Resenha - 2ª rodada - Copa Patrícia Poeta

MBP ou DPC? Calouras se esforçam para atingir 10% de aproveitamento

RUN 3 x 0 MPB:

Para testar suas jogadoras em todas as posições possíveis (that's what she said), os técnicos contratados pelo MBP resolveram tirar a goleira Marina da barra e levá-la para a zaga, colocando uma caloura-coringa para cumprir o papel de guarda-redes. A decisão mostrou-se equivocada e o tiro saiu pela culatra; o RUN fez um gol. O MBP, por sua vez, fez outros dois... No lado errado do campo. O RUN mostrou que é tão bom com as mãos como é com os pés, fazendo com que dois laterais se transformassem em gols contra. Laranjas de vergonha, a Turma da Mônica acumulou mais uma derrota na competição e já vê o G4 da Copa Patrícia Poeta como um sonho distante. As RUNzetes, por sua vez, mostraram que a primeira derrota desta edição, para o PCF, foi só uma nuvem marrom que passou sobre a Arena, e voltaram a operar milagres. Flávia-do-Rodeio foi a dona da jogada de destaque da partida, quando defendeu com seus pés de atacante um gol quase certo das azuis. Apesar de o juiz estar jogando no lado azul da força, a partida terminou em 3x0 para as veteranas.

Carolina olhou para as canelas e entendeu o porquê do roxo do DPC

DPC 0 x 3 PCF:
Era o jogo mais esperado da semana. Após polêmicas, provocações, irritações e muita promessa de sangue e de vingança de troféus quebrados, as equipes entraram em campo com muita vontade de enfrentar um toró daqueles - que botou até os árbitros para correr - e relembrar a final de 2012. Mas o resultado não foi nenhuma surpresa. Apesar das boas defesas da dupla de Déboras, o PCF sobrou em campo. A primeira a abrir o placar foi Lolla, de cabeça. Poucos minutos depois a mesma Lolla se aproveitou de uma trombada tripla e confusa e colocou tranquilamente a bola para dentro. Para fechar,  a artilheira Carol, numa bela arrancada pela direita, cruzou um chute e não deu chances a ninguém. O desespero roxo foi tão grande que Débora Britto por um momento achou que era Débora Leão e entrou no gol com mão e tudo - mas já era tarde demais. Depois do intervalo, as dezporcentistas finalmente se encontraram em campo e bloquearam o ataque marrom. Mas sem gol, não adianta. É a velha máxima do "quem não faz leva". E como leva esse DPC!


RYU 1 x 2 FDM:

As cinzas tentaram, mas Gabi foi o nome
do jogo pelo lado do FDM

Até o último minuto de jogo, as Chun-Lis realmente pensaram que o placar da última partida da segunda rodada na Arena Paulo Francis terminaria igual. Puro engano. Para o desespero das cinzentas, Gabi Autran salvou a pátria rosada e deu números finais à partida com a vitória das panteras por 2x1, marcando os dois gols de sua equipe na partida. O jogo também foi marcado por muitas polêmicas com relação à arbitragem. O respeitável e inigualável ex-presidente da Copa Paulo Francis Rafael Magal - ou 'pau-no-cu', para as meninas do FDM - foi muito hostilizado no decorrer da partida. O jogo também ficou marcado pela belíssima atuação da ex-presidenta arqueira e agora artilheira Júlia Arraes, que, além de fazer o inimaginável em um dos chutes de Gabi, à queima-roupa, ainda fez um gol em uma cobrança de falta que deixou o time rosa bufando de raiva, gerando muitas críticas ao juiz barba-longa. Com a derrota, o RYU lembrou dos velhos tempos de brodagem e achou melhor mesmo beber para esquecer os problemas. O FDM, mesmo criticando veementemente a arbitragem, deixou o ódio de lado cinco minutos após o final da partida e, com mais três na tabela de classificação, fincaram posição da vice-liderança da CPP 2013.