Resenha - 1ª Rodada CPF 2012

RYU: enferrujado?

RYU 0 x 0 PCF - A Copa foi aberta com jogo sem grande brilho, pegado, arrastado. Os calouros estrearam no certame sem levar a costumeira "lição de humildade" dos veteranos, com placar que se manteve inabalado. Da parte dos noviços, apesar de mostrarem ter entendido o espírito da Copa, com torcida numerosa e time unido, o futebol deixou a desejar, com destaque para grandes defesas do goleiro Mike Taipa, candidato desde já ao prêmio Revelação 2012. Nada pode ser dito ainda; pode sair daí um grande time paulofranciano, ou apenas mais um coadjuvante de luxo. Pontos pela empolgação, desde tão cedo, contudo. Os cinzas estrearam com o que pode ser considerado um tropeço; tentaram, tentaram, mas esbarraram nas mãos do arqueiro em diversas oportunidades, uma delas perdida cara-a-cara por R9. O escrete cinzento precisa rever sua postura e repensar o esquema tático, pois, com mais um tropeço, pode escapar-lhe às mãos o inédito e tão sonhado título, no apagar das luzes cinzentas.

Entenderam, meninos?

"Terni, pô, relaxe, eu vou me comportar, confie"

RUN 2 x 1 DPC - O embate das fantas foi, sem dúvidas, o grande jogo da primeira rodada desta edição. O DPC mostra que tardar não é falhar, e realizou o que foi, provavelmente, a melhor atuação do time desde sua estreia, em 2010, muito por conta do grande reforço colombiano Juan Pablo Montoya Juaréz Garrido Corazón, o latin lover que veio para dar mais qualidade ao toque de bola dos roxinhos, e acabou por marcar o tento solitário da equipe. Vinicius destacou-se com belas defesas, e pode ser de vital importância para a campanha de seu time. Do lado laranja da força, a situação mostra-se oposta, apesar da vitória. Poucas vezes se viu o RUN em partida tão pouco enfática, mostrando, talvez, sentir a ausência do cérebro zagueiro de Wally Stark, o homem sem vesícula; levaram susto, começaram atrás no placar, mas bastaram duas ascensões impetuosas de Donida Sadia ao ataque, para que não tardassem o empate e a virada. Vale mencionar também a disputa psicológica xiliquenta paralela entra Resk e Nílton, que, após malcriação insistente do atacante, expulsou-o. Mas lembram 2010? Resk empurrou Nílton, ou não? Lembrança nada a ver, mas polemicazinha nos comentários sempre dá um plus à resenha da rodada. Go!

All Times Dream Team Superstar Soccer Gods

CPF 5 x 1 FDM - Por fim, o espetáculo por todos ansiado foi entregue pelo escrete mitológico paulofranciano. E como foi. Qual a diferença entre a emoção de ver um time formado por Pelé, Garrincha, Tostão, Zico, Ronaldo, Romário, Rivelino, Sócrates, Ademir da Guia e Taffarel e a de presenciar outro cuja escalação seja Nilton, Juvino, Anderson, Madruga, Luís Henrique, Salgado, Wagner,  Caio, Lucas e Luís Felipe? Apenas uma: só uma delas é possível, e foi sentida nesse sábado último, na Arena Francis, por todos os presentes. A seleção aposentada não tomou conhecimento dos rosinhas e meteu cinco gols, em apresentação plástica e empolgante. Wagner, sempre ele, mostra que não perdeu a majestade, e somou mais dois para sua conta de - quantos mesmo? - sucessos na competição. Lucas Cardim mostra que não se afrancesou, e fez o seu, de calcanhar. Juvino e Caio fecharam a festa, cada um com seu petardo de média distância. Nílton parece ter sentido os maus olhados vindos da arquibancada laranja: perdeu um pênalti e ainda levou um frango antológico pelas saias, em chute distante e despretensioso de Márlon Aluno. Ainda temos cinco sábados para o desfile das lendas, e não parece que os gols cessarão. Fica a expectativa para a estreia de Dudu Maia, na próxima semana. Quanto ao FDM, resta esperar o próximo sábado, para mostrar o quanto evoluiu o time, após o reforço carioca de PPP, e começar de vez sua temporada.