quinta-feira, 5 de julho de 2007

Esclarecimento final

Desejo boa sorte à atual gestão da Copa Paulo Francis. Foi a ela que confiei minha sucessão. Lamento os rumos tomados e ratifico minha renúncia e aposentadoria. Só friso que a competição foi feita por estudantes de jornalismo para estudantes de jornalismo. Princípio que deveria estar acima de qualquer votação. Enfim, não cabe mais discussão. Somos todos amigos. Sem frescura.

Na verdade, só queria esclarecer um fato: a importância de Leonardo Vasconcelos, atleta da PIA, para o certame. Ele participou do processo de criação da CPF e, por essa razão, sua importância não deve ser esquecida. O garoto dos laranjas é um dos responsáveis pelo fato de o sonho ter se tornado realidade. O que mais legitima minha postura é que posso dizer, sem pestanejar, que Léo é um irmão que fiz no curso. Quando fez seu primeiro gol pela PIA, eu estava lá. Vibrei como se fosse um gol meu. Quando a PIA foi campeã, eu comemorei como se fizesse parte da conquista (que, como jogador, não alcancei). Léo, apesar de formado, continuará atuando. A transgressão da origem da Copa Paulo Francis me fez desistir de jogar. Não estou aqui para julgar atitudes. Mas irmãos não só torcem, também perdoam.

Wagner Sarmento
Comentários
7 Comentários

7 comentários:

  1. Apoio a campanha criada por Fifah: Fica Wagner.

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  2. Já eu acho que se ele quer ir embora, que vá. Não concordo com esse discurso purista, principalmente vindo de um presidente que instituiu a fusão de dois times, ou a memória dos que disputam a CPF é curta? Muitos não concordaram com o time duplo, mas na época lembro-me que a fusão foi votada - e aprovada.

    Um presidente que não concorda com as decisões do colegiado que lhe deu poderes para tal, no mínimo, passa por uma confusão de interpretação dos poderes. Ele é o presidente e as decisões passam por ele, mas não são, exatamente, do jeito que ele quer, e sim da maneira que a maioria assim concorda.

    Falar que médicos e engenheiros podem participar um dia da CPF é uma falácia sem igual, assim como usar o caso de Dudu Maia para barrar a participação de Léo. Wágner sabe disso. É o típico caso de argumento extremado baseado não na lógica, mas na retórica do discurso.

    Se um presidente resolve renunciar devido a uma decisão da qual não concorda, vai ver não estamos tão bem representados assim. Muito mais honrado do que se retirar dessa forma seria entrar em campo e jogar a bola dele.

    Só para lembrar: a CPF é maior do que as pessoas.

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  3. Wagner, lastimamos sua decisão, espero que daqui para o final da Copa, você reveja seu posicionamneto. De qualquer forma, você sabe que está resposável pela moderaçào da lista de e-mails. Haja vista que os calouros desde a semana passada aguardam liberação.

    Valeu.

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  4. Fifa, não tô com moderação de lista de e-mail nenhum. Pelo contrário, eu até pouco tempo estava sem receber as mensagens da copa. A única moderação que tenho é deste blog, porque você me mandou a senha e o login. Aliás, como eu não faço mais parte da direção, até sugiro que a senha seja mudada para que eu não tenha mais acesso. Eu sinceramente não sei com quem está essa moderação. Vou falar com Benjamim pra ver se ele sabe. Abraço.

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  5. Só uma retificação. No comentário anterior feito por mim, no lugar de "que", seria "quem". " quem está responsável como moderador"? Uma interrogativa. Desculpas pelo lapso.

    Abraço.

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  6. Ao comentar o post da renúncia de Wagner eu também cometi um erro ao deixar de citar o nome do irmão e figura importante na realização do sonho da Paulo Francis: Leonardo Vasconcelos.

    Mais do que participar do grupo que deu origem à Copa, e não entendam isso como uma tentativa de se apropriar da competição, Léo ocupou cargos de destaque enquanto membro do Comitê Organizador da CPF.

    Foi vice-presidente e um dos nomes cotados para assumir a presidência depois da formatura de Felipe. Mas entendeu que, para o bem da Paulo Francis,era preciso iniciar uma renovação, deixou de lado os interesses pessoais para abrir espaço a uma nova geração de diretores.

    Muito do que é a Paulo Francis hoje foi fruto das ponderações e da sensatez dele. Lembro-me de que quando a direção tendeu a assumir posições mais duras como uma reação a uma tentativa de pôr abaixo alguns dos princípios do torneio, foi ele quem alertou que era preciso não optar pela solução mais fácil e que era possível defender o torneio sem responder com o mesmo autoritarismo de quem ameaçava a Copa. Vale lembrar que ele é o Terceiro Conselheiro Deliberativo, cargo simbólico assumido por membros do Comitê Organizador quando concluem o curso.

    Com relação à lista, eu continuo na moderação. Desde que deixei o curso venho tentando encontrar uma maneira de passar a moderação pra outra pessoas, mas não sei como faço. Se alguém puder me ajudar eu agradeço.

    Quanto aos calouros, todas os pedidos que chegaram eu aceitei. Se não estão recebendo os e-mails é porque deve ter algum problema com a lista.

    Benjamim

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  7. Caros Amigos, sem dúvida um perda lastimável. Wagner, porém, fica para a história da CPF. E como diz o velho ditado: "Morre o Homem, Fica a Fama"
    A Paulo Francis, sem Wagner, nunca mais será a mesma, nunca mais terá a mesma vibração e entusiasmo.
    Todos são dignos de erros, o mais importante é, porém, se manter fiel às suas convicções. Nisso Wagner é um exemplo, um mártir. Eis um dos mais puros e fieis discípulos dos ensinamentos de Paulo Francis e de Nelson Rodrigues...

    Volta Wagner!!!

    “Em futebol ,o pior cego é o que só vê a bola.A mais sórdida pelada é de uma complexidade shakesperiana.Às vezes,num córner bel ou mal batido,há um toque evidentíssimo do sobrenatural” (Nelson Rodrigues)

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