Marmanjos, por alguns instantes o blog não será sobre vocês - finalmente chegou a hora de mostrar o futebol-arte feminino, porque ele existe. Vocês puderam ver. As jogadoras do DPC estavam tão sedentas pelos jogos que sabotaram o próprio time da Paulo Francis, provocando um W.O. a favor do BAU e antecipando, de forma planejada, a IV edição da Copa Patrícia Poeta.
Pela primeira vez, a versão bonita da CPF conta com quatro times bem montados, tabela fechada, jogadoras a postos. E logo na rodada de estreia, os palpites foram ao chão. Os gols foram poucos, mas estiveram em jogos carregados de esperanças, surpresas, cabelos ao vento, reversões, balé e classe. Sempre classe.
RUN x DPC
Confiança é a palavra. O RUN vinha de uma temporada sem derrotas (a última havia sido na final de 2009), e estava ansioso pelo jogo contra o DPC, partida que marcaria à volta dos dois times ao gramado imponente. Não seria fácil vencer o nervosismo. O medo das 105 jogadoras do time roxo que estiveram presentes na edição passada da CPP era iminente, mas dessa vez elas resolveram não assustar tanto. Com algumas ausências (pouco menos de 100), o DPC não conseguiu manter a dinâmica durante muito tempo no campo das adversárias. Numa tentativa desesperada de parar a bola, uma das ex-calouras (devido à aglomeração característica do futebol feminino, não sei quem foi) tocou na bola com a mão, um pênalti claro cobrado pela zagueira Julia. Pra dar mais emoção ao jogo, o gol não foi dessa vez.
Nesse ritmo, Sthefany e Bilinha dividiam a posse da bola com sua respectiva goleira (que vivia com a bola, nunca vi!). Numa cobrança de lateral, Lorena arriscou uma bola na área e, lá, Mila mostrou entrosamento com Flávia, que marcou 1x0 para o RUN.
A diva Thaís Vidal, esperando sua vez de jogar |
RYU x FDM
Veteranas x Calouras. Herdada da Copa Paulo Francis, a tradição também vigora. As Chun-Lis chegaram em desfalque e, apesar dos reforços de 2011, os gritos de Julia Arraes e os gols de Julia Caldas se provaram fundamentais.
Agora não tão desconhecidas, as rosadas do FDM impuseram presença. Ao entrar no Estádio, encontraram a calourada (e só mesmo a calourada pra torcer por eles mesmos) dando apoio moral. E não fizeram feio. O jogo foi essencialmente coletivo, com passes de bola (ooooooooh!) e finalizações que, no fim das contas, balançaram a rede.
As cores refletem o estado de espírito pós-jogo |
Destaque para Moreira que, segundo fontes, já sofreu ameaças de morte pelo RUN e pelo DPC, próximas equipes a enfrentar o o FDM. Veremos quanto tempo durará a sorte de principiante.
Discute-se? Resk para juiz-ladrão 2011.
ResponderExcluirPiedade das calourasvdeveria acarretar em punição disciplinar, hein chiliquenta?
delícia de copa
ResponderExcluirque lindo =~
ResponderExcluirquem tá dando chilique mesmo é o anonimato.
ResponderExcluiranônimo para chiliquenta 2011
O sujo falando do mal lavado!
ResponderExcluirSUAS GOSTOSAS
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