terça-feira, 9 de julho de 2013

Resenha - 5 ª rodada - CPF

A quinta rodada da Copa Paulo Francis foi uma das mais aguardadas dos últimos anos. Dois jogos encarados como finais antecipadas, entre PCF e FDM; e RUN e RYU, e uma preliminar que parecia pelada de velocistas contra motoristas do Recife. E as partidas não decepcionaram: com viradas-relâmpago e muitos gols, a CPF terá uma final entre um veterano e um ex-calouro: RUN e PCF, times que abriram a competição, no dia 1º de junho, irão concluí-la no próximo dia 13 de julho. Tensão, emoção, bola na rede e muita comemoração das torcidas na Arena Setúbal.  

Roxinhos em um dos raros momentos de alegria no jogo
DPC 2 x 8 MBP - Aquela passeada para abrir a quinta rodada. Mais uma vez com o time capenga em virtude de faltas, viagens internacionais e farrapagem, o DPC foi uma presa fácil. Tomou inacreditáveis oito gols e proporcionaram a primeira vitória dos calouros na edição de 2013 da CPF. Jogando com liberdade e calma, Wagner e cia. passaram o carro por cima do roxinho presidencial. Uma goleada inapelável, que fez os Bidus se sentirem felizes consigo mesmos, ao finalmente vencerem as traves, árbitros e mãos, que os atormentaram durante toda a competição. O DPC também saiu feliz, em virtude de ter marcado dois gols em uma só partida. Os oito pequenos deslizes sequer foram comentados pelo presidente DecoPi, que preferiu focar em seus dois gols na CPF. O esforço do DPC em tentar se manter em campo foi contagiante para a torcida, que vibrou com os dois gols como se fossem algo importante. Os roxos encerram sua participação, mais uma vez, na lanterna. Já os discípulos de Maurício de Sousa terminam felizes e contentes, com o sentimento que podem vir a incomodar nos anos seguintes. Em 2013, porém, é hora de voltar a ler gibis.

Mateus é observado pela artilheira da CPP: PCF suou para vencer
PCF 3 x 2 FDM - Um jogo daqueles para Nelson Rodrigues escrever. Decidindo a primeira vaga na final da CPF, FDM e PCF , líder e vice-líder, respectivamente, entraram em campo pressionados. O primeiro, por ter liderado 90% da competição, e o segundo por jamais ter saído da zona de classificação à final uma única vez em 2013. E o jogo fez justiça à todas as expectativas alardeadas durante a semana. A Arena Setúbal parou para ver o time rosa abrir 2 a 0 e deixarem os cocôs na merda. A situação parecia ainda mais decidida quando o goleiro marrom, Mike, colocou a mão na bola fora da área para evitar o terceiro do time rosa. Foi expulso e os amantes de Mr. Hankey ficaram dois minutos com um a menos. Maurício tentava acalmar o time, mas não conseguia falar. Foi aí que a dupla dinâmica apareceu. Caio do Vôlei e Henrique Ferro mudaram o panorama do jogo na segunda etapa. Com PPP em más condições físicas em virtude da torção (éan...) e o FDM crente (alô Márlon!) na vitória confirmada, os rosas afrouxaram o jogo. Três gols em menos de cinco minutos e uma virada inacreditável por parte dos cocôs. O PCF, assim, cravou sua vaga à final, eliminando o FDM da disputa, e do possível bicampeonato.



De morto e enterrado à finalista: RUN comemorou a virada
RUN 3 x 1 RYU - Com uma vaga à final confirmada, faltava a outra. O RUN, que esteve azedo durante toda a competição, precisava apenas de uma vitória para carimbar o passaporte. Já o RYU avançava se não perdesse o jogo. E o céu parecia se abrir para o time do veterano Ferrugem quando sua equipe abriu o placar, levando ao delírio a torcida, protagonizada pela ex-presidente Júlia Arraes e pela responsável pelas mídias sociais do RYU, Laura Atanásio. Após o gol, o RUN cresceu na partida, se inspirou em outros exemplos, jogou vôlei com o goleiro Vitor Tavares e voltou para o jogo. Jogando com apenas três jogadores, em virtude do atacante Felipe Resk ter viajado para cobrir regatas em Porto de Galinhas, a esperança toda da equipe recaia, ainda mais, sobre os ombros de Eduardo Donida. Quando o craque de vidro carimbou a trave do adversário em uma cobrança de falta, os fantasmas retornaram: era a quinta bola na trave do camisa sete do RUN na competição. Mas o rapaz da zona norte, como bom brasileiro, não desistiu, e "retornou" em grande estilo. Marcou três gols, decretou a virada e a confirmação do RUN na final da Copa Paulo Francis de 2013. Nos minutos finais, a arbitragem foi muito pressionada pelas equipes, mas nada que pudesse alterar o resultado do jogo. O céu poderia estar cinza, mas ficou tudo azul para os, agora, doces laranjas.


Comentários
8 Comentários

8 comentários: