quarta-feira, 9 de abril de 2008

Primeira Rodada

Cobraram-nos uma análise mais imparcial e objetiva da 1ª rodada: aqui vai.

A bola demorou a rolar na primeira rodada da Paulo Francis. Mas quando a danada começou...

MAA e o time dos calouros fizeram o jogo de abertura. Os vovôs contra os nenês. No primeiro tempo as equipes pouco puderam demonstrar. De um lado, os calouros – assustados com a grandeza da competição – se escondiam; do outro os veteranos do MAA fora de forma – Wagner que o diga – pareciam absortos na sonolência. Mas eis que, quando ninguém dava mais nada pela partida, surgiu o homem gol da CPF: Wagner 3 X 0 Calouros. Agora só faltam 2 gols para o momento de glória da nossa Rainha.

O PDF, que estreou o novo uniforme, pensava que ia passar fácil pelo VTU. Fizeram 2 tentos contra 1. Mas eis que Farofa comandou a reação do escrete etílico. VTU vira o jogo, 3X2. Faltava pouco para o fim da partida. A torcida gritava: “o tempo não pára”. E o louco do gramado – Cazuza – acordou, incendiou a partida, liderou a reação e fez o gol da vitória do PDF. VTU 3 X 4 PDF.

O último jogo foi também o mais tenso e conturbado. Fora de campo o ETC jurava que iria fazer saldo. Dentro dele a coisa foi um pouco diferente. Perdidos dentro de campo, os vermelhos viram Diogo “boneco de Olinda” – o Peter Crouch amarelo – cabecear a bola para dentro do gol. Atônitos e desesperados ainda viram Dio ampliar e um de seus principais jogadores – Rôssef – ser expulso em uma jogada infantil. Mas o mundo dá voltas e o rubor na cara dos jogadores do ETC, transformou-se em reação e esta se converteu em gols. E o que parecia impossível, fez-se verdade: ETC 3 X 2 BAU. Fora de campo muita briga e bate-boca.
E a Copa Paulo Francis teve um início fantástico.
Sábado vai pegar fogo.


Bola Murcha: Breno – mais novo candidato ao Troféu Guilherme Gatis. Teve um ataque histérico, ficou nervosinho e resolveu brigar com todos e Rôssef Luís; foi expulso em uma atitude infantil e ainda se negou a sair de campo.

Bola Cheia: Calouros que organizaram a melhor festa de Abertura de todos os tempos e os narradores que animaram ainda mais as partidas.

Frase da Rodada: “A campanha devia se chamar W+50 Kg”.

Momento da Rodada: Festa Sensacional organizada pelos calouros.

Melhor Torcida: PDF - histeria e bom humor.


Obs.: Já já informações sobre a festa do próximo Sábado.
Comentários
11 Comentários

11 comentários:

  1. Só uma correção.

    Falta um gol pro tento de número 50.

    Eu tinha 46, fiz 3 na estréia, igual a 49.

    E W+50Kg é foda, hahaha.

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  2. Wagner vai fazer o gol "cinco vezes de rombo" em que goleiro? Fica a expectativa.

    Quanto ao clima da primeira rodada, canta Nando Cordel:

    "A paz do mundo
    Começa em mim
    Se eu tenho amor,
    Com certeza sou feliz
    Se eu faço o bem ao meu irmão,
    Tenho a grandeza dentro do meu coração
    Chegou a hora da gente construir a paz
    Ninguém suporta mais o desamor

    Paz pela paz - pela criança
    Paz pela paz - pela floresta
    Paz pela paz - pela coragem de mudar".

    Ah, na próxima a gente canta as músicas do Padre Marcelo Rossi para acalmar os ânimos.

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  3. O que danado é "cinco vezes de rombo"?

    Gíria de boleiro decerto não é, hehehe.

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  4. "Bola Murcha: Breno – mais novo candidato ao Troféu Guilherme Gatis. Teve um ataque histérico, ficou nervosinho e resolveu brigar com todos e Rôssef Luís; foi expulso em uma atitude infantil e ainda se negou a sair de campo."

    Do jeito que tá aí, parece que o "foi expulso em uma atitude infantil e ainda se negou a sair em campo" se refere a mim, mas, na verdade, só pode se referir a Luís, pois foi ele quem se negou a sair de campo, e não eu. Que fique bem claro. Eu admito o “ataque histérico”, fiquei nervoso mesmo. Agora isso que ser contextualizado, pois tem uma causa bem definida e justa. Sobre isso, eu falo mais tarde, à noite, quando tiver tempo. De antemão, peço desculpas novamente a Farofa (já pedi pessoalmente) e a quem mais eu bati boca depois de ter sido expulso (expulsão, aliás, justa).

    Voltando ao Bola Murcha, no que se refere à expulsão de Rôssef, é uma tremenda boa vontade essa avaliação de que ele foi expulso em uma “atitude infantil”. Jogar a bola na cara de um jogador do time adversário, o goleiro Nilton, a dois metros de distância, é uma atitude infantil? Não, isso é agressão, atitude nada infantil. Teria sido correto se o autor do texto tivesse escrito "atitude de moleque". Isso, sim, foi. (Ainda bem que Nilton tem um bom reflexo e espalmou a bola jogada por Rôssef, se não uma confusão histórica aconteceria inevitavelmente). E Rôssef não parou por aí: no primeiro tempo, ele, numa de suas dezenas de reclamações à arbitragem, muitas delas sem razão, disse o seguinte: "foi falta desse filho da puta", referindo-se a mim.

    Calor do jogo? Emoção? Pode até ser, mas há limites. E ele os extrapolou.

    Nada contra a pessoa Luís, mas o jogador Rôssef se comporta de maneira, digamos assim, indigna em campo, utilizando-se de artifícios que merecem repúdio de todos que participam da Copa Paulo Francis — um evento que, em primeiro lugar, prima pela confraternização. Ou que primava, até o dia em que alguém decidiu vencer a qualquer custo, passando por cima de algo que a gente não pode deixar de ter: respeito.

    Será que isso vale a pena?

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  5. Não joguei bola com força nem no rosto do goleiro. E mesmo que tivesse jogado forte - o que reafirmo não ter feito - bateria no peito, não no rosto.

    O goleiro encenou muito bem. Ele e eu sabemos que não joguei a bola com força e que ela não bateria no rosto. Como eu e o goleiro sabemos que ele me deu um chute num lance anterior.

    Quanto a me negar a sair de campo, o fiz por uma razão evidente, que ninguém tem considerado. O juiz me expulsou com um segundo amarelo quando eu sequer tinha levado o primeiro. Minha frase foi: Hugo, cara, você não pode me expulsar com o segundo amarelo se eu não recebi o primeiro. Não vou sair...

    Não lembro de ter chamado ninguém de filho da puta. Em partidas de futebol, já fiz isso mas não faço mais. Acho que não tem nada a ver. E acho que é importante preservar algum nível de educação e alguma dignidade. Minha colocação para o goleiro do Bau, por exemplo, foi: você é mau caráter. E, é pena, a recíproca não é verdadeira.

    Atualmente, eu não chamo ninguém durante o jogo de filho da puta, por isso me estranha Breno ter ouvido isso de mim.

    Enfim, eu dou os episódios da primeira rodada - que me chatearam bastante - por superados. Acho que é preciso virar a página. Eu tenho a consciência tranqüila, e nenhuma preocupação com possíveis atribuições de significado para minhas ações. Tudo tranqüilo e que continue a Paulo Francis - com menos confusões e ânimos à flor da pele.

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  6. E sábado vai ter tudo isso de novo... e com chuva. \o/

    Só que, dessa vez, Luiz vai tocar terror nos calouros. Depois vai rolar outra festinha pra todo mundo fazer as pazes, pedir desculpas, resolver as pendências, cobrar as dívidas e não levar desaforo pra casa.

    Pow... acho rivalidade uma coisa super saudável pro espírito do jogo. Vê o caso do PDF, por exemplo, que claramente está com o MAA entalado na garganta por conta das duas lapadas que levaram no ano passado. É isso aí...

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  7. http://www.youtube.com/watch?v=n7cKxsrJjq0

    \o/

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  8. Me prometi que esta será a última vez que tocarei neste assunto.

    Breno,

    No que diz respeito aos palavrões proferidos contra você. Lembre que é um jogo onde os ânimos se acirram. E você mesmo chamou, umas tantas vezes, outras pessoas com palavras de baixo calão. Quer que eu as explicite aqui? Acho que não precisa.

    No que diz respeito a atos indignos, não vejo dignidade nenhuma nos seus.
    E, assim como Luís se extrapolou, você também se excedeu na partida – e fora dela. Todos estamos lembrados.

    Erros aconteceram. Sim. Muitos. Mas nunca visando favorecer A ou B. Tanto é que o juiz errou para os dois lados. Ninguém queria prejudicar o BAU. Pelo contrario, fora de campo todos torciam por uma derrota do ETC. O que ocorreu foram sucessivos erros de organização e arbitragem que, por sinal, estamos tentando sanar.

    Como você bem falou a CPF é um momento de confraternização. Luís errou, sim. Você também. Esperamos que esses erros fiquem dentro de campo e não extrapolem as quatro linhas. Coisa que inclusive aconteceu com você.

    Então, pare de fazer ceninha de vítima, que esse papel não está colando.

    É melhor deixar passar esses acontecimentos, colocar uma pedra sobre eles. É melhor para você, para a Copa Paulo Francis e para todos.

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  9. Eu ia até sugerir um show de Nando Cordel pro próximo sábado, embalado por esse clipe maravilhoso que Lucas compartilhou conosco, mas o clima pesou geral.

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  10. Rafael,

    Você tem razão ao falar do que eu fiz fora de campo. O modo como eu agi foi indigno, sim, mas isso só ocorreu porque eu estava indignado. O fato de Luís, depois de expulso, ter voltado ao jogo quando quis, com menos da metade do tempo que devia ficar fora, me deixou revoltado. Por isso, saí do sério. Nada justifica a atitude que eu tive fora, o modo como eu reclamei. Nada. Porém houve uma motivação forte, um sentimento de prejuízo, de que estava roubado. Sei que não havia intenção de se favorecer o ETC, mas, na hora, de cabeça quente, foi o que imaginei. Afinal, o que mais explicaria o fato de Luís ter saído e voltado tão rápido? Difícil acreditar que simplesmente esqueceram de marcar esse tempo, pois é um lapso absurdo. Foi assim que pensei naquele momento. Lógico que depois, de cabeça fria, aceitei o erro humano. Sei que não havia — nem há — intenção de beneficiar um ou prejudicar outro.

    Aqui faço um mea culpa, reconheço meu erro, arrependido do modo como agi. Mas, por outro lado, Rafael, não é verdade quando você diz que eu me excedi dentro de campo — é bom deixar claro isso. Dentro de campo, eu não fiz nada que alguém possa considerar indigno. Não fui expulso por agressão nem por reclamação nem por falta violenta, mas por colocar a mão na bola. Só quem pode chamar isso de indigno é o meu time, que terminei prejudicando ao fazer isso. E quanto ao que eu falei com o árbitro, Hugo, pode perguntar a ele: não xinguei, não agredi, não fiz catimba, nada. Só reclamei da questão do tempo — e, como depois ficou claro, eu tinha total razão em reclamar do tempo. Eu jogo na base do fair play, como seria ótimo que todos jogassem. Então, você diz que eu estou fazendo ceninha de vítima (do que eu discordo, já que eu mesmo reconheci meu erro e pedi desculpas) e, no entanto, pelo modo como você construiu seu texto, parece que se tenta passar a mim a imagem do oposto.

    Nem mocinho nem bandido. Só quero uma Paulo Francis em que se respeite ao próximo dentro de campo — e foi essa a minha crítica a Luís, não respeitar o próximo dentro de campo. Critiquei os erros de dentro das quatro linhas. Espero que eles não voltem a acontecer. O mesmo vale para os erros de fora de campo, como os que cometi. Estou dando a minha cara a tapa. De minha parte, eles não vão se repetir. Pois quero uma Paulo Francis em que respeite ao próximo também fora de campo.

    "É melhor deixar passar esses acontecimentos, colocar uma pedra sobre eles. É melhor para você, para a Copa Paulo Francis e para todos". Perfeito.

    Que o espetáculo continue,
    ao som de Nando Cordel, Gilberto Gil e todos que cantaram a paz.

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