Sibito, que defendeu de boca. A bola sobrou limpa para Lucas Goiano que, na banheira, só fez empurrar para as redes, fazendo o gol de honra rebelde. Aos rebeldes, resta continuar na disputa gol a gol sofrido contra o THC, lanterna da Copa. Já para o MBP acabou a moleza. Depois de três jogos considerados “fáceis”, os atuais campões terminam a primeira fase contra seus rivais mais tradicionais em busca da vaga na final.



PCF 2x5 IML


“O campo de batalha cheira a morte”. Essa frase, dita por um dos pensadores mais importantes da música reggae brasileira, ‘Edso Gomex”, o paladino das canções de protesto e greve geral, resume bem o que vimos no último sábado, na Arena Pocotó Paladium. O jogo entre PCF e IML foi extremamente excitante, e nem por isso precisou ser contido com um balde de água fria. De todas as partidas daquela terceira rodada, o embate entre a bosta e o legista foi, de fato, a que mais roubou a cena. Dois times. Duas realidades totalmente diferentes. O PCF chegava da segunda rodada com uma derrota enrolada em um pequeno papel higiênico de marca duvidosa. Já o IML, portava em sua maca um corpo recém chegado ao seu departamento: A primeira vitória entre tantos jogos. O que também deixou o time amarelo muito mais confiante. Desfalcado e sem muita empolgação, o PCF entrou em campo morno, como um verdadeiro tolete esquecido em uma bacia de banheiro ainda em construção. Aquele que nem descarga com balde resolve. O IML se aproveitou de cada uma dessas características negativas e aplicou o que podemos chamar de furacão Minion no irreconhecível time marrom. Finalista e vice por duas vezes, um dos possíveis times cotados para a final de 2017, que é também seu último ano de competição, não evitou que os pupilos de Mr. Hankey sucumbissem diante de um IML mais unido, sólido, bem articulado e também desfalcado, mas pelo visto, sem muitas baixas a fazer falta. A novidade amarela: Durval, o teoricão, goleiro agregado chamado pela equipe amarela para fazer a vez de Yago Menotti, titular machucado após tentar abrir um pão carteira com uma faca sem dentes. Durval fez a diferença para o time menos favorito da partida. Com cacoetes que nem mesmo um profissional de seleção brasileira faria, Teoricão fez defesas cretinas, mas também fez ótimos salvamentos, e lances de bola honestíssimos. Mike, goleiro do PCF, parecia destruído, sem rumo, e ainda que tenha feito boas defesas, não conseguia encontrar o lado certo para pular. Rostand, e sua barriga de pochete da Mizuno, marcou dois gols para o seu time, e foi o craque da partida. Com pena da equipe adversária, ele doou um gol contra para os companheiros e mostrou brodagem. Deixamos que ele pedisse música, e seu pedido é uma ordem: Munhoz e Mariano, Camaro amarelo, em homenagem a velocidade de gols marcados pelo IML nesta tremenda partida. Alemão, que é amigo de Dante (rsrsrs) marcou mais dois gols para fincar na história o fatídico dia da queda do PCF. Completando a saraivada de cinco gols marcados, quatorze, o Dudu Pharrell dos pensamentos indecifráveis, mandou mais para conta e engavetou um PCF destroçado, partido pelos inúmeros momentos de descontrole emocional em campo. Ferro, que sempre se destacou nas partidas dos marrons, não conseguia armar a bola e completar a jogada. Jogou sozinho, sem auxílio direto de seus companheiros. Jorge ausente, Mateus ausente, o recentemente ressuscitado capitão Maurício ausente, Caio Wallmart… quer dizer, Wallaspiojeonsaiusa, - esquece - ausente; Felipe Cabral contundido e Cássio marcando faltas desde que saiu de casa, começando pelo cartão amarelo que recebeu ao fechar o portão de sua residência. Sim, amigos, esta foi uma partida de imensas surpresas, um resultado zebrado e um jogo que ficará na memória de todos os presentes naquela Arena. Foi o fim do PCF? Não sabemos. Temos mais duas rodadas até a final e tudo pode acontecer. O IML vai em busca de sua terceira vitória e enfrenta o BJU, que vem de uma sequência de vitórias bem equilibradas. Teremos uma quarta rodada intensa, com muita gente querendo sua vaguinha na final.

PS: O autor dessa resenha se empolgou mil grau...

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