CPI da Paulo Francis investiga desaparecimentos misteriosos

Por Paula Tejano Soares, repórter especial

Suspeitas indicam que os quatro jogadores da Copa Paulo Francis foram teletransportados para Praia de Tambaba, no último sábado 

Diante de informações de que estava sendo organizado um dossiê extra-oficial sobre acontecimentos suspeitos ocorridos no último sábado, a organização da Paulo Francis decidiu iniciar uma investigação e instaurar uma CPI para avaliar se houve, ou não, aliciamento de jogador adversário, por parte dos times RYU e DPC. A partida decisiva para saber quem iria estar na final contra as PCFianas contou com dois desfalques gravíssimos para ambos os lados: a artilheira Bilinha Caninha do DPC e a duas vezes campeã pelas Chun-lis, Júlia Caldas. 

As informações iniciais eram de que, coincidentemente, as duas não poderiam comparecer para honrar os respectivos times por motivos de força maior. Logo foi vazada a notícia de que as jogadoras estariam tomando uns bons drink com o porraloca das festas CPFianas Wilson passa-o-rodo e outro ausente dos gramados na noite do sábado, Igor Gomes, na praia de Tambaba. 

Dupla teria combinado, na última festa, viagem
psicodélica e misteriosa no Expresso 2222

Julia caldas tentou se justificar perante as Chun-lis, que não perdoam a companheira por ter praticamente enterrado as chances de chegarem a um tricampeonato. Ao depor perante a Comissão Julgadora, disse apenas que há semanas vem se preparando para essa partida e que não sabe como foi parar em Tambaba, muito menos como retornou de lá, só compreendia que estava fora de si na noite de sábado. Testemunhas dizem ter visto ligação em que as jogadoras do RYU tentavam contactar a atacante: “Foi uma ligação rápida. Ela disse que não sabia onde estava e que estava embriagada. Depois, ninguém mais conseguiu falar com ela. Vi gente chorando”, disse uma integrante da torcida do RUN mais chegada à equipe cinzenta. 

Enquanto o time do RYU tentava formar um time válido para entrar em campo, as jogadoras do DPC também não ficaram satisfeitas ao descobrir que ficariam apenas com 935 jogadoras disponíveis para jogar. “Estou roxa de raiva! O 936 é nosso número da sorte, precisamos da nossa artilheira. É um absurdo isso acontecer com MEU time” frizou uma das jogadoras, enquanto tentava relaxar fumando um charuto cubano. As meninas do DPC, obrigadas a comparecer em juízo, afirmaram que a atacante Julia Caldas nada mais é do que uma espiã infiltrada na turma do quinto período de jornalismo, tendo feito a cabeça dos novinhos para conseguir impedir que o time amargasse uma goleada. 

Durante depoimento perante a CPI, Bilinha enfureceu parte da comissão investigadora ao ficar calada durante as quase três horas de sessão, o que culminou na quebra de sigilo da comunidade Jornalismo UFPE 2010. Documentos mostram que houve um planejamento durante a semana para embebedar a atacante do RYU e levá-la para longe dos gramados, e as suspeitas são de que a artilheira do DPC ausentou-se do jogo em sacrifício e amor ao time. Outro a não agradar em seus depoimentos foi Wilson-passa-o-rodo, que subiu em cima da cadeira e gritou por duas horas “DPC minha porra!!!”.

Frase de Caninha exclui hipótese de aliciamento por parte do time do RYU

Muitos se perguntam o motivo das Chun-lis terem sido consideradas peças fundamentais para o DPC, visto que o time ainda precisa sair vitorioso de um jogo. Uma das teorias estudadas pela CPI é a de que, para o DPC, o próximo embate já está ganho. “O que avaliamos é que o time do DPC acredita que não vai ter problemas contra o PCF, que já está garantido na final e não jogará com garra essa semana. O último desafio era realmente contra o RYU". Ainda segundo a comissão investigadora, uma das mensagens coletadas na comunidade do quinto período dizia: "Esse chocolate está vencido. Vai ser uma barra para o PCF porque certamente nossa goleada será meio amarga".

As investigações continuarão ao decorrer da semana.