segunda-feira, 2 de maio de 2011

A opinião de um as-Shariff

Time de treino e torcida no Centro de Treinamento Internacional
da CPF, em um vilarejo na Índia
Não sei quantos de vocês leram uma matéria divulgada aqui no Centro Internacional de Notícias da CPF (popularmente conhecido como Blog da CPF), em que se falava dos treinamentos do RYU para esta nova temporada. Talvez você, leitor assíduo e atento, tenha percebido que disseram claramente que eu, Xerife Peterson, não fui ao Canadá. Não sei quem foi o responsável pelo furo jornalístico, mas sou forçado a vir a público para admitir sua veracidade.

Vim para a Índia com o intuito de aperfeiçoar a minha arte, aquilo que eu faço melhor: guardar os portões do nosso gol e impedir que os inimigos avancem um passo a mais. Aqui na Índia entrei em contato com o islamismo e aprendi algo valioso no entendimento da justiça: a violência não deve ser cometida gratuitamente, mas apenas como ferramenta de auto-defesa. Isso aprendi com os muçulmanos entre um treinamento e outro, e pus em prática como método de proteção.

Aqui eles não me chamam Mayrinck ou Xerife Peterson – ao contrário, eles vão à verdadeira extensão de sentido da palavra al-Shariff (sei que é uma palavra árabe, mas o Corão foi escrito em árabe e algumas pessoas aqui e em Bangladesh sabem algumas coisas nessa língua), que vocês todos concordarão que é a raiz da palavra Xerife (segundo a Wikipédia, claro) e me declararam a autoridade local do Império. Qual Império, você se pergunta. Pode ser aquele Império que lutava contra a Aliança, ou o Império que se estendeu pela História por boa parte do Oriente Médio, ou o Império que o RYU está a construir. Sim, o RYU, mesmo sem você perceber, começa a fincar seu poderio de uma forma que, daqui a algum tempo, você será incapaz de opor. Melhor festa de todos os tempos? Bróder Paulo Francis? Melhor torcida? Essas conquistas podem parecer pouco aos olhos dos menos ligados ao mundo que lhes rodeia, mas são os nossos passos para dominar a mente e o coração de todos ao nosso redor.

Por isso, eu, Peterson as-Shariff, guardião dos portões do Império, venho em público declarar que, outrora conhecido como Zangief, agora me chamo Peterson as-Shariff, o Dhalsim. Vida longa ao Tromba Longa!
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