O ano era 1960. O jogo, Botafogo e fluminense.Aos 3 minutos do segundo tempo, o zagueiro Pinheiro ao disputar uma bola com Quarentinha, do alvi-negro, sofreu uma séria contusão e caiu
-- É o Gandhi do futebol! É o Gandhi do futebol!
Muito embora o ETC lembre o Botafogo de 60, com ataques fulminantes comandados pelo grande Mestre, estou, mais do que nunca, a séculos luz de Garrincha. Longe de minha melhor fase - vide os registros da Paulo Francis de 2006, onde marquei dois gols por partida além de dribles desconcertantes nos adversários - não faço menção nem aos chinelos do melhor jogador de todos os tempos. Uma coisa, contudo, não pode ser esquecida: Nunca, na minha história futebolística, deixei de ter Fair Play.Tampouco fui desonesto ou procurei machucar um adversário por maldade. Em mim, a cega ganância da vitória jamais prevaleceu ante a diversão e alegria que o esporte é capaz de despertar nas pessoas.
Seria, contudo, hipocrisia de minha parte afirmar que não me preocupo com a vitória. Obviamente, assim como todos em campo, a busco, mas a diversão e segurança durante o lazer do grande esporte que é o futebol sempre prevaleceu em meus princípios. Para quem ainda não conhece, fundei em 2006 o Perronha's Soccer, onde o ideal do time é a diversão. Freqüentado por muitos estudantes de Jornalismo, o Perronhas ( como é carinhosamente conhecido) funciona há mais de 100 domingos no society bom de bola, em campo grande, onde só joga quem é perna-de-pau, brigão não entra e juiz é desnecessário pois a palavra daqueles envolvidos é a mais importante. Desentendimentos existem, claro, mas todos são resolvidos na conversa. Acredito que o que tenha faltado hoje foi conversa.
Longe de mim afirmar que não fiz falta, claro que as fiz, mas afirmo -sem o medo de ser rechaçado como mentiroso patético- que as realizadas em Davi, dentre outras, não foram propositais. Talvez pelo nervosismo de alcançarmos a liderança isolada, a pressão de estar praticamente como um lateral ao invés de centro-avante, pelas maldições e macumbas que as BAUzetes vociferaram contra mim e minha família ou mesmo por incompetência eu tenha - assim como em outros lances - perdido o tempo da bola, o que acabou acarretando numa sequência de lances descabidos. Portanto, diante de todos da Paulo Francis, admito as faltas em Davi, afirmando, contudo, que as mesmas foram realizadas jamais, e jamais mesmo, por maldade ou de propósito, mas por uma falha de tempo.Como os jogadores do BAU bem devem saber devido a jogos passados, sempre fui o encarregado de marcar a saída do time adversário. Hoje tive a mesma função, sendo que com uma grosseria que não me é típica. Peço humildemente desculpas a Davi e a todo o time do BAU, reconhecendo meu despreparo para os lances e afirmando que tal atitude não foi por maldade mas sim devido a uma incompetência não habitual.
Quanto a história de Garrincha, foi colocada apenas como um adendo. Durante o jogo, após contusão de João Guilherme, solicitei que a bola fosse colocada pra fora o mais rápido possível. Não me gabarei disso pois considero tal atitude uma obrigação e não qualidade.Muito embora tal obrigação seja cada vez mais rara.
Para finalizar , e sem ironias, peço novamente perdão para que possamos seguir a competição sem mágoas e sem essa competitividade tão acirrada - que nem ao longe lembrou a alegria que tínhamos em nossos embates. Quanto a minha reação diante a agressão sofrida, também me desculpo, agora com ironia, afirmando que Davi realmente deve freqüentar uma escolinha de futebol. Eu também, lógico.
Bem, aproveitando a ocasião. Quero, em nome do BAU, pedir desculpas a Danilo (Baiano) pela vergonhosa cena apresentada antes do nosso jogo. A princípio, quando vi que seria Danilo a apitar, e vi nosso jogador reclamar, entrei na brincadeira - ou pelo menos era do que eu achava que se tratava - e fui pedir a João Batista para apitar. Depois, fui a um grupo de calouros e pedi para eles escolherem um árbitro, tudo na maior pureza e inocência. Ao retornar ao centro do campo, esperava que o jogo já fosse começar. Ledo engano. Em verdade o que começara era talvez o maior chilique da história da PF. Usando o gancho com Lucas, acho que o Perronhas deveria vir dar umas aulas de Fair Play pra a galera, pois foi isso que assisti nas vezes em que joguei com eles - e agradeço muito os convites e cachorro quente enquanto espero a carona chegar. Eu fiquei, como diria uma amiga, "perplecto" com cena. Por um momento pensei: "Breno está encarnando o personagem, hein? Parece até que tá brigando com Danilo! hahaha"
ResponderExcluirMinha mente pueril não conseguia processar aquilo. Fui ao fundo do campo rir da cena junto ao nosso grande goleiro - que se teve culpa pelo primeiro gol, foi a mesma que todos os outros tiveram. Expliquei o ocorrido do jogo anterior a ele e voltei para dessa vez ver meus colegas segurando Breno. Então, devido aos berros impacientes da torcida e à nossa ânsia por jogo, eu e o semi-cubano Rôssef Louis nos dirigimos ao centro do campo e pedimos a bola. Breno, mais calmo, foi retratar-se a Baiano e começamos o jogo sem mais delongas. Sobre o qual nem quero comentar.
Então, só queria fazer mais uma vez esse pedido de desculpas a Baiano, que diga-se de passagem apitou muito bem ontem, e pedir aos meus colegas de sala e time que parem de tentar estragar a Paulo Francis, pois o clima lá é amigável e não amolgável.
Abraços e sinceras desculpas,
Diogo.
Hipocrisia e simulação. Assim encaro o comentário postado por Lucas.
ResponderExcluirAcho que ele foi antiético. Talvez querendo gabar-se, talvez se achando melhor e mais virtuoso que os demais presentes. Não sei. O que tenho certeza é que a ele falta humildade e respeito para com os demais.
Respeita-me e serás respeitado. Da próxima feita, as coisas podem se complicar. Cuidado para não tornar a hipocrisia um vício. Quando forem se desculpar por um erro – qualquer que seja. Reflitam e não o façam da boca pra fora, apenas para passar uma imagem de ‘boa pinta’.
oeeeeeeeeeeeeeeeeeee!
ResponderExcluirvai chorar é?
ei pô, tô brincando. Todo mundo sabe que tu é gente boa e não fez de propósito. desculpas aceitas.
ResponderExcluirabraço.
Ei lucas, depois me empresta a fita dos jogos do Gordinho. Quero aprender aquele estilo de marcação.
ResponderExcluirporra! num só tem eu de rafael sotero não, é? merda...
ResponderExcluirhahaha
Também, Como membro executivo da Paulo Francis 2007, gostaria de ressaltar que o surprendente time dos calouros ainda precisa absorver melhor o "espírito fair-play".
ResponderExcluirO puxão que princesa Sarah efetuou em Joào Lucas foi algo no mínimo lamentável. Era o último homem. João Lucas poderia marcar o gol da primeira vitória do VTU. O cartão amarelo ficou barato para a estrela do PDF.
Óbvio que os azeitonas, jogando então de azul, estavào irritados pela anulação de um gol, diga-se de passagem corretamente feita. Porém, nada justifica a perda do bom senso. Toda a CPF espera que lances desse tipo sejam evitados.
Logo mais estaremos divulgando a tabela da próxima rodada.
Saudações
A Direção da CPF também informa que os participantes de cenas, como as observadas na última rodada, serão severamente punidos da próxima feita, doa a quem doer.
ResponderExcluirO STJD já está de alerta para julgar imediatamente qualquer tipo de confusão e baderna que possa acontecer no próximo sábado (04/08). A Força Nacional também se prontificou a conter os esquentadinhos.
Esperamos que todos lembrem que o objetivo da Paulo Francis é antes de tudo promover uma confraternização entre aqueles que fazem o curso de jornalismo. Os brigões e arruaceiros podem ficar cientes de que da próxima vez não seremos tão benevolentes e que serão duramente punidos.
Copa Paulo Francis 2007
Secretaria de Comunicação e Relações Exteriores