quarta-feira, 5 de junho de 2013

Crônica - RYU 1 x 0 MBP - ressaca cinzenta.

*Ainda que haja a sessão fixa das resenhas de cada rodada, escritas de maneira uniforme e com certo nível de imparcialidade, todo mundo é livre - e encorajado - pra escrever as próprias crônicas de cada partida, da forma que melhor entender e sem nenhuma pretensão de neutralidade.

O gol que abriu a CPF 2013

por Rafael Pata-de-Elefante "Moura", o R9.


Apesar de ser um final de semana repleto de acontecimentos marcantes (infelizmente eu não lembro de nenhum), nada foi mais intenso do que a primeira rodada da CPF e CPP 2013. E não foi simplesmente graças aos 5 gols do time rosado ou do jogo sangrento entre PCF e RUN. O grande destaque da tarde na tão tão distante Arena Paulo Francis foi a dobradinha do RYU/Chun Lis. Com uma apresentação consistente, uma formação segura e nenhuma ressaca dentro das quatro linhas, os guerreiros do Street Fighter golearam os calouros por 1x0 com um lindo gol do capitão Daniel Ferrugem. 

Calouros, temei!
Nervosos com a responsabilidade de, em uma inédita segunda chance, aplicar a notória lição nos focas recém chegados, um choque de realidade mais impactante e eficiente do que História das Artes Plásticas com Mário Sette, nos reunimos, um dia antes, na sala da promoter cinzenta Julia "Arraes", para fazermos uma comunhão de vontades e nos abrirmos sem restrições, compartilhando os receios e liberando as tensões pré-jogo. "Irmãos de manto", abriu a sessão nosso inquestionável capitão, Daniel Ferrugem, "sejamos comedidos na noite de hoje, que amanhã temos um exemplo a dar". No que Aaron NetodoVento, atual muso e mais novo encrenqueiro paulofranciano, retrucou: "Não". Seguiram-se então impronunciáveis horas de ingestão alcoólica inconsequente, interrompida apenas pelo sol de sábado. Preocupado, nosso capitão e consciência moral elaborava a desculpa a ser chorada após a derrota.
"Daniel, calma, perder é limpeza"

Mas o dia amanheceu cinza, às duas da tarde, para os sobreviventes da noitada, perfazendo um céu de boas superstições. Energizados pela cor da nossa equipe estampada por toda a cidade, ignoramos a ressaca e nos fizemos confiantes. Confiança essa que vacilou por um ou dois instantes, quando vimos que havia 27 calouros em campo. Mas que nada, CPF é tradição, não é número, é bastam seis jornalistas (ok, cinco) formados e barrigudos para se fazer uma lição. E que lição. 

Em jogo pegado, nos mantivemos sempre soberanos. O goleiro Xaveco demonstrou ser promessa de sucesso sob as traves (será ele o sucessor de Nilton?), e fechou o gol, durante quase toda a partida. No fim do segundo tempo, contudo, não houve quem evitasse o desvirginamento da edição 2013 da Copa Paulo Francis, em jogada de efeito de Ferrugem, deslocando o arqueiro após passe preciso de R9 (EU!). As atuações firmes da dupla de zaga Pedro e Peterson também merecem destaque. Eles já largaram na frente na disputa da categoria Jogador mais delicado da CPF, seguidos de perto de TODOS os jogadores do PCF e alguns do RUN!

Resultado justo, com grandes chances de ter se tornado mais elástico. Parabéns aos calouros pela lealdade e gentileza, antes, durante e após a partida. A turma promete, aqui vos digo.


Já as meninas do escrete cinzento, além do show fora dos gramados, desfilando charme, elegância e muito gogó, conseguiram uma vitória tranquila sobre as calouras, superiores apenas em número! Júlia Caldas de Chocolate foi o nome do jogo com jogadas de efeito e chutes precisos. Destaque para a força da torcida do RYU, que por incrível que pareça conseguiu igualar a histeria dos gritos tanto na jogo masculino quanto no feminino.

E a CPF2013 apenas começou.



O RYU 2013 vem pra hadouken




Comentários
5 Comentários

5 comentários: