quinta-feira, 3 de maio de 2012

An Education

Bom, como eu tenho um cargo ali na aba Equipe, achei que deveria fazer um texto antes de começar a porra toda. Como um dos muitos que representam os veteranos, e como calouro entre os "aposentados" (nunca serão) da CPF, estou vivendo num meio termo entre participante e ex-participante da Copa.
Para minha surpresa, vou jogar mais uma vez, nesse ano apocalíptico, e toda a preparação que fiz para me desintoxicar de CPF e não ficar entrando em campo no meio dos jogos dos outros times foi pro saco. Sempre fui bastante dedicado à Copa, ainda que nos bastidores, ou só comentando muito (anônimo ou não) no blog. Mas como isso aqui não é Memória CPF, vou deixar meu eu cpfiano para outra ocasião e falar pelos veteranos.
Conheço a Copa há uns 7 anos, porque antes de entrar na faculdade já tinha ouvido falar que a putaria rolava solta no mundo de jornalismo por causa desse evento. E, realmente, me impressiona como essa porra ainda tá up and running. Na minha época, o curso de jornalismo trazia consigo a mácula dos insatisfeitos. 80% de cada turma era feita de gente que não queria fazer jornalismo, mas era o melhor que tinham conseguido. Desse percentual, uns 70% era de gente muito culta, bem relacionada e... super inteligente, digamos assim. Então um evento de futebol era... animalesco demais para esse grupo. E ainda assim já persistia há uns 4 anos...
Ver que durou mais 6 e promete seguir firme e forte só me leva a pensar em duas opções: ou é muito álcool ou é muito amor envolvido nessa merda. O que me fez optar pela segunda opção é a movimentação enebriada que se vê em todas as horas fora daquelas reservadas às festas da Copa. Apesar de eu saber que alguns que comentam no blog, no facebook ou participam dos jogos estão sempre bêbados, não é maioria, então só podem estar tomados de amor.
O amor segura essa Copa e, como sempre, fecunda, procria e reproduz frutos como o Maurício, calouro que conheço desde os tempos de basquete no CBV, e que, acreditem, é a cara da Copa, e tem potencial para futuro presidente. Tenho certeza que ele, cupido que é (como todos nós que amamos a Copa), vai frechá os corações desses calourinhos desaforados e mal amados, e daí vai surgir a nova leva de fãs da nossa Copa querida. Porque, assim como o samba, o frevo e qualquer outra dessas manifestações culturais que valem a pena, a CPF nunca morrerá, nem que seja numa mesa de bar com um bando de velho aposentado gordão, será lembrada, sim. Mundo afora, será lembrada. E eu afirmo isso com toda certeza, pois eu vou me certificar disso.
Calouros, sejam muito bem vindo e continuem com esse desaforo, pois é característica do nosso futebol e da nossa gente brasileira, e já nos levou pra muito longe, quando bem direcionado. Veteranos aposentados, será um prazer reencontrar com vocês, beber junto, jogar junto (ainda não sei bem a ordem), mas, em todos esses momentos, rir junto. Veteranos participantes, como sabem, estou sempre por aí, online, me intrometendo nas discussões das turmas e até me elegendo guru quando é necessário.
Beijo grande e, fiquem com Paulo.

Abraços,
Diogo Chernobyl Sem Perna Sem Nome Dio Madruga, eterno ponta-esquerdo-direito-veloz do BAU e Presidente do Conselho de Ex-Dirigentes.
Comentários
3 Comentários

3 comentários:

  1. poucas coisas me emocionam tanto quanto ver esse blog ativo, vibrando, transbordando de posts e de calor.
    que o espirito da copa se mantenha por muito anos! que gerações e gerações de jornalistas tenham o prazer de viver essa deliciosa emoção!

    ResponderExcluir
  2. certamente esse diogo estava alcoolizado
    nao entendi nada desse post
    mas viva a copa, veteranos e calouros
    e viva tambem os aposentados que comecaram a bagunca
    que pau eh esse? eh o palmito

    ResponderExcluir