ETC segue invicto.
Após o polêmico jogo entre ETC e BAU na primeira rodada, cabia ao atual campeão abrir a segunda rodada, dá mais uma sova no RYU e garantir mais seis pontos. O destino fez-se.
Um começo tímido. Talvez o tempo mais insosso da CPF 2008 até agora. Rõssef Louis mandado pra baliza, coube ao volante, e presidente da Copa, Gordito - Sagat quebrar todos os ossos de RYU. Entretanto, o ETC cabisbaixo - por mais uma vez não contar com sua torcida feminina - não saiu do 0x0.
Acontece que todos estavam ansiosos pela próxima partida entre MAA e PDF onde Wagner viria atingir a marca dos 50. As torcidas adversárias se dividiam - alguns catingavam o ETC e torciam por um Hadoukken. Outros primavam pelo bom costume de novatos fazerem a festa (dos outros).
Agora, vou começar a saga pessoal.
Estava me preparando para o segundo tempo. Vi meu time atônico. Virei o último gole de cerveja e me aqueci no intervalo.
Dei novo vigor à equipe. Algo como Zidane no Ypiranga. Marquei, chutei, dei passe na cara do gol. Porém, o resto da equipe ainda sonolenta em campo abriu espaço para um contra ataque mal articulado do oponente.
E o RYU saiu na frente. Ferrugem fez o primeiro gol do RYU na história. Os novatos ainda com seus cabelos curtos festejavam. Desde seus nomes no Listão da UFPE não comemoravam com tamanha robustez.
Então o que faríamos? O time não acertava na marcação. Perdíamos gol atrás de gol. Rambo parecia determinado em fechar a meta adversária.
Vendo o temor de perder a invencibilidade de sete jogos. Fiz um sacrifício. Mais um. Novamente assumi a posição de arqueiro pela qual já fui miseravelmente condenado e de lá – como no jogo passado- comandei aos berros o ETC a mais uma vitória de virada. Ajustei a marcação. Lancei bolas para o ataque. Enfim, mais uma vez o vermelho saiu do sangue, passou pela camisa e furou as faixas de Rambo, deixando Ryu desfalecer no verde da grama.
Após o polêmico jogo entre ETC e BAU na primeira rodada, cabia ao atual campeão abrir a segunda rodada, dá mais uma sova no RYU e garantir mais seis pontos. O destino fez-se.
Um começo tímido. Talvez o tempo mais insosso da CPF 2008 até agora. Rõssef Louis mandado pra baliza, coube ao volante, e presidente da Copa, Gordito - Sagat quebrar todos os ossos de RYU. Entretanto, o ETC cabisbaixo - por mais uma vez não contar com sua torcida feminina - não saiu do 0x0.
Acontece que todos estavam ansiosos pela próxima partida entre MAA e PDF onde Wagner viria atingir a marca dos 50. As torcidas adversárias se dividiam - alguns catingavam o ETC e torciam por um Hadoukken. Outros primavam pelo bom costume de novatos fazerem a festa (dos outros).
Agora, vou começar a saga pessoal.
Estava me preparando para o segundo tempo. Vi meu time atônico. Virei o último gole de cerveja e me aqueci no intervalo.
Dei novo vigor à equipe. Algo como Zidane no Ypiranga. Marquei, chutei, dei passe na cara do gol. Porém, o resto da equipe ainda sonolenta em campo abriu espaço para um contra ataque mal articulado do oponente.
E o RYU saiu na frente. Ferrugem fez o primeiro gol do RYU na história. Os novatos ainda com seus cabelos curtos festejavam. Desde seus nomes no Listão da UFPE não comemoravam com tamanha robustez.
Então o que faríamos? O time não acertava na marcação. Perdíamos gol atrás de gol. Rambo parecia determinado em fechar a meta adversária.
Vendo o temor de perder a invencibilidade de sete jogos. Fiz um sacrifício. Mais um. Novamente assumi a posição de arqueiro pela qual já fui miseravelmente condenado e de lá – como no jogo passado- comandei aos berros o ETC a mais uma vitória de virada. Ajustei a marcação. Lancei bolas para o ataque. Enfim, mais uma vez o vermelho saiu do sangue, passou pela camisa e furou as faixas de Rambo, deixando Ryu desfalecer no verde da grama.
Resultado
3x1
E que venha o MAA. Os jogo dos líderes promete incendiar a terceira rodada. Venho com meus molotovs e prometo que dessa vez Wagner passará em Branco, ou melhor, em vermelho. Eu mesmo cuidarei disso.
Inclusive, MAA quando vocês ganharam da gente?
Com crise de humildade
Philipe
3 a 2, 3 a 1, ... (?)
ResponderExcluirFifa, que é o secretário-executivo da Copa e nosso melhor goleiro, me deixou um recado semana passada. Percebi que sou o responsável, na rodada, pela postagem do material do ETC no site.Na verdade, eu não tenho lá grande disposição pra esse texto. Imagino que seja porque tenho a impressão de que me falta a capacidade pra captar a importância do momento pra competição.
Como não?
É a rodada em que aconteceu o W50. Wagner – figura notável, ex-presidente da Copa e eterna Rainha – marcou seus cinqüenta gols. E, diga-se, Wagner é o principal jogador da Copa. Dentro e fora de campo, sempre foi destaque.
Em 2005, quando o ETC mal se conhecia e competia pela primeira vez, Wagner havia sido o mentor de uma manobra pra fundir MAA e VTU. Acabou que o “Frankenstein” – uma espécie de Flamengo com Romário, Sávio e Edmundo - amargou um terceiro lugar, num torneio que tinha quatro competidores.
No ano seguinte, 2006, não tenho lembrança de qualquer coisa relativa ao MAA, que não seja nossa vitória por 4 a 2.
