De braçadas nas piscinas da Paraíba ao comando das salas de aula do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Poucos conhecem essa trajetória da vida da professora Wilma Morais, homenageada da edição 2008 da Copa Paulo Francis de Futebol Society, organizada pelos estudantes de Jornalismo da Universidade.
Querida por todos os peladeiros-jornalistas que fazem a Copa, Wilma encarna bem o espírito da competição. Natural de João Pessoa, a professora chegou ao Recife pouco antes de prestar vestibular para Comunicação na UFPE, em fins da década de 1970. Porém, antes disso, era conhecida como um dos destaque da natação paraibana.
Wilma revela que sempre adorou as atividades esportivas, sendo uma dedicada atleta no nado costas, algo que lhe garantiu o título de recordista estadual da modalidade em sua categoria. Além disso, outros esportes, como o tênis de mesa, recebiam atenção da professora.
No entanto, as competições tiveram que ser abandonadas quando outra paixão surgiu na vida da mestra: a Comunicação. Com o interesse pelo estudo, veio a mudança para o Recife e a dedicação à vida acadêmica.
Concluídas as graduações (em Publicidade e Jornalismo), foi a vez de começar a lecionar. Paralelo às aulas, Wilma continuava aprimorando sua formação, através das pós-graduções. O mestrado veio em 1987, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e o doutorado dez anos depois, na Universidad Autônoma de Barcelona.
Todavia, nesses quase trinta anos de Recife, a professora não deixou de lado seu amor pelo esporte, sobretudo no quis diz respeito aos benefícios que a prática esportiva traz à saúde. Wilma conta que, por prazer, se exercita regularmente, no mínimo quatro vezes por semana, por meio da ginástica.
Questionada sobre a homenagem na Copa Paulo Francis 2008, a professora mostra-se lisonjeada e garante ser uma grande incentivadora do torneio. “Fico muito feliz por ter sido lembrada. É um dos melhores períodos do ano quando tem a Copa. Vocês ficam mais bem humorados, empolgados. Por mim, haveria ao menos duas copas no ano”, brinca. Se depender da fome de bola dos participantes, há grandes chances de a sugestão ser acolhida.
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