sexta-feira, 4 de maio de 2012

Da previsão do tempo ao Fantástico: a trajetória do charme

Calma, amigos, este não é mais um post meloso falando o quanto a CPF é isso ou aquilo.
Ou talvez seja mais um post meloso falando o quanto a CPF é isso ou aquilo, mas vocês vão ter que ler até o fim para descobrir.


É que, devido às últimas postagens, senti a obrigação de falar alguma coisa em nome das moçoilas dessa competição tão cheia de testosterona. Como Presidenta da Copa mais charmosa e pupurinada da Via Láctea, tenho a missão de passar um pouco do espírito e do brilho da Copa Patrícia Poeta para as próximas gerações de meninas histéricas.

Quando entrei em jornalismo, a CPP era apenas uma pelada disputada por toda e qualquer “nega” que tivesse a fim de um chuta-canela no último dia da competição. Lembro-me até que cheguei atrasada no primeiro jogo, contra o VTU, e passei apenas quatro minutos em campo. Mesmo assim, foi um dia lindo: as Chun-lis ganharam das VTUzetes com três gols do mito da CPP, Júlia Caldas.

Sim, porque a Patrícia Poeta também tem suas craques, respeitadas não só pelos seus cabelos sedosos, mas pelos seus dotes (?) futebolísticos (?). Para ser breve, cito aqui as que já deixaram os gramados, mas nunca os nossos corações (muito menos o imaginários dos garotos): Manu, Belinha, Raquel, Idalina...

Bom, em 2009, as meninas do RUN chegaram com tudo e abalaram a estrutura da CPP. Cheias de gás(es) e animação, trouxeram peças fundamentais para o crescimento da competição e que já viraram parte da história. As laranjetes dividem com as Chun-lis o título de bi-campeãs do campeonato.

Foi do ano de 2010 que eu, Júlia Presidenta Arraes, dei o primeiro golpe de estado da história da Copa e me proclamei presidente da Copa Patrícia Poeta. Neste ano, tivemos a participação do DPC, que nos honrou com um milhão de jogadoras. No ano seguinte, 2011, precisei viajar para fazer negócios (claramente em prol da CPP) no exterior e deixei a administração nas mãos de Thais Vida Loka Vidal.
Mas estava perto com o coração durante todo o tempo e fiquei feliz ao saber que ganhamos grandes e mitológicas rivais, as FDMinhas.

Quando a CPPcomeçou, a própria Patrícia Poeta ainda estava falando sobre pancadas de chuvas e dias ensolarados. E, assim como a jornalista gatinha, a Copa cresceu. Cresceu e virou mulher, não é Sandy? Quem chega agora não sabe qual é a sensação de ver cinco times femininos competindo nesta edição de 2012. Foram muitos motins feministas em prol da causa das pernas mais torneadas em linha reta do Brasil. Hoje, temos meninas produzindo vídeos, escrevendo posts. Temos jogos em todos os sábados da competição, temos palpites (postados ANTES dos palpites masculinos, vale salientar), temos resenhas, temos medalhas...

É, meninas, conquistamos pouco a pouco os gramados da Arena Paulo Francis e o coração dos nossos atletas metidos a machões. E o mérito é de cada uma de vocês. É de todas nós.
Se um dia já fomos apenas um apêndice da Copa Paulo Francis, eu nem me lembro mais. Provamos que mulher também entende (?) de bola e está sempre pronta para mostrar a boa forma física nos gramados.

Este ano me despeço da presidência e da Copa, mas faço questão de ver vocês lindas e maravilhosas tocando essa bagaceira para frente. Porque esse não é o melhor período do ano por acaso. As Copas, Paulo Francis e Patrícia Poeta, são tão queridas porque são feitas com amor. E cerveja.

Bom, queridas e queridos, é isso. The rest, as they say, is history...

Carinho, muito carinho
Júlia Presidenta Arraes
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