Antes de mais nada, é necessário ver o vídeo abaixo:
Colocando de lado a parte em que o protagonista Gene Kelly canta e sorri satisfeito, o resto dos elementos do vídeo definem bem o que foi BAU x RYU: chuva, água e poças, ou tudo isso junto. Num jogo que só não foi cancelado porque os jogadores se trancaram dentro da arena e só quiseram sair depois do último silvo do árbitro Cazuza, o resultado foi um catastrófico 0x0. Isso mesmo, senhoras e senhores, um placar talvez até inédito na Copa Paulo Francis. NINGUÉM conseguiu estufar as redes. E são dois os nomes que se destacam nesse aspecto: São Pedro (parece uma constante no Recife) e Nilton AJ (outra constante; na Seleção da Rodada). O placar também manteve o tabu do RYU de nunca ter ganhado do BAU, o que já rendeu algumas histórias folclóricas, uma delas a ser editada em um DVD chamado Batalha do Líbano.
Capas de chuva Christian Dior usadas pelos atletas na partida |
O sábado começou nublado como sempre e, ao tempo do início da segunda rodada da CPF 2011, a água disputava com o vento o espaço vazio no ar de Recife. Os jogos se iniciaram como partidas normais: PDF goleando, calouros perdendo, Donida marcando... e eis que, chegada a hora, entraram em campo (em alguma ordem aleatória, pois era impossível reconhecer alguém a essa altura) BAU e RYU. Com somente uma bola e pouco tempo (em todos os sentidos) para aquecer, os times resolveram aproveitar para se molhar. Alguns litros depois, o jogo se iniciou, mas a bola mal rolou. A cada meia lua do campo tinha uma enorme poça d'água para frear os passes de ambos os times e frustrar ataques, defesas e torcedores. A chuva gritava mais que a torcida do RYU, às vezes. No primeiro tempo, o BAU se defendeu bem, teve boas chances, mas perdeu muitos gols. Os street-fighters começaram a chegar mais ao ataque perto do fim da etapa inicial, mas a boa presença de Nilton "Múmia" AJ (com suas Ataduras Impermeáveis Tabajara), garantiu sua invencibilidade.
O segundo tempo veio com um pouco mais de ousadia do RYU. Com a boa visão e presença de campo de Pedro Ken (mais alto que a chuva), passes engenhosos deixavam os outros jogadores do time em ótimas colocações, mas, adivinhem, a chuva estava deixando tudo mais lento e difícil, inclusive acertar o gol. Também a boa marcação do BAU, com Túlio "Sem Braço" e Fábio "Rivaldo Heffner" Mendes, garantiam pouco espaço para os cinzas. O Solares, mesmo sem seu astro-guia no céu, chegaram algumas vezes ao gol, sem sucesso, durante a etapa final, mas não tinha jeito, o jogo estava fadado ao fracasso (de gols). Com mais algumas belas defesas de AJ nos minutos finais, o placar de 0x0 liderou a prova de ponta a ponta e acabou vencendo o GP da Chuva. Apesar de tudo isso, o jogo foi animado por Diogo Madruga e Rafael Pata de Elefante, que protagonizaram uma briga de mentirinha na lateral do campo enquanto o jogo molhava, digo, rolava.
Vale lembrar que o RYU é eterno freguês do BAU.
ResponderExcluirAh, é bom lembrar também que o BAU jogou com dois desfalques (João e eu) e o RYU com apenas um. E enquanto o RYU tinha um reserva, o BAU não teve nenhuma oportunidade de descansar seus jogadores. Só pra evitar Longhos chororôs depois! hahahhaa
Abraços,
Diogo.
Lhongos choros e, talvez, uma madrugada de choros também.
ResponderExcluirAnônimo Cara Paulo Francis 2011
ResponderExcluirHAHAHAHA "MADRUGADA de choros"
ResponderExcluirconcordo com charles henrique: "Anônimo para Cara Paulo Francis 2011"
Esse anônimo é um porra! hahahaha
ResponderExcluirAbraços,
Diogo.
CHORA MAIS DIO!
ResponderExcluirvai tomar no cu, aaron
ResponderExcluirAnônimo só nos elogios.
ResponderExcluiro blog tá doido
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