Atletas, colegas, conselheiros e irmãos da grande família chamada Pia Futebol Clube, como muitos já devem saber, é com muita tristeza que venho anunciar oficialmente a minha despedida do glorioso esquadrão laranja. Durante toda a minha carreira defendendo o manto piense, recusei diversos convites de clubes do Brasil e do Exterior, provando o meu amor pelas honrosas cores do mais querido e popular escrete da história da Copa Paulo Francis.
No entanto, como era de se esperar, o continente ficou pequeno demais para o meu futebol e resolvi seguir o caminho natural dos grandes craques do país. Bastou eu deixar a minha marca nos dois primeiros jogos e encabeçar a lista dos artilheiros do torneio deste ano para despertar o interesse de outras equipes. Depois de rejeitar propostas do Real Madrid, Chelsea e Milan, aceitei o convite milionário para ser o galáctico da Associação Esportiva Golfinho, de Fernando de Noronha.
Além de mostrar o meu talento com a bola, o contrato com o clube prevê ainda que eu trabalhe nas horas vagas como repórter da afiliada da TV Globo que opera no arquipélago. Mas como vou viajar já na próxima terça-feira, não poderei atuar na próxima rodada da Copa pois estou resolvendo detalhes contratuais e já cedi os meus direitos de imagem para a equipe de Noronha.
Porém, fama, mulheres e milhões à parte, o momento é de tristeza. Sem medo de errar, digo com toda certeza que ninguém ama mais a PIA do que eu. Participei da sua fundação, me tornei capitão e sempre lutei com garra dentro de campo, desde às injustas goleadas sofridas nas primeiras edições até o histórico título no campeonato do ano passado, no qual eu tive a honra de levantar a taça – acreditem, levarei este momento para o resto da minha vida.
Junto com esta lembrança, carregarei também o sonho realizado de quatro jovens que idealizaram um campeonato de futebol no curso de jornalismo da UFPE. Vi a Paulo Francis nascer, tomar forma e ganhar vida própria. Sempre fiz parte do comitê organizador e hoje me orgulho de ser o terceiro conselheiro deliberativo da Copa.
Como o futebol sempre desperta paixões, a minha participação e a de outros colegas no torneio deste ano foi equivocadamente interpretada como uma transgressão. Mas como a CPF sempre foi balizada pela amizade e transparência tudo foi esclarecido e o companheirismo prevaleceu mais uma vez. Todos, sem distinção, da chamada Velha Guarda da CPF, são verdadeiros irmãos.
Família que também encontrei no meu já saudoso time. Se o Brasil é a pátria de chuteiras, a PIA é o orgulho do futebol! Edson, Diogo, Carlos, Gatis, Paulo, Vítor e Bruno e outros que tiveram o privilégio de sentir a mística da laranja jornalística entendem o que estou falando. Para os de fora, o nosso time pode ser lembrado talvez pelos tipos esquisitos, jogadas exóticas ou gols pouco comuns. Para nós, atletas, o que fica na memória é, acima de tudo, a união do grupo.
Ao longo das nossas partidas, aprendemos mais que correr ou fazer gols. Títulos, medalhas e troféus são esquecidos, mas verdadeiros amigos jamais. Saio dos campos para entrar na história da CPF com o mesmo sentimento que tive quando vesti pela primeira vez aquela camisa laranja: um jogador que podia não saber direito desempenhar seu ofício, mas amava-o profundamente! PIA para sempre!
No entanto, como era de se esperar, o continente ficou pequeno demais para o meu futebol e resolvi seguir o caminho natural dos grandes craques do país. Bastou eu deixar a minha marca nos dois primeiros jogos e encabeçar a lista dos artilheiros do torneio deste ano para despertar o interesse de outras equipes. Depois de rejeitar propostas do Real Madrid, Chelsea e Milan, aceitei o convite milionário para ser o galáctico da Associação Esportiva Golfinho, de Fernando de Noronha.
