quarta-feira, 11 de maio de 2011

BAU 0 x 0 RYU

Antes de mais nada, é necessário ver o vídeo abaixo:


Colocando de lado a parte em que o protagonista Gene Kelly canta e sorri satisfeito, o resto dos elementos do vídeo definem bem o que foi BAU x RYU: chuva, água e poças, ou tudo isso junto. Num jogo que só não foi cancelado porque os jogadores se trancaram dentro da arena e só quiseram sair depois do último silvo do árbitro Cazuza, o resultado foi um catastrófico 0x0. Isso mesmo, senhoras e senhores, um placar talvez até inédito na Copa Paulo Francis. NINGUÉM conseguiu estufar as redes. E são dois os nomes que se destacam nesse aspecto: São Pedro (parece uma constante no Recife) e Nilton AJ (outra constante; na Seleção da Rodada). O placar também manteve o tabu do RYU de nunca ter ganhado do BAU, o que já rendeu algumas histórias folclóricas, uma delas a ser editada em um DVD chamado Batalha do Líbano.

Capas de chuva Christian Dior usadas pelos atletas na partida
O sábado começou nublado como sempre e, ao tempo do início da segunda rodada da CPF 2011, a água disputava com o vento o espaço vazio no ar de Recife. Os jogos se iniciaram como partidas normais: PDF goleando, calouros perdendo, Donida marcando... e eis que, chegada a hora, entraram em campo (em alguma ordem aleatória, pois era impossível reconhecer alguém a essa altura) BAU e RYU. Com somente uma bola e pouco tempo (em todos os sentidos) para aquecer, os times resolveram aproveitar para se molhar. Alguns litros depois, o jogo se iniciou, mas a bola mal rolou. A cada meia lua do campo tinha uma enorme poça d'água para frear os passes de ambos os times e frustrar ataques, defesas e torcedores. A chuva gritava mais que a torcida do RYU, às vezes. No primeiro tempo, o BAU se defendeu bem, teve boas chances, mas perdeu muitos gols. Os street-fighters começaram a chegar mais ao ataque perto do fim da etapa inicial, mas a boa presença de Nilton "Múmia" AJ (com suas Ataduras Impermeáveis Tabajara), garantiu sua invencibilidade.

O segundo tempo veio com um pouco mais de ousadia do RYU. Com a boa visão e presença de campo de Pedro Ken (mais alto que a chuva), passes engenhosos deixavam os outros jogadores do time em ótimas colocações, mas, adivinhem, a chuva estava deixando tudo mais lento e difícil, inclusive acertar o gol. Também a boa marcação do BAU, com Túlio "Sem Braço" e Fábio "Rivaldo Heffner" Mendes, garantiam pouco espaço para os cinzas. O Solares, mesmo sem seu astro-guia no céu, chegaram algumas vezes ao gol, sem sucesso, durante a etapa final, mas não tinha jeito, o jogo estava fadado ao fracasso (de gols). Com mais algumas belas defesas de AJ nos minutos finais, o placar de 0x0 liderou a prova de ponta a ponta e acabou vencendo o GP da Chuva. Apesar de tudo isso, o jogo foi animado por Diogo Madruga e Rafael Pata de Elefante, que protagonizaram uma briga de mentirinha na lateral do campo enquanto o jogo molhava, digo, rolava.

Comentários
9 Comentários

9 comentários:

  1. Vale lembrar que o RYU é eterno freguês do BAU.

    Ah, é bom lembrar também que o BAU jogou com dois desfalques (João e eu) e o RYU com apenas um. E enquanto o RYU tinha um reserva, o BAU não teve nenhuma oportunidade de descansar seus jogadores. Só pra evitar Longhos chororôs depois! hahahhaa

    Abraços,
    Diogo.

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  2. Lhongos choros e, talvez, uma madrugada de choros também.

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  3. HAHAHAHA "MADRUGADA de choros"

    concordo com charles henrique: "Anônimo para Cara Paulo Francis 2011"

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  4. Esse anônimo é um porra! hahahaha

    Abraços,
    Diogo.

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  5. vai tomar no cu, aaron

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  6. Anônimo só nos elogios.

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