terça-feira, 24 de maio de 2016

Resenha - Copa Paulo Francis 2016 - 2ª Rodada

Com o final da segunda rodada da Copa Paulo Francis, o PCF lidera a competição isoladamente. Único time com duas vitórias em dois jogos, os cocôs bateram o IML e tiraram proveito do espetacular empate no UFC entre FDM e MBP. O BJU, por sua vez, começou sua tentativa de ressurgir na competição ao bater o sempre valente - mas horroroso - PCC.


PCF 5 x 2 IML

Time de Caio Volleystein segue sem ninguém na frente
A partida entre cocôs e mortos seguiu sem grandes surpresas. Ao abrir o placar logo nos primeiros minutos, com o ex-presidente Mmmmaurício, o PCF buscou controlar o jogo. E conseguiu. O líder da competição mostrou evolução da primeira para a segunda rodada, mesmo com a escancarada bebedeira de seu goleiro, Mike The Wall. O time contou com o reforço de Jorge Plata o Plomo Cosme, que, mesmo impossibilitado de entrar em campo devido a um transplante de coluna, deu valiosas contribuições ao time marrom no decorrer da partida. O IML mais uma vez contou com bom jogo de Dudu Pharrell, que marcou seu segundo gol na CPF, e reafirmou ser o atleta mais sorridente da competição. Em contrapartida, o time calouro sofreu com o absoluto destempero de Borges, que ameaçou a arbitragem de todas as maneiras possíveis. Borges afirmou, em alto e bom som, que a situação da arbitragem "não ficaria assim". Ao sair de campo entoando estas palavras, foi chamado de golpista. O PCF segue na liderança, e o IML esfria na sala.

PCC 2 x 8 BJU

O PCC dançou o frevo, mas nem assim foi suficiente
O bom desempenho do BJU na temporada de 2014, quando se sagraram campeões, parece ter ficado esquecido, preso no passado e a equipe, como consequência, tornou-se uma eterna promessa no campeonato. O rebanho fúnebre, no momento, ocupa a quarta posição da tabela, mas os números parecem não fazer jus a realidade. Isso porque o único ponto conquistado pelas morsas até o momento foi sobre a habilidosa facção etílica que, segundo a assessoria terrorista, segue visando igualar a estrondosa temporada de 2015. A conquista do último lugar na Copa Paulo Francis do ano passado não atormenta os verdinhos que, investindo em mais grades, mais chutes e mais faltas, parecem apresentar uma campanha levemente superior a de sua estreia no torneio. Abrindo o placar ainda no início do jogo com um gol do atacante-goleiro-técnico Marcelinho Carioca, os patrocinados da Heineken fizeram do momento seus 3 minutos de glória. As morsas embalaram uma goleada, deixando a bola morrer oito vezes no fundo das redes, com 4 gols de Guilherme Thiago Guilherme, 3 do habilidoso Mario Götze e, fechando o caixão, um último do camisa 14, Zinedine Ziani. O King Joffrey da Casa Baratheon, Primeiro do Nome Dele, etc ainda marcou para a equipe verde, mas não foi o suficiente para a virada. A torcida PCCiana, no entanto, seguiu esbaforida em gritos e cantos. A novidade é que a facção, pela primeira vez desde sua estreia na CPF, recebeu um chocolate com menos de 10 gols. Para os verdinhos e verdinhas, antes mesmo da esperança, o que acaba é a cerveja.

FDM 2 x 2 MBP

Igor e João Vitor fizeram duelo cinematográfico
Jogadas duras, torcedores subindo no alambrado, reclamações de arbitragem e confusão no final. Parecia Libertadores, mas era FDM x MBP.  "O campo de batalha cheira a morte. Cheira a morte, uuuuh!" Esse trecho da bela canção de Edson Gomes traduz bem o espírito do jogo que, caneladas a parte, fez valer a expectativa. Quando os rosas abriram o placar, logo no começo, pensava-se veríamos muitas bolas na rede. Não foi assim. Sem reservas, o FDM esperava o MBP no seu campo, mas nem por isso deixava de levar perigo a meta do arqueiro Sibito. Os bidus martelavam, mas curiosamente encontravam o cientista político numa performance inspirada. Embalados pelo recente lançamento de Guerra Civil, os jogadores travaram uma batalha épica, que parecia resolvida quando Germano fez o segundo. Porem faltando poucos minutos o MBP diminuiu com o gol mais estranho da Copa até aqui e, no último lance, o chupador Wagner Lobby testou a redonda sem chances para João Vitor. Para o azar dos cardíacos, o empate deixa tudo em aberto e dá ainda mais emoção às próximas batalhas.

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