Ano passado, tivemos o início do torneio com seis equipes. Wagner não gostou, e disse que ia pendurar as chuteiras. Fez uma carta de renúncia e prometeu nunca mais voltar a disputar a Copa Paulo Francis. Mas eis que na terceira rodada, chega ele. Mais rechonchudo, é verdade, mas com a mesma marra. E ajudou o MAA a conquistar um terceiro lugar, um bronze que se não impressiona ou reluz como ouro tem alguma dignidade.
E é interessante isso tudo. Porque, esse ano, Wagner, o sujeito que mais representa a Paulo Francis, chegou a cinqüenta gols. Ou quase isso. Ou isso em contagens desajeitadas. Ou, como prefiro dizer, Wagner chegou aos SEUS cinqüenta gols. Seu W50.
A graça do futebol é tirar onda. Isso do politicamente correto é chato, parece coisa de menino criado por vó. Por isso é boa a provocação, a disputa acirrada, a discussão sobre a jogada e a discordância. É engraçado ver o MAA rindo do PDF. E a gente rindo do MAA. Mas não porque a gente é atual campeão e ri por último. É legal, por si, mesmo que nosso papel fosse o de saco de pancada – o que não vem a ser o caso, diga-se.
Wagner é um excelente tirador de onda. E é bom ter na Copa um cara assim. Que se diz o dono do time, que provoca todo mundo, que se autoproclama o maior. Que diz ser comparável a Pelé ou Romário. É bom o clima de provocação que se cria, por exemplo, pro próximo jogo, quando a gente enfrenta justamente o MAA, que nunca ganhou da gente.
E parece que Wagner quer ser campeão e artilheiro e tudo aquilo que ele não é e/foi ainda. E, do outro lado, no próximo jogo, está Fifa, que é o melhor dos muitos goleiros do ETC, e que diz que, como não é vigia de barra ou paredão de taipa, não tem esse papo de W53, 54, 55. Pelo menos não no nosso quintal.
E, bem, Fifa tinha me pedido um texto sobre o confronto contra os calouros e estou eu aqui falando já do próximo jogo. É que às vezes falta paciência pra escrever sobre algo que já passou, e que não pareceu das coisas mais interessantes. Nossa vitória contra o RYU foi desinteressante. Foi um jogo insosso, em que tivemos uma tranqüilidade e uma displicência de quem acredita que pode matar o jogo a qualquer momento. No fim das contas, foi um jogo de ataque contra defesa, que nós conseguimos vencer no sufoco. 3 a 1 num futebol mal jogado, feio e amarrado.
Mas, bem, quem não lembra do Brasil da Copa de 94, o Real Madrid da Liga dos Campeõs de 97 ou a Grécia da última Eurocopa? Ser justo é com a justiça. Futebol é injusto e o pior ganha muitas vezes. Ou entra na cabeça de alguém a gente ser eliminado, com três gols de Rossi, em 82, ou o time de Puskas perder pra Alemanha, em 54?
Caio é nosso Beckenbauer. Mas também tem sido nosso Fábio Capello.
E temos jogado feio e ganhado. Oito jogos sem perder - Será que tem outro time que já participou da Paulo Francis que possa ostentar essa marca? Cadê Benjamin e a prancheta cheia de estatísticas? -. E continuaremos a ganhar, jogando bonito espero, porque essas coisas mudam. O que tem de tão essencial e imutável é essa outra coisa: o ETC nunca perde.
Sábias palavras, Luís. O espírito sempre foi esse.
ResponderExcluirTanto quanto ser artilheiro, meu dever sempre foi ser um incentivador da copa, acirrando ânimos, instigando companheiros e adversários, alterando o ambiente.
Provocar, brigar (dentro dos limites), discutir, tirar onda, tudo faz parte e, mais que isso, é o combustível da Paulo Francis nesses oito anos.
Como um dos co-fundadores da copa, sempre me senti na obrigação de catapultar o torneio, de elevar o nome da competição, de fazer o pessoal ter cada vez mais vontade de levar esse sonho adiante.
A copa deste ano tá bonita. Nos jogos, na presença de público, no jogo limpo, nas discussões. É assim que deve ser.
Quanto ao "imutável", bom, permanece assim até segunda ordem. Basta saber o que a rainha ordena para a próxima rodada.
Abraço.
Correção: "nesses seis anos".
ResponderExcluirmas olha só quanto atrevimento do ETC!
ResponderExcluirVale ressaltar que o único jogo que disputei contra vocês foi no ano passado e terminou empate: 3 x 3. O comentário 'nunca venceu',portanto, vale para ambos os times do meu ponto de vista.
Já o PDF realmente nunca venceu o MAA e ponto. 3 jogos, 3 vitórias do MAA. Talvez num futuro amistoso, quem sabe :P
Esclarecendo.
ResponderExcluirO MAA nunca ganhou da gente. Isso é fato. E nós ganhamos deles (vocês) - sem Rodrigo - isso também é fato.
Ganhamos de 4x2 em 2006 - de virada.
Empatamos em 3x 3 ano passado - quando já estávamos classificados para a final - e nos poupamos jogando apenas 12,6% de nossa capacidade.
Empate que colocou o MAA fora de mais uma final. Espero esse ano ganhar do MAA não só no próximo jogo, mas também carimbar sua despedida da CPF na gloriosa final como já fizemos com a PIA na última edição.
Pena que os Joões não estarão em campo para fazermos um duelo de força máxima.
Cordialmente
Philipe
sou ruim de memória. eu estava jogando no jogo do 4 x 2?
ResponderExcluirdo empate eu lembro.
é que faltei tantos jogos da cpf.
abraços,
júnior, maa