Além de mostrar o meu talento com a bola, o contrato com o clube prevê ainda que eu trabalhe nas horas vagas como repórter da afiliada da TV Globo que opera no arquipélago. Mas como vou viajar já na próxima terça-feira, não poderei atuar na próxima rodada da Copa pois estou resolvendo detalhes contratuais e já cedi os meus direitos de imagem para a equipe de Noronha.
Porém, fama, mulheres e milhões à parte, o momento é de tristeza. Sem medo de errar, digo com toda certeza que ninguém ama mais a PIA do que eu. Participei da sua fundação, me tornei capitão e sempre lutei com garra dentro de campo, desde às injustas goleadas sofridas nas primeiras edições até o histórico título no campeonato do ano passado, no qual eu tive a honra de levantar a taça – acreditem, levarei este momento para o resto da minha vida.
Junto com esta lembrança, carregarei também o sonho realizado de quatro jovens que idealizaram um campeonato de futebol no curso de jornalismo da UFPE. Vi a Paulo Francis nascer, tomar forma e ganhar vida própria. Sempre fiz parte do comitê organizador e hoje me orgulho de ser o terceiro conselheiro deliberativo da Copa.
Como o futebol sempre desperta paixões, a minha participação e a de outros colegas no torneio deste ano foi equivocadamente interpretada como uma transgressão. Mas como a CPF sempre foi balizada pela amizade e transparência tudo foi esclarecido e o companheirismo prevaleceu mais uma vez. Todos, sem distinção, da chamada Velha Guarda da CPF, são verdadeiros irmãos.
Família que também encontrei no meu já saudoso time. Se o Brasil é a pátria de chuteiras, a PIA é o orgulho do futebol! Edson, Diogo, Carlos, Gatis, Paulo, Vítor e Bruno e outros que tiveram o privilégio de sentir a mística da laranja jornalística entendem o que estou falando. Para os de fora, o nosso time pode ser lembrado talvez pelos tipos esquisitos, jogadas exóticas ou gols pouco comuns. Para nós, atletas, o que fica na memória é, acima de tudo, a união do grupo.
Ao longo das nossas partidas, aprendemos mais que correr ou fazer gols. Títulos, medalhas e troféus são esquecidos, mas verdadeiros amigos jamais. Saio dos campos para entrar na história da CPF com o mesmo sentimento que tive quando vesti pela primeira vez aquela camisa laranja: um jogador que podia não saber direito desempenhar seu ofício, mas amava-o profundamente! PIA para sempre!
Leonardo Vasconcelos
Mais do que um correligionário, Léo sempre foi pra todos que fizeram e faz a Paulo Francis um exemplo de dedicação pelo amor.
ResponderExcluirArrisco-me a dizer que, de todos os jogadores do presente e do passado da CPF, Léo foi o que mais amou um time.
Amor motivado não pelo interesse, legítimo, de se tornar artilheiro ou o craque da CPF. Mas um amor motivado pela identidide que uniu o grupo piense.
Essa nova empreitada, irmão, é mais um passo na correira que você vem construindo em princípios sólidos, como competência, dedicação, ética e honestidade.
Você deixa a família Pia e se integra à família Globo.
Eu como membro desta família há quase quatro anos (estágio, prestação de serviço e contratação)posso dizer que lhe recebemos de braços abertos.
Voe sempre mais alto, mas não tão longe que não possa ver de onde veio.
Abraços...
Boa sorte, jovem Léo.
ResponderExcluirSempre que alguém falava em Copa Paulo Francis vinham a mim várias sensações: orgulho, paixão, emoção, satisfação, prazer.
ResponderExcluirMas, sempre que falam em Copa Paulo Francis uma única imagem me vem a mente.
Léo no alto do pódio. Sua medalha reluzindo no peito. A taça erguida. E uma única frase "PIA te amo".