BAU 0 x 4 PDF

Era um jogo que prometia ser aguerrido, disputado do começo ao fim. Ambas as equipes disputavam diretamente a vantagem no caminho à grande final. O PDF vinha abalado por uma sequência de derrota para os calouros (!!!) e empate com o ETC, jogando com um a menos. O BAU, após derrota para o líder RUN, embalou duas vitórias, contra o RYU (jogando com um a mais) e contra o DPC, 4x1 e 4x0, respectivamente, e via crescentes suas chances para uma inédita final.

Era uma campanha sem precedentes, e os amarelos mostravam-se, mais do que nunca, otimistas. Contudo, após o jogo contra os roxos, uma série de infortúnios aplacou-se sobre a equipe cor de gema de ovo: Ronaldão sentiu lesão antiga no joelho, da qual acreditava estar curado, em jogada na área roxa; Diogo Madruga machucou, também, o joelho, ainda que de forma menos nobre - tentando alcançar os 360° graus de febre na pista de dança. Ambos seriam desfalques para o jogo contra os verdes. Por motivos pessoais, Fábio Mendes também o seria. A perspectiva tornava-se complicada, o PDF vinha mordido e, com a volta de Paulo PP e Chiquinho, era um time quase completo, com exceção do ainda contundido Cazuza.

O BAU veio então liderado pelo sempre seguro Nilton, no gol, Boneco de Olinda e Túlio segurando a zaga, Breno e Frank dando sangue para marcar os gols necessários. Contudo, ficava difícil manter o belo padrão que o BAU vem mostrando, sem três dos seus principais jogadores. E, dadas as circunstâncias, aconteceu o esperado... o PDF partiu pra cima e, já de cara, Anderson Princesa Sarah, retomando a velha forma, abriu o placar.

Não se pode, de forma alguma, dizer que faltou garra ao BAU, dentro ou fora de campo. Dio Madruga, debilitado e triste com a perspectiva de ser mero espectador, levantou-se e disse que entraria em campo, sendo em seguida impedido pela torcida. Dentro, tampouco; o time se segurava como podia, mas não conseguiu evitar o que seria o segundo gol dos verdes, um toque sutil de Chiquinho sobre Nilton. Chico, aliás, que desde que teve de assumir responsabilidades maiores no time titular, vem se mostrando peça fundamental da equipe.

Perdendo, mas não derrotado, o BAU tentava a reação. Breno se desdobrava no ataque, Frank fazia de tudo para ajudá-lo, com suas chuteiras personalizadas (batizadas, nos bastidores, de "Luvas de Pé"). Veio de Túlio Sem-Braço, inclusive, o lance mais bonito da partida, quando aplicou um chapéu indefectível sobre jogador verde e arrematou, para defesa de Gustavo, escolhido o goleiro da rodada.

O dia teria outro protagonista, Paulo PP; ele, que vem enfrentando sanções disciplinares por parte de seus colegas, devido a faltas e descuidos, respondeu em campo, marcando os dois últimos gols e fechando o placar em 4x0 para o PDF.Com o resultado, os verdes alcançaram a vice-liderança, dependendo apenas de si para chegarem a final. O BAU caiu para terceiro, empatado em pontos com o RYU, e precisa ganhar o jogo contra o ETC e torcer por uma derrota do PDF e que o RYU não retire a diferença de saldo.