A nostalgia me acordou e me lembrou que dentro de algumas horas mais uma edição da Copa Paulo Francis chega ao fim. Em mais um sábado de alegrias e decepções, de emoções à flor da pele, de ansiedade pura. Mais um dia de vitórias e derrotas. Com mais uma retumbante festa - seguida de mais uma ressaca.
Vivi cinco dias como o de hoje de perto. De 2007 a 2011. Sei como é acordar ainda sonhando com o que está por vir. Como é mal conseguir dormir, na verdade, de tanta vontade de que chegue logo a hora. Quando o seu time está na final, então, nem se fala. Por isso, mesmo estando a mais de 2 mil quilômetros da Arena Setúbal, sou jogador do PCF e do RUN. Porque sei o que significa chegar à final pela primeira vez, o frio na barriga cada vez mais frio. E sei como se sente quem tem a chance de ser bicampeão da maior copa de futebol e jornalismo etílicos do mundo.
Quis o destino que o PDF se despedisse um ano antes do previsto dos gramados cêpeefianos. Mas esse mesmo destino não tirou de nós - sei que posso falar pelos meus companheiros da escrete esmeraldina - a paixão por esse campeonato, que nada mais é que uma celebração da vida, da união.
Tenho orgulho de ter feito parte dessa história. E me orgulho ainda de vê-la se perpetuar, ainda que não possa estar presente.
Avante, CPF!
(Faço os mesmos votos de sucesso à Copa Patrícia Poeta!)
Gustavo Maia
Ex-presidente e bicampeão da Copa Paulo Francis
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