O time mais antigo e o que mais ganhou títulos até hoje na história das duas competições: são quatro estrelinhas de ouro, três de prata e duas de bronze. Acho que isso é tudo o que precisa para criar expectativa suficiente.
Pode ser que ninguém ache que o RUN seja uma ameaça a essa altura do campeonato, com uma barriguinha saliente e alguns cabelos brancos. Mas vale lembrar que ninguém achava que eles eram uma ameaça quando calouros, nem quando foram campeões e muito menos no ano passado, quando, apesar de perder uma partida por W.O., os meninos levantaram a taça de ouro na Arena Paulo Francis.
Em disputas de final, o RUN masculino e o feminino nunca perderam pra nenhum dos atuais times. Chegou na final, pimba! Desista. É ele o campeão. Esse ano, o time deixou os calos todos pra trás e agora veio mostrar o que é que a experiência pode fazer CPFiana pode fazer ao metabolismo. O espírito de laranja mecânica está grudado na pele, se misturou com o sangue na veia.
Resumindo: o RUN não vai se explicar muito, até porque todo mundo já conhece, mas esse é o ano do tri. Para os dois times. Certeza. Só pode.
O time feminino não vai ter nenhuma das duas CaMilas. Uma delas foi repassar seus conhecimentos de chutes a gol do meio de campo para amadores, em São Paulo. A outra disse ter pendurado o meião colorido, mas fica como elemento surpresa. Thaís Vida Louca Vidal está pensando como deixar a cidade mais brincável ultimamente e até se encontrou com especialistas de Bristol para levar a Copa Paulo Francis a um patamar internacional no quesito brincadeira séria. O time continua com Alana, com a cerveja na mão pra curar a ressaca; Lorena, sempre correndo atrás da bola mesmo que ela esteja sem rumo; Flávia-bola-de-boliche; Elisa, dançando balé na zaga; Julia, que tem dormido muito melhor nos últimos meses e prometeu que vai deixar Lia jogar pelo RUN este ano; e LaureAnna, que traz sua inteligência de aluna UFPE laureada pra dentro de campo tática e praticamente.
O masculino, por sua vez, tem a base praticamente completa. Donida, que vai jogar sua segunda Paulo Francis seguida sem se machucar seriamente; Magal, cujo sangue ferve pelo RUN; André Wally, sempre dando... deixa pra lá; Mano, que prometeu fazer ainda mais gols de goleiro nesta edição; e Vitor e Terni, trabalhadores globais, se revezando nos fins de semana para não deixar o time incompleto. Resk vai contar como desfalque - ele ficou de fora depois de uma taquicardia. Em 2013, ficou vários meses internado por causa da emoção de ter sido campeão pela segunda vez. O departamento médicou vetou a participação dele na competição e, a partir daí, ele resolveu se exilar em São Paulo junto com a craque-artilheira do RUN, Cami.
Magal recebendo o espírito da Paulo Francis, que veio garantir que este é (de novo) o ano do RUN |